quinta-feira, 5 de julho de 2018






Cultuando o passado com o olho no futuro.   Foto: Rodolfo Oliveira/Agência Pará - Fotos Públicas






“Se quiserem presidente fraco, escolham um desses aí que vem com conversa fiada para vocês”. Ciro Gomes (PDT), pré-candidato à Presidência da República em evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI).








Estadual

PRÉ-CANDIDATOS AO PIRATINI DEBATEM HOJE NO CONGRESSO DA FAMURS

A partir das 14h, no Teatro Dante Barone, na Assembleia Legislativa, os pré-candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, participarão de um debate que faz parte do 38º Congresso de Municípios do RS, promoção da Famurs. O debate entre os candidatos antecede a posse da posse da nova diretoria da entidade que terá como presidente o prefeito de Garibaldi, Antônio Cettolin (MDB) até julho de 2019. O encontro começa pela manhã com o painel do Movimento Gaúcho de Mulheres Municipalistas (Jornal do Comércio)

JOSÉ OTÁVIO GERMANO NÃO ABRE MÃO DE CANDIDATURA À REELEIÇÃO A DEPUTADO FEDERAL

Ao conversar com a colunista de Gaúcha ZH, Carolina Bahia, nesta quarta-feira, em Brasília, o deputado falou pela primeira vez sobre o escândalo que o envolveu com duas transexuais em Porto Alegre. O deputado disse que o fato foi vítima de “armação de um antigo relacionamento”. O deputado disse também que vai dar todas as explicações sobre os fatos à executiva de seu partido. Na tentativa de provar sua versão, José Otávio mostrou à colunista mensagens e fotos nas redes sociais de uma mulher, jovem, bonita, que pedia R$3,5 mil e ameaçava vingança caso não recebesse os valores. O deputado também se mostrou chateado com o partido que não o chamou para conversar e o afastou da executiva estadual. José Otávio disse que vai das as explicações necessárias. (Gaúcha ZH)

RIO GRANDE DO SUL TEM 90% DAS DESPESAS ENGESSADAS

Margem de manobra para quem comanda o Palácio Piratini é de apenas 7% dos gastos, basicamente desembolso com o custeio. A informação é de Rosane de Oliveira, segundo um trabalho acadêmico realizados pelos auditores fiscais Guilherme Petry, Jacó Bratz e Paolo Martinez. A exemplo do governo de Minas Gerais, o Rio Grande do Sul teve um rombo de R$ 10,5 bilhões apenas na Previdência, em 2017. Os três auditores ressaltam que ações de contensão (redução de diárias, diminuição no número de CCs, por exemplo) são válidas, mas “o impacto dessas medidas é reduzido”. Os três auditores chamam a atenção para que os candidatos ao governo apontem exatamente como pretendem ampliar a capacidade de arrecadação e quanto isto poderá render ao Tesouro do Estado. Os auditores também querem saber de onde o candidato vai tirar recursos para pagar o funcionalismo em dia. (Gaúcha ZH)   

MDB SE MOVIMENTA PELA REELEIÇÃO DE SARTORI

O governador José Ivo Sartori ainda não “bateu o martelo” pela sua reeleição. Mesmo com a sua indefinição, o MDB toma todas as providências para que a campanha comece tão logo ele defina pela candidatura e nos prazos legais. Além dos movimentos nos bastidores, o MDB já tem publicitários e organiza comitês para articular a campanha. O deputado Alceu Moreira, presidente do MDB do Rio Grande do Sul disse que “o MDB está preparando tudo e o “´partido não será pego de surpresa quando houver o anúncio. Sartori é o nosso candidato”. O Rio Grande do Sul jamais reelegeu governador. Na próxima segunda-feira (9), os 33 coordenadores regionais do MDB do Estado devem se reunir no diretório estadual, em Porto Alegre. No dia 17 Sartori irá participar de um jantar com a juventude do MDB, igualmente em Porto Alegre, no primeiro ato pré-campanha da qual ele irá participar. É possível que José Ivo Sartori anuncie sua candidatura no dia 19 deste mês. (Estadão)

