terça-feira, 24 de julho de 2018





Compartilhando o Poder mas cada qual no seu quadrado e com os seus problemas. Cesar Itiberê/PR







“Unidade não é quando um partido se coloca como o grande partido diante dos outros, mas quando os outros partidos podem construir um projeto político comum. Nós estamos tentando fazer isso”. Manuela D’Ávila, pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB.






Rio Grande do Sul

PR DEVE ANUNCIAR ATÉ