Observação da fauna silvestre em Lamar Valley (EUA) Foto do NPS/Diane Renkin/Fotos Públicas
“Nós temos três Supremos.
Infelizmente. O vocábulo Supremo dá a ideia de órgão único, mas, pela
necessidade de dinamizar os trabalhos, o Supremo está dividido. E a divergência
intestina é péssima. Entre a primeira e a segunda turma. Entre a segunda e o
pleno. É o que causa maior descrédito.” Ministro do STF, Marco Aurélio Mello.
ELEITORADO BRASILEIRO NO EXTERIOR
AUMENTA 41%
Mais
de 500 mil brasileiros que moram no exterior estão aptos a votar nas eleições
gerais de outubro. O número é semelhante ao eleitorado de São José dos Campos,
cidade do interior de São Paulo. Comparado a eleição de 2014 quando eram 354
mil eleitores fora do Brasil, o crescimento é de 41%. Juliana Bandeira, chefe
do cartório da zona eleitoral do exterior no Tribunal Regional do Distrito
Federal responsável por registrar os brasileiros residentes no exterior, disse
que apenas este ano foram processados 77 mil solicitações de alistamento ou
transferência eleitoral por meio do Sistema Net no exterior. (UOL)
INCERTEZAS ADIAM CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS
A
indefinição das candidaturas à Presidência da República e a dificuldade dos
pré-candidatos em atrair partidos para as suas coligações vão retardar as
convenções partidárias deste ano. A menos de 20 dias do prazo legal para
definir oficialmente os candidatos, a maior parte dos dirigentes ainda não tem
data marcada para os encontros e falam em realizá-las no limite, às vésperas do
início da campanha. O período determinado pela Justiça Eleitoral vai de 20 de
julho a 5 de agosto. A data final para o registro das candidaturas é 15 de
agosto e, no dia seguinte, começa a campanha eleitoral. Dos partidos que
pretendem lançar candidato próprio, o PT adiou a convenção que pretendia
realizar no dia 28 para lançar a candidatura do ex-presidente Lula, mesmo com
ele preso em Curitiba. Agora, o mais provável é que a convenção aconteça em 5
de agosto, ainda sem a presença de Lula. O PSDB também deverá realizar a sua
convenção nos primeiros dias de agosto, quase no limite da lei. Alckmin ainda
não conseguiu fechar as coligações que deseja. Cortejado por Ciro Gomes (PDT) e
por Geraldo Alckmin (PSDB), o DEM também deve realizar seu encontro no limite
da lei, ainda que não tenha o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) como
candidato. (UOL)
POR UM FIO
O
advogado e ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence, disse à amigos que, por ele,
já tinha deixado a defesa do ex-presidente Lula. O charme e a simpatia de Lula
é que pode fazer com que o ex-ministro continue na defesa do ex-presidente.
Sabendo da discordância de seus advogados, Luiz Inácio Lula da Silva pediu que
Sepúlveda o visite em Curitiba. É possível que o advogado vá a capital do Paraná
na sexta-feira (6) ou na próxima semana. Sepúlveda Pertence não gostou da
postura de Zanin, um dos advogados de defesa do ex-presidente, que se mostrou
contrário ao pedido de prisão domiciliar para Lula. Pertence que tem escritório
em Brasília fez uma série de visitas aos ministros do Supremo Tribunal Federal
(STF) pedindo que, se não dessem liberdade total ao ex-presidente, ao menos lhe
concedesse a prisão domiciliar. Esta solicitação, de acordo com os advogados
paulistas da defesa de Lula, contraria toda a postura adotada na defesa do
ex-presidente na Operação Lava Jato. A defesa, frente ao juiz Sérgio Moro,
trabalha com a posição de que Lula é inocente e, no momento em que aceita a
prisão domiciliar estaria aceitando a culpa (UOL)
LULA INDICA COORDENAÇÃO DE SUA CAMPANHA
Preso
em Curitiba desde o dia 7 de abril, o ex-presidente Lula indicou os cinco nomes
que vão coordenar sua campanha para voltar a ser presidente do Brasil. Os nomes
foram conhecidos nesta terça-feira através da presidente nacional do partido,
senadora Gleisi Hoffmann. Integram a comissão José Sérgio Gabrielli,
ex-presidente da Petrobrás, como o coordenador geral executivo. Ele terá a
companhia do ex-ministro Ricardo Berzoini que será o coordenador de finanças.
Os ex-ministros Luiz Dulci e Gilberto Carvalho e o presidente do Instituto
Lula, Paulo Okamoto, completam a equipe. Na reunião da executiva nacional
Gleisi leu carta do ex-presidente em que ele afirma “não ter razões para
acreditar na Justiça” e que será candidato em outubro. Na mesma carta Lula
disse que “é dramática e cruel a dúvida entre continuar acreditando que possa
haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa”. O PT deve registrar a
candidatura de Lula no dia 15 de agosto, data limite para o registro no
Tribunal Superior Eleitoral (STJ), apesar de o ex-presidente estar incluído na
Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado em segunda instância. (UOL)
DEM DIVIDIDO NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO
A
disputa de presidenciáveis pelo apoio nas eleições de outubro deixou o DEM
dividido entre o bloco que quer ir com Geraldo Alckmin (PSDB) e aqueles que
querem apoiar Ciro Gomes (PDT). De um lado está a bancada de 43 deputados
federais que apoiam o ex-governador de São Paulo, do outro os dirigentes do
partido e lideranças do Nordeste que apoiam Ciro Gomes, ex-governador do Ceará.