Nacional

NOVA PESQUISA REVELA ALTO ÍNDICE DO “NÃO VOTO”

A três meses das eleições pesquisa publicada pelo portal Poder360 traz como grande destaque o alto índice daqueles que não vão votar, atingindo entre 40% e 42% dos entrevistado, afirmando que vão anular ou votar em branco. Em um cenário apenas com os 6 pré-candidatos com maior intenção de votos, Jair Bolsonaro (PHS), lidera com 21% das intenções de voto. Ciro Gomes (PDT) é o segundo com 13% seguido de Geraldo Alckmin (PSDB), com 8% e Marina Silva (Rede) com 7%. A pesquisa realizou 5,5 mil ligações telefônicas, de 25 a 29 de junho, em 229 cidades de todas as regiões do país. Margem de erro de 2% para mais ou para menos (Poder360)

CENTRÃO MAIS PRÓXIMO DE CIRO GOMES

Um jantar realizado na noite passada com os líderes do DEM, PP, PRB, SOLIDARIEDADE e PSC indicou ao pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB) que estão mais próximos de apoiarem o pré-candidato Ciro Gomes (PDT). Eles disseram ao ex-governador de São Paulo que o desgaste do PSDB com a Operação Lava Jato atrapalha uma aliança com o PSDB. Mesmo com vários integrantes destes partidos também envolvidos com a Lava Jato, eles colocam a alta rejeição à Alckmin como outro empecilho para aliança. Eles dizem que Alckmin tem mais rejeição que o próprio PT. Neste encontro de 3 horas, os mesmos dirigentes disseram a Geraldo Alckmin que o imobilismo dos índices das pesquisas (entre 4% e 6%) é outro obstáculo à aliança em torno de seu nome.  O jantar foi realizado na sede do PRB. (Estadão)

ALCKMIN DIZ QUE TAMANHO DE MANDATO DOS MINISTROS DO STF MERECE SER ESTUDADO

O pré-candidato à presidência da república pelo PSDB, Geraldo Alckmin, disse que o tamanho do mandato dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) deve ser “estudado”, mas criticou Jair Bolsonaro que deseja aumentar de 11 para 21 o número de ministros. Para Alckmin isto é desejo de ditadura, “´para ser maioria sempre”. Já em relação ao “mandato se deves ser vitalício, de 15 ou 20 anos, é uma questão que merece ser estudada” disse o pré-candidato. Atualmente os ministros tem mandato vitalício e se aposentam compulsoriamente ao completar 75 anos de idade. A proposta de fixar em 10 anos o tempo de mandato no STF e no Superior Tribunal de Justiça chegou a ser discutido no Congresso durante os debates da reforma política, mas não foi adiante. (Jornal do Comércio)

CIRO GOMES CHAMA TEMER DE QUATRILHEIRO E É VAIADO AO DIZER QUE VAI REVOGAR A REFORMA TRABALHISTA

Pré-candidato à presidência da república pelo PDT, Ciro Gomes chamou o presidente Michel Temer de quadrilheiro e foi vaiado por industrias ao afirmar que vai revogar a reforma trabalhista. As declarações de Ciro foram feitas durante evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Sobre a reforma trabalhista o ex-governador do Ceará afirmou não ter poder para revogar a reforma trabalhista, mas “vou trabalhar para isto” diante de centenas de industrias de todo o país reunidos no evento da CNI. Ele chamou a mudança na legislação de “selvageria” e disse estar ao lado dos trabalhadores. Foi vaiado. Respondeu que “vai ser assim mesmo. Se quiserem presidente fraco, escolham um desses aí que vem com conversa fiada pra cima de vocês”. Em entrevista ao final do evento se mostrou desconfortável e ao comparar a sua fala com a de Jair Bolsonaro que o antecedeu e foi aplaudido várias vezes, se limitou a dizer que “são os sinais dos tempos”. Antes dos momentos mais tensos, Ciro Gomes afirmou que pretende fazer reformas nos primeiros seis meses de governo e sobre a reforma da Previdência sugeriu “uma consulta popular” (Folha Press)

