quarta-feira, 4 de julho de 2018







Observação da fauna silvestre em Lamar Valley (EUA)  Foto do NPS/Diane Renkin/Fotos Públicas







“Nós temos três Supremos. Infelizmente. O vocábulo Supremo dá a ideia de órgão único, mas, pela necessidade de dinamizar os trabalhos, o Supremo está dividido. E a divergência intestina é péssima. Entre a primeira e a segunda turma. Entre a segunda e o pleno. É o que causa maior descrédito.” Ministro do STF, Marco Aurélio Mello.








ELEITORADO BRASILEIRO NO EXTERIOR AUMENTA 41%

Mais de 500 mil brasileiros que moram no exterior estão aptos a votar nas eleições gerais de outubro. O número é semelhante ao eleitorado de São José dos Campos, cidade do interior de São Paulo. Comparado a eleição de 2014 quando eram 354 mil eleitores fora do Brasil, o crescimento é de 41%. Juliana Bandeira, chefe do cartório da zona eleitoral do exterior no Tribunal Regional do Distrito Federal responsável por registrar os brasileiros residentes no exterior, disse que apenas este ano foram processados 77 mil solicitações de alistamento ou transferência eleitoral por meio do Sistema Net no exterior. (UOL) 

INCERTEZAS ADIAM CONVENÇÕES PARTIDÁRIAS

A indefinição das candidaturas à Presidência da República e a dificuldade dos pré-candidatos em atrair partidos para as suas coligações vão retardar as convenções partidárias deste ano. A menos de 20 dias do prazo legal para definir oficialmente os candidatos, a maior parte dos dirigentes ainda não tem data marcada para os encontros e falam em realizá-las no limite, às vésperas do início da campanha. O período determinado pela Justiça Eleitoral vai de 20 de julho a 5 de agosto. A data final para o registro das candidaturas é 15 de agosto e, no dia seguinte, começa a campanha eleitoral. Dos partidos que pretendem lançar candidato próprio, o PT adiou a convenção que pretendia realizar no dia 28 para lançar a candidatura do ex-presidente Lula, mesmo com ele preso em Curitiba. Agora, o mais provável é que a convenção aconteça em 5 de agosto, ainda sem a presença de Lula. O PSDB também deverá realizar a sua convenção nos primeiros dias de agosto, quase no limite da lei. Alckmin ainda não conseguiu fechar as coligações que deseja. Cortejado por Ciro Gomes (PDT) e por Geraldo Alckmin (PSDB), o DEM também deve realizar seu encontro no limite da lei, ainda que não tenha o deputado federal Rodrigo Maia (DEM-RJ) como candidato. (UOL) 

POR UM FIO

O advogado e ex-ministro do STF, Sepúlveda Pertence, disse à amigos que, por ele, já tinha deixado a defesa do ex-presidente Lula. O charme e a simpatia de Lula é que pode fazer com que o ex-ministro continue na defesa do ex-presidente. Sabendo da discordância de seus advogados, Luiz Inácio Lula da Silva pediu que Sepúlveda o visite em Curitiba. É possível que o advogado vá a capital do Paraná na sexta-feira (6) ou na próxima semana. Sepúlveda Pertence não gostou da postura de Zanin, um dos advogados de defesa do ex-presidente, que se mostrou contrário ao pedido de prisão domiciliar para Lula. Pertence que tem escritório em Brasília fez uma série de visitas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo que, se não dessem liberdade total ao ex-presidente, ao menos lhe concedesse a prisão domiciliar. Esta solicitação, de acordo com os advogados paulistas da defesa de Lula, contraria toda a postura adotada na defesa do ex-presidente na Operação Lava Jato. A defesa, frente ao juiz Sérgio Moro, trabalha com a posição de que Lula é inocente e, no momento em que aceita a prisão domiciliar estaria aceitando a culpa (UOL)

LULA INDICA COORDENAÇÃO DE SUA CAMPANHA

Preso em Curitiba desde o dia 7 de abril, o ex-presidente Lula indicou os cinco nomes que vão coordenar sua campanha para voltar a ser presidente do Brasil. Os nomes foram conhecidos nesta terça-feira através da presidente nacional do partido, senadora Gleisi Hoffmann. Integram a comissão José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás, como o coordenador geral executivo. Ele terá a companhia do ex-ministro Ricardo Berzoini que será o coordenador de finanças. Os ex-ministros Luiz Dulci e Gilberto Carvalho e o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, completam a equipe. Na reunião da executiva nacional Gleisi leu carta do ex-presidente em que ele afirma “não ter razões para acreditar na Justiça” e que será candidato em outubro. Na mesma carta Lula disse que “é dramática e cruel a dúvida entre continuar acreditando que possa haver Justiça e a recusa de participar de uma farsa”. O PT deve registrar a candidatura de Lula no dia 15 de agosto, data limite para o registro no Tribunal Superior Eleitoral (STJ), apesar de o ex-presidente estar incluído na Lei da Ficha Limpa por ter sido condenado em segunda instância. (UOL)

