Com o apoio do Centrão mas sem vice. Foto: Twitter PSDB
"A arca de Noé da velha política tenta reeditar a tragédia que acabamos de atravessar". Ciro Gomes (PDT) sobre o apoio do Centrão à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB).
Rio Grande do Sul
PDT OFICILIZA JAIRO JORGE CANDIDATO AO
PALÁCIO PIRATINI
A
convenção estadual do PDT realizada ontem, com o auditório Dante Barone lotado,
na assembleia legislativa, confirmou Jairo Jorge como candidato ao Palácio
Piratini. Ao ser oficializado, Jairo Jorge prometeu unir o setor produtivo e os
trabalhadores em torno de um novo projeto de desenvolvimento.” O Rio Grande do
Sul é um estado rico. O que falta ao Estado é um governo que não fique
acomodado. Que tenha ousadia e coragem para investir em ideias que transformem
esta riqueza em desenvolvimento. O povo gaúcho não quer saber de discurso
bonito. Quer ver a prática, que é o caminho da verdade” afirmou o candidato do
PDT. Jairo Jorge emocionou os partidários ao dizer que pretende realizar a
segunda revolução educacional no Estado, seguindo o exemplo de Leonel Brizola.
“No meu governo não vou fechar escolas, não vai ter salários a conta-gotas.
Quero governar com a inteligência dos servidores ao meu lado”, fazendo
referência ao atraso do pagamento de salários do atual governo. Criticou MDB e
PSDB ao dizer que a primeira coisa que fazem quando assumem o poder é aumentar
salários e prometeu também fazer redução da carga tributária e
desburocratização radical. Com a presença do candidato do PDT à presidência à
república, Ciro Gomes, a sigla homologou alianças com o PV, Podemos, Avante,
PPL, Solidariedade e PMB (Correio do Povo)
EDUARDO LEITE TIRA A REDE DE SARTORI E
CHEGA A SEIS PARTIDOS NA COLIGAÇÃO
Em
uma decisão surpreendente a REDE fechou coligação com o PSDB de Eduardo Leite
quando estava praticamente aliada ao MDB, do governador José Ivo Sartori. Com
mais esta adesão, a candidatura do ex-prefeito de Pelotas tem agora seis
partidos coligados. Oficialmente, o motivo para o partido mudar de candidato ao
Palácio Piratini, pesou a promessa de Leite de reativar a Secretaria do Esporte
e dar atenção especial ao meio ambiente. A rede avaliou que, com Eduardo Leite,
tem mais chances de reeleger João Derly deputado federal e de conquistar uma
cadeira na assembleia legislativa. A sigla vai coligar com PSDB, PPS e PHS para
deputado estadual e com PTB, PRB e PSDB para deputado federal. O acordo abre
caminho para que o ex-deputado Jorge Uequed ser candidato ao Senado que, na
aliança com o MDB não seria possível (Gaúcha ZH- Rosane de Oliveira)
ANA AMÉLIA NÃO SERÁ VICE DE ALCKMIN
Depois
que o empresário mineiro Josué Alencar (PR) confirmou que não será vice na
chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), o nome da senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS)
voltou a ser comentado para compor a chapa com o ex-governador de São Paulo. No
entanto, a senadora gaúcha disse que não será vice de Alckmin e confirmou que é
candidata à reeleição ao Senado. E o presidente nacional do PRB, Marcos
Pereira, afirmou que os partidos que compõem o “centrão” ainda não definiram um
nome para ser o vice de Geraldo Alckmin (Jornal do Comércio)
Brasil
EDUARDO PAES SERÁ CANDIDATO AO GOVERNO
DO RIO DE JANEIRO
O
ex-prefeito da cidade do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), finalmente
confirmou que será candidato ao governo do Rio de Janeiro. Ex-prefeito no
período da realização dos Jogos Olímpicos (2016), Paes trocou o MDB pelo DEM
quando o ex-governador Sérgio Cabral, seu aliado, foi preso na Operação Lava
Jato. O ex-prefeito disse que o vice de sua chapa ainda não foi escolhido e que
esta escolha será feita por Rodrigo Maia, presidente da Câmara Federal e
principal líder do partido no estado do Rio de Janeiro. Paes também disse que
não irá apoiar nenhum candidato à presidência da república porque deverá fechar
alianças com diversos partidos, cada um com seus respectivos candidatos. Sobre
um possível apoio do MDB, Paes disse que não se sente constrangido porque o