CONSELHO DE ÉTICA INICIA PROCESSO DE CASSAÇÃO DO DEPUTADO NELSON MEURER

O Conselho de Ética da Câmara Federal abriu nesta quarta-feira o processo de cassação do deputado Nelson Meurer (PP-PR). O parlamentar foi condenado pelo Superior Tribunal Federal (STF) em 29 de maio por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ele é o primeiro deputado condenado pelo STF na Operação Lava Jato. O deputado diz estar tranquilo e que irá concorrer à reeleição depois de sete mandatos consecutivos. Por causa da pouca movimentação no Congresso nestes meses que antecedem as eleições, o deputado paranaense acredita que seu processo não terminará antes de dezembro. O PSDOL e o Sustentabilidade pediram a cassação do mandato do deputado por quebra do decoro parlamentar. O conselho de ética também instaurou procedimento contra Laerte Bessa (PR-DF). O deputado é acusado de agredir e ameaçar um dirigente do PSB durante reunião de uma comissão no Congresso, em maio, durante discussão sobre recursos para a segurança. O processo é um pedido do PSB. (Congresso em Foco)

PIMENTEL CULPA FOLHA DE INATIVOS POR DÉFICIT NO ESTADO DE MINAS GERAIS

Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais, culpa a folha de aposentados pelo rombo nas contas públicas do Estado e defendeu uma reforma previdenciária como forma de voltar a ter o pagamento dos salários em dia. O petista chamou de demagogia a proposta de pré-candidatos ao governo de cortar cargos comissionados como forma de melhorar as finanças. Pimentel disse que a folha de inativos custou R$ 21 bilhões no ano passado enquanto o estado arrecadou R$ 5 bilhões. Para o governador petista, o orçamento fiscal é superavitário, “mas o déficit do estado é a folha de inativos que não foi corrigida nos últimos 40 ou 50 anos. O governador sugeriu a criação de um fundo para financiar a Previdência. (Estado de Minas).

STF AFASTA MINISTRO DO TRABALHO POR FRAUDE NO MINISTÉRIO


Em nova fase da operação “registro Espúrio”, a Polícia Federal investiga uma possível organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho. A ação da PF acontece na manhã desta quinta-feira no Rio de Janeiro e em Brasília com 10 mandatos de busca e apreensão, sendo um deles no gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP), além de três mandatos de prisão temporária. De acordo com o portal G1 o ministro do Trabalho, Helton Youmura, foi afastado do cargo pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe de gabinete do deputado Marquezelli foi preso temporariamente. As ações da PF foram autorizadas pelo ministro Edson Fachin (STF). Segundo a PF, a s primeiras investigações indicam que importantes cargos do ministério foram preenchidos de acordo com os interesses do grupo criminoso, permitindo assim, a manutenção das ações ilícitas na pasta. (O Globo) 







Possível fraude

Núbia Silveira

O TSE tomou uma decisão na sessão plenária de quinta-feira, 28 de junho, que me parece tratar-se de um pleonasmo. O ministro Luís Roberto Barroso apresentou a proposta, acolhida pelo pleno do Tribunal, proibindo que os recursos destinados às mulheres candidatas sejam usados pelos homens. Imagino que se vivêssemos num país ético, essa medida seria totalmente dispensável. Pressupõe-se que os partidos só possam usar na campanha das mulheres os 30% do Fundo Eleitoral designados a elas, sem necessidade de uma proibição explícita por parte do Tribunal Superior Eleitoral.
A preocupação do ministro em impedir o desvirtuamento das cotas de gênero revela o perigo de termos, mais uma vez, uma eleição fraudulenta. Nesse caso, as prejudicadas seriam, como têm sido nas últimas eleições, as mulheres, que devem ficar atentas para os seus direitos e exigir o que lhes é devido. Além de fiscalizar a distribuição dos recursos, devem ficar de olho no tempo que seus partidos têm em rádio e TV para a propaganda eleitoral gratuita. 30% são delas.

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