Segundo o jornal Estado de São Paulo, a corrente pró Ciro tem maioria. ACM
Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do partido tem preferência por
Ciro Gomes. ACM está em Brasília desde terça-feira para articular o consenso no
partido. Outros partidos que, a princípio, acompanhariam o DEM se o candidato
fosse Rodrigo Maia – Solidariedade, PP e PRB – estão mais próximos de Alckmin.
Esta noite, na casa de Marcus Pereira, presidente do PRB, as lideranças dos três
partidos vão jantar com o ex-governador de São Paulo. (Estado de S. Paulo)
MDB USA FUNDO ELEITORAL APENAS PARA
DEPUTADOS FEDERAIS, SENADORES E DIRETÓRIOS ESTADUAIS
O
MDB decidiu deixar Henrique Meirelles, candidato à presidência da república, e
14 pré-candidatos aos governos estaduais sem os recursos do Fundo Eleitoral. A
executiva nacional do partido vai repassar R$ 243 milhões – parcela a que tem
direito do Fundo Especial de Financiamento de Campanha(FEFC), apenas para
deputados federais (R$ 1,5 milhão cada) e R$ 2 milhões para cada senador em
busca de reeleição e aos diretórios estaduais, além dos 30% as candidatas
mulheres, obrigação legal. Serão
distribuídos R$ 54 milhões aos diretórios estaduais e os candidatos aos
governos terão que solicitar verbas para a campanha junto aos diretórios. Houve
protestos dos dirigentes estaduais em que o MDB vai disputar o governo. O
presidente nacional do partido, senador Romero Jucá, disse que não há verba do
Fundo Eleitoral para as campanhas dos governadores. Na verdade, os partidos
estão concentrando seus recursos para eleger o maior número possível de
deputados federais por causa da Cláusula de Barreira que destina recursos do
Fundo Partidário, a partir de 2019, de acordo com o tamanho das bancadas.
(UOL).
REUNIÕES DE TEMER COM FHC E DORIA CAUSAM
IRRITAÇÃO NA CAMPANHA DE ALCKMIN
Os
sucessivos encontros do presidente Michel Temer com Fernando Henrique Cardoso e
o ex-prefeito João Doria estão irritando integrantes do núcleo da pré-campanha
de Geraldo Alckmin (PSDB). A avaliação do grupo é que qualquer aproximação do
presidente Temer com o PSDB será ruim para o pré-candidato do PSDB por causa da
alta taxa de rejeição do governo Temer que chegou aos 79%. Diante disso o
núcleo duro da pré-campanha do ex-governador de São Paulo fez um discurso forte
contra a aproximação com o atual presidente. Nem as negociações em torno de um
nome único, representando o chamado “centrão” convence os aliados de Alckmin a
uma aproximação com Temer. Por isso, segundo Gerson Camarotti, o PSDB passou a
articular aliança com o DEM. (G1)
BOLSONARO PEDE APOIO DE NOMES DE PESO DO
PIB NACIONAL
Em
encontro realizado nesta terça-feira (3) em São Paulo, o presidenciável Jair
Bolsonaro pediu apoio dos principais nomes do PIB brasileiro à sua campanha
para presidente da república. O evento foi promovido pelo empresário Abílio
Diniz. Bolsonaro falou por uma hora e meia tentando se mostrar como o candidato
comprometido com o ideário liberal. Após o encontro, alguns empresários
mostraram reservas com as propostas de Bolsonaro consideradas pouco
consistentes para uma agenda econômica. Jair Bolsonaro (PHS), lidera as
pesquisas de opinião sem a participação do ex-presidente Lula. (Estadão)
Tu não vale
Nas
eleições de 2002, o candidato do PPB, hoje Progressistas, ao governador do
Estado era Celso Bernadi. E ao Senado, Hugo Mardini, que costumava fazer
discursos inflamados. Ao longo da campanha, a candidatura progressista foi
perdendo fôlego. Já aparecia nas pesquisas em terceiro lugar, quando realizaram
o comício em Tapera. Prefeito da cidade, o progressista Irineu Orth, do PPB, lotou
o ginásio com capacidade para mais de duas mil pessoas. O candidato ao Senado
sempre falava antes do candidato ao Piratini. Mardini, querendo levantar a
moral de Bernardi, começou dizendo que “as pesquisas não são confiáveis”.
Explicou:
-
Sabem por que não são confiáveis? Porque não conhecemos uma pessoa que tenha
sido entrevistada. Por exemplo, alguém aqui, em meio a esse ginásio lotado, já
respondeu a uma pesquisa?
Em
meio ao silêncio geral, um dos gambás do grupo postado bem em frente ao
palanque, saboreando cachaça colocada em garrafas pets, levantou a mão. Mardini
reagiu rapidamente:
- Tu
não vale, tu não vale.
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