“meu CPF é único”. (Estadão)
JUSTIÇA ELEITORAL PRECISA DAR UMA
RESPOSTA SOBRE LULA, DIZ PRESIDENTE DO TSE
O
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (STE), ministro Luiz Fux, disse que o
tribunal, órgão máximo da Justiça Eleitoral, “precisa dar uma resposta sobre a
situação eleitoral do ex-presidente Lula (PT). Segundo Fux esta decisão é
importante para definir o cenário eleitoral de outubro. O mandato do ministro
Fux termina no dia 14 de agosto e será substituído pela ministra Rosa Weber. O
ministro disse que o Tribunal será rápido enquanto ele for o presidente e
“tenho certeza que também será célere com a ministra Rosa Weber na
presidência”. As declarações do ministro foram dadas durante cerimônia
realizada no TSE em que o Tribunal de Conta da União (TCU) entregou uma lista
de gestores públicos que tiveram suas contas rejeitadas, o que poderá
impedi-los de concorrer em outubro, segundo a Lei da Ficha Limpa. O ministro
Fux disse também que o tribunal será “inflexível com políticos considerados
fichas sujas”. (UOL)
CENTRÃO PODE RIFAR ACORDO PARA
RECONDUÇÃO DE MAIA
A
indefinição do “centrão” em escolher um nome para compor, como vice, na chapa
de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da república, pode rifar o acordo para
reeleger Rodrigo Maia (DEM), presidente da Câmara Federal para 2019/2020.
Líderes do PP, DEM, PR, SD e PRB admitem que, a prioridade agora, é eleger
Alckmin, e não garantir a vaga de Maia. Para isto, aceitam até abrir mão da
reeleição de Rodrigo Maia presidente da Câmara Federal para que o DEM indique
um vice para Alckmin. A possibilidade do partido ocupar a presidência da Câmara
e a vice presidência é inaceitável pelo blocão. Eles projetam eleger 230
deputados federais para a próxima legislatura. O que dará ao bloco chances
reais de eleger um deles presidente da Câmara Federal. (São necessários 257
votos). (Estadão)
CANDIDATURA DE FILHO DE EDUARDO CAMPOS
PROVOCA ATRITO EM PERNAMBUCO
A
candidatura a deputado federal de João Campos (PSB), 24 anos, filho de Eduardo
Campos e bisneto de Miguel Arraes, tem provocado desconfortos e insatisfações
veladas entre políticos do PSB e de outros partidos aliados que tentam a
reeleição de Paulo Câmera (PSB). De acordo com descontentes, o apoio do
governador Câmara e do prefeito de Recife, Geraldo Júlio, para que João tenha
uma votação expressiva em sua estreia na política desorganizam as bases
eleitorais no Estado. Nos bastidores, os insatisfeitos classificam a estratégia
de campanha de “rolo compressor”. O PSB acredita que não adianta apenas eleger
João Campos, ele precisa ser o mais votado pela carga simbólica que carrega
(Folha de S.Paulo)
Propostas de Abgail: sobretaxar as grandes heranças e combater a sonegação
Abgail
Pereira, pré-candidata ao Piratini pelo PCdoB. Foto: Divulgação
Nascida
em Caxias do Sul, em 30 de julho de 1960, Abgail Pereira é a única mulher entre
os 10 candidatos e pré-candidatos ao Palácio Piratini. Pela primeira vez o
PCdoB concorre ao governo do Estado. O nome da pedagoga, com especialização em
Psicopedagogia pela Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro, foi
anunciado no início de dezembro de 2017. Biga, como é conhecida no meio
sindical e entre os amigos, começou sua trajetória política em 1981, quando
ainda era estudante. De 1979 a 1985 foi filiada ao PDT, passando, então, para o
PCdoB. Participou da fundação da União das Mulheres Caxienses (UMCA) e da União
Brasileira de Mulheres (UBM). Foi presidente, por três mandatos, do Sindicato
dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Restaurantes, Bares e Similares e em
Turismo e Hospitalidade de Caxias do Sul (Sintrahtur), vice-presidente da
Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio e Serviços (Contracs) e
diretora executiva da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil
(CTB). Em 2010 concorreu ao Senado. No governo Tarso Genro (2011-2014) assumiu a
secretaria estadual de Turismo. E em 2014 foi candidata a vice-governadora do
Estado, na chapa encabeçada do petista, que buscava a reeleição.
