sexta-feira, 27 de julho de 2018





Com o apoio do Centrão mas sem vice. Foto: Twitter PSDB







"A arca de Noé da velha política tenta reeditar a tragédia que acabamos de atravessar". Ciro Gomes (PDT) sobre o apoio do Centrão à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB).






Rio Grande do Sul

PDT OFICILIZA JAIRO JORGE CANDIDATO AO PALÁCIO PIRATINI

A convenção estadual do PDT realizada ontem, com o auditório Dante Barone lotado, na assembleia legislativa, confirmou Jairo Jorge como candidato ao Palácio Piratini. Ao ser oficializado, Jairo Jorge prometeu unir o setor produtivo e os trabalhadores em torno de um novo projeto de desenvolvimento.” O Rio Grande do Sul é um estado rico. O que falta ao Estado é um governo que não fique acomodado. Que tenha ousadia e coragem para investir em ideias que transformem esta riqueza em desenvolvimento. O povo gaúcho não quer saber de discurso bonito. Quer ver a prática, que é o caminho da verdade” afirmou o candidato do PDT. Jairo Jorge emocionou os partidários ao dizer que pretende realizar a segunda revolução educacional no Estado, seguindo o exemplo de Leonel Brizola. “No meu governo não vou fechar escolas, não vai ter salários a conta-gotas. Quero governar com a inteligência dos servidores ao meu lado”, fazendo referência ao atraso do pagamento de salários do atual governo. Criticou MDB e PSDB ao dizer que a primeira coisa que fazem quando assumem o poder é aumentar salários e prometeu também fazer redução da carga tributária e desburocratização radical. Com a presença do candidato do PDT à presidência à república, Ciro Gomes, a sigla homologou alianças com o PV, Podemos, Avante, PPL, Solidariedade e PMB (Correio do Povo)

EDUARDO LEITE TIRA A REDE DE SARTORI E CHEGA A SEIS PARTIDOS NA COLIGAÇÃO

Em uma decisão surpreendente a REDE fechou coligação com o PSDB de Eduardo Leite quando estava praticamente aliada ao MDB, do governador José Ivo Sartori. Com mais esta adesão, a candidatura do ex-prefeito de Pelotas tem agora seis partidos coligados. Oficialmente, o motivo para o partido mudar de candidato ao Palácio Piratini, pesou a promessa de Leite de reativar a Secretaria do Esporte e dar atenção especial ao meio ambiente. A rede avaliou que, com Eduardo Leite, tem mais chances de reeleger João Derly deputado federal e de conquistar uma cadeira na assembleia legislativa. A sigla vai coligar com PSDB, PPS e PHS para deputado estadual e com PTB, PRB e PSDB para deputado federal. O acordo abre caminho para que o ex-deputado Jorge Uequed ser candidato ao Senado que, na aliança com o MDB não seria possível (Gaúcha ZH- Rosane de Oliveira)

ANA AMÉLIA NÃO SERÁ VICE DE ALCKMIN


Depois que o empresário mineiro Josué Alencar (PR) confirmou que não será vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), o nome da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) voltou a ser comentado para compor a chapa com o ex-governador de São Paulo. No entanto, a senadora gaúcha disse que não será vice de Alckmin e confirmou que é candidata à reeleição ao Senado. E o presidente nacional do PRB, Marcos Pereira, afirmou que os partidos que compõem o “centrão” ainda não definiram um nome para ser o vice de Geraldo Alckmin (Jornal do Comércio)

Brasil

EDUARDO PAES SERÁ CANDIDATO AO GOVERNO DO RIO DE JANEIRO

O ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), finalmente confirmou que será candidato ao governo do Rio de Janeiro. Ex-prefeito no período da realização dos Jogos Olímpicos (2016), Paes trocou o MDB pelo DEM quando o ex-governador Sérgio Cabral, seu aliado, foi preso na Operação Lava Jato. O ex-prefeito disse que o vice de sua chapa ainda não foi escolhido e que esta escolha será feita por Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal e principal líder do partido no estado do Rio de Janeiro. Paes também disse que não irá apoiar nenhum candidato à presidência da república porque deverá fechar alianças com diversos partidos, cada um com seus respectivos candidatos. Sobre um possível apoio do MDB, Paes disse que não se sente constrangido porque o “meu CPF é único”. (Estadão) 

JUSTIÇA ELEITORAL PRECISA DAR UMA RESPOSTA SOBRE LULA, DIZ PRESIDENTE DO TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (STE), ministro Luiz Fux, disse que o tribunal, órgão máximo da Justiça Eleitoral, “precisa dar uma resposta sobre a situação eleitoral do ex-presidente Lula (PT). Segundo Fux esta decisão é importante para definir o cenário eleitoral de outubro. O mandato do ministro Fux termina no dia 14 de agosto e será substituído pela ministra Rosa Weber. O ministro disse que o Tribunal será rápido enquanto ele for o presidente e “tenho certeza que também será célere com a ministra Rosa Weber na presidência”. As declarações do ministro foram dadas durante cerimônia realizada no TSE em que o Tribunal de Conta da União (TCU) entregou uma lista de gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas, o que poderá impedi-los de concorrer em outubro, segundo a Lei da Ficha Limpa. O ministro Fux disse também que o tribunal será “inflexível com políticos considerados fichas sujas”. (UOL)