DEM DIVIDIDO NAS ELEIÇÕES DE OUTUBRO

A disputa de presidenciáveis pelo apoio nas eleições de outubro deixou o DEM dividido entre o bloco que quer ir com Geraldo Alckmin (PSDB) e aqueles que querem apoiar Ciro Gomes (PDT). De um lado está a bancada de 43 deputados federais que apoiam o ex-governador de São Paulo, do outro os dirigentes do partido e lideranças do Nordeste que apoiam Ciro Gomes, ex-governador do Ceará. Segundo o jornal Estado de São Paulo, a corrente pró Ciro tem maioria. ACM Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do partido tem preferência por Ciro Gomes. ACM está em Brasília desde terça-feira para articular o consenso no partido. Outros partidos que, a princípio, acompanhariam o DEM se o candidato fosse Rodrigo Maia – Solidariedade, PP e PRB – estão mais próximos de Alckmin. Esta noite, na casa de Marcus Pereira, presidente do PRB, as lideranças dos três partidos vão jantar com o ex-governador de São Paulo. (Estado de S. Paulo) 

MDB USA FUNDO ELEITORAL APENAS PARA DEPUTADOS FEDERAIS, SENADORES E DIRETÓRIOS ESTADUAIS

O MDB decidiu deixar Henrique Meirelles, candidato à presidência da república, e 14 pré-candidatos aos governos estaduais sem os recursos do Fundo Eleitoral. A executiva nacional do partido vai repassar R$ 243 milhões – parcela a que tem direito do Fundo Especial de Financiamento de Campanha(FEFC), apenas para deputados federais (R$ 1,5 milhão cada) e R$ 2 milhões para cada senador em busca de reeleição e aos diretórios estaduais, além dos 30% as candidatas mulheres, obrigação legal.  Serão distribuídos R$ 54 milhões aos diretórios estaduais e os candidatos aos governos terão que solicitar verbas para a campanha junto aos diretórios. Houve protestos dos dirigentes estaduais em que o MDB vai disputar o governo. O presidente nacional do partido, senador Romero Jucá, disse que não há verba do Fundo Eleitoral para as campanhas dos governadores. Na verdade, os partidos estão concentrando seus recursos para eleger o maior número possível de deputados federais por causa da Cláusula de Barreira que destina recursos do Fundo Partidário, a partir de 2019, de acordo com o tamanho das bancadas. (UOL). 

REUNIÕES DE TEMER COM FHC E DORIA CAUSAM IRRITAÇÃO NA CAMPANHA DE ALCKMIN

Os sucessivos encontros do presidente Michel Temer com Fernando Henrique Cardoso e o ex-prefeito João Doria estão irritando integrantes do núcleo da pré-campanha de Geraldo Alckmin (PSDB). A avaliação do grupo é que qualquer aproximação do presidente Temer com o PSDB será ruim para o pré-candidato do PSDB por causa da alta taxa de rejeição do governo Temer que chegou aos 79%. Diante disso o núcleo duro da pré-campanha do ex-governador de São Paulo fez um discurso forte contra a aproximação com o atual presidente. Nem as negociações em torno de um nome único, representando o chamado “centrão” convence os aliados de Alckmin a uma aproximação com Temer. Por isso, segundo Gerson Camarotti, o PSDB passou a articular aliança com o DEM. (G1)
 
BOLSONARO PEDE APOIO DE NOMES DE PESO DO PIB NACIONAL


Em encontro realizado nesta terça-feira (3) em São Paulo, o presidenciável Jair Bolsonaro pediu apoio dos principais nomes do PIB brasileiro à sua campanha para presidente da república. O evento foi promovido pelo empresário Abílio Diniz. Bolsonaro falou por uma hora e meia tentando se mostrar como o candidato comprometido com o ideário liberal. Após o encontro, alguns empresários mostraram reservas com as propostas de Bolsonaro consideradas pouco consistentes para uma agenda econômica. Jair Bolsonaro (PHS), lidera as pesquisas de opinião sem a participação do ex-presidente Lula. (Estadão)









Tu não vale




Nas eleições de 2002, o candidato do PPB, hoje Progressistas, ao governador do Estado era Celso Bernadi. E ao Senado, Hugo Mardini, que costumava fazer discursos inflamados. Ao longo da campanha, a candidatura progressista foi perdendo fôlego. Já aparecia nas pesquisas em terceiro lugar, quando realizaram o comício em Tapera. Prefeito da cidade, o progressista Irineu Orth, do PPB, lotou o ginásio com capacidade para mais de duas mil pessoas. O candidato ao Senado sempre falava antes do candidato ao Piratini. Mardini, querendo levantar a moral de Bernardi, começou dizendo que “as pesquisas não são confiáveis”. Explicou:

- Sabem por que não são confiáveis? Porque não conhecemos uma pessoa que tenha sido entrevistada. Por exemplo, alguém aqui, em meio a esse ginásio lotado, já respondeu a uma pesquisa?

Em meio ao silêncio geral, um dos gambás do grupo postado bem em frente ao palanque, saboreando cachaça colocada em garrafas pets, levantou a mão. Mardini reagiu rapidamente:


- Tu não vale, tu não vale.

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