Abgail
diz que quer ser candidata porque não concorda “com o que hoje está sendo
implementado no nosso Estado e porque represento o novo dentro da política e
todos podem confiar em mim”. A candidata comunista tem, entre seus planos para
superar a crise pela qual passa o Estado “combater a sonegação, sobretaxar as
grandes heranças”. Ela afirma que “Os ricos precisam pagar a conta”.
– Por que os gaúchos devem votar na
senhora e não em seus adversários?
–
Hoje, das oito pré-candidaturas, sou a única mulher. São 10 candidatos, nove
são homens. Penso que nós, mulheres, temos que estar mais na política. Por
isso, também, acredito que os gaúchos devam votar em mim: pra mudar esse
cenário político. Além disso, quando fui secretária do Turismo ampliei o
orçamento da pasta de R$ 15,7 milhões para R$ 40,8 milhões. Então, esse momento
de crise financeira do Estado é um desafio, mas eu sei como mudar essa
situação.
–
O que a senhora fará para conquistar o voto dos eleitores desiludidos com a
política e os políticos que, segundo as pesquisas eleitorais, chegam a 30%?
– Falarei para cada um dos eleitores votar em
mim, que sou o novo na política e que quero ser governadora porque tive a
oportunidade de conhecer o nosso estado quando fui candidata ao Senado e logrei
mais de 1,5 milhão de votos. Quando fui secretária do Turismo tive a
possibilidade de viajar pelo mundo, mas priorizei viajar pelo Rio Grande do
Sul. Conheci as necessidades e tudo que o estado tem para oferecer. Esse
acúmulo todo me credenciou para que hoje eu colocasse meu nome à disposição
para ser candidata ao governo. Quero ser candidata porque não concordo com o
que hoje está sendo implementado no nosso Estado e porque represento o novo
dentro da política e todos podem confiar em mim.
– A crise de finanças do Estado tem
solução? Qual?
–
Tem solução, sim! Quero um encontro de contas. A Lei Kandir só nos prejudicou.
A União nos deve cerca de R$ 50 bilhões, ou seja, teríamos praticamente zerado
a nossa dívida. Quero combater a sonegação, sobretaxar as grandes heranças. Os
ricos precisam pagar a conta. E precisamos debater as isenções fiscais. Não sou
contra, mas precisamos saber os critérios. Empresa que sonega não vai ter
isenção fiscal.
– Se eleita, qual será o seu primeiro
ato, após a posse em 1º de janeiro de 2019?
– Há
muito que se fazer no Estado. Difícil pensar em uma única medida inicial, mas
acredito que criar e ampliar as políticas públicas voltadas às mulheres e aos
mais necessitados é um caminho, por ser uma filosofia não só política para mim,
mas de vida. Precisamos valorizar os trabalhadores e acabar com o parcelamento
de salário imposto por Sartori e Marchezan. Nós trabalharemos pela defesa das
empresas públicas, das(os) servidoras(es) públicas(os) e de trabalhadoras e
trabalhadores.
Próxima entrevista: será a do candidato
do PDT, Jairo Jorge, na segunda-feira, dia 30.
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