CENTRÃO PODE RIFAR ACORDO PARA RECONDUÇÃO DE MAIA

A indefinição do “centrão” em escolher um nome para compor, como vice, na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da república, pode rifar o acordo para reeleger Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara Federal para 2019/2020. Líderes do PP, DEM, PR, SD e PRB admitem que, a prioridade agora, é eleger Alckmin, e não garantir a vaga de Maia. Para isto, aceitam até abrir mão da reeleição de Rodrigo Maia presidente da Câmara Federal para que o DEM indique um vice para Alckmin. A possibilidade do partido ocupar a presidência da Câmara e a vice presidência é inaceitável pelo blocão. Eles projetam eleger 230 deputados federais para a próxima legislatura. O que dará ao bloco chances reais de eleger um deles presidente da Câmara Federal. (São necessários 257 votos). (Estadão)

CANDIDATURA DE FILHO DE EDUARDO CAMPOS PROVOCA ATRITO EM PERNAMBUCO


A candidatura a deputado federal de João Campos (PSB), 24 anos, filho de Eduardo Campos e bisneto de Miguel Arraes, tem provocado desconfortos e insatisfações veladas entre políticos do PSB e de outros partidos aliados que tentam a reeleição de Paulo Câmera (PSB). De acordo com descontentes, o apoio do governador Câmara e do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, para que João tenha uma votação expressiva em sua estreia na política desorganizam as bases eleitorais no Estado. Nos bastidores, os insatisfeitos classificam a estratégia de campanha de “rolo compressor”. O PSB acredita que não adianta apenas eleger João Campos, ele precisa ser o mais votado pela carga simbólica que carrega (Folha de S.Paulo)  







Propostas de Abgail: sobretaxar as grandes heranças e combater a sonegação

Abgail Pereira, pré-candidata ao Piratini pelo PCdoB. Foto: Divulgação


Nascida em Caxias do Sul, em 30 de julho de 1960, Abgail Pereira é a única mulher entre os 10 candidatos e pré-candidatos ao Palácio Piratini. Pela primeira vez o PCdoB concorre ao governo do Estado. O nome da pedagoga, com especialização em Psicopedagogia pela Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro, foi anunciado no início de dezembro de 2017. Biga, como é conhecida no meio sindical e entre os amigos, começou sua trajetória política em 1981, quando ainda era estudante. De 1979 a 1985 foi filiada ao PDT, passando, então, para o PCdoB. Participou da fundação da União das Mulheres Caxienses (UMCA) e da União Brasileira de Mulheres (UBM). Foi presidente, por três mandatos, do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares e em Turismo e Hospitalidade de Caxias do Sul (Sintrahtur), vice-presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs) e diretora executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Em 2010 concorreu ao Senado. No governo Tarso Genro (2011-2014) assumiu a secretaria estadual de Turismo. E em 2014 foi candidata a vice-governadora do Estado, na chapa encabeçada do petista, que buscava a reeleição.

Abgail diz que quer ser candidata porque não concorda “com o que hoje está sendo implementado no nosso Estado e porque represento o novo dentro da política e todos podem confiar em mim”. A candidata comunista tem, entre seus planos para superar a crise pela qual passa o Estado “combater a sonegação, sobretaxar as grandes heranças”. Ela afirma que “Os ricos precisam pagar a conta”.


– Por que os gaúchos devem votar na senhora e não em seus adversários?

– Hoje, das oito pré-candidaturas, sou a única mulher. São 10 candidatos, nove são homens. Penso que nós, mulheres, temos que estar mais na política. Por isso, também, acredito que os gaúchos devam votar em mim: pra mudar esse cenário político. Além disso, quando fui secretária do Turismo ampliei o orçamento da pasta de R$ 15,7 milhões para R$ 40,8 milhões. Então, esse momento de crise financeira do Estado é um desafio, mas eu sei como mudar essa situação.

 – O que a senhora fará para conquistar o voto dos eleitores desiludidos com a política e os políticos que, segundo as pesquisas eleitorais, chegam a 30%?

 – Falarei para cada um dos eleitores votar em mim, que sou o novo na política e que quero ser governadora porque tive a oportunidade de conhecer o nosso estado quando fui candidata ao Senado e logrei mais de 1,5 milhão de votos. Quando fui secretária do Turismo tive a possibilidade de viajar pelo mundo, mas priorizei viajar pelo Rio Grande do Sul. Conheci as necessidades e tudo que o estado tem para oferecer. Esse acúmulo todo me credenciou para que hoje eu colocasse meu nome à disposição para ser candidata ao governo. Quero ser candidata porque não concordo com o que hoje está sendo implementado no nosso Estado e porque represento o novo dentro da política e todos podem confiar em mim.

– A crise de finanças do Estado tem solução? Qual?

– Tem solução, sim! Quero um encontro de contas. A Lei Kandir só nos prejudicou. A União nos deve cerca de R$ 50 bilhões, ou seja, teríamos praticamente zerado a nossa dívida. Quero combater a sonegação, sobretaxar as grandes heranças. Os ricos precisam pagar a conta. E precisamos debater as isenções fiscais. Não sou contra, mas precisamos saber os critérios. Empresa que sonega não vai ter isenção fiscal.

– Se eleita, qual será o seu primeiro ato, após a posse em 1º de janeiro de 2019?

– Há muito que se fazer no Estado. Difícil pensar em uma única medida inicial, mas acredito que criar e ampliar as políticas públicas voltadas às mulheres e aos mais necessitados é um caminho, por ser uma filosofia não só política para mim, mas de vida. Precisamos valorizar os trabalhadores e acabar com o parcelamento de salário imposto por Sartori e Marchezan. Nós trabalharemos pela defesa das empresas públicas, das(os) servidoras(es) públicas(os) e de trabalhadoras e trabalhadores.

Próxima entrevista: será a do candidato do PDT, Jairo Jorge, na segunda-feira, dia 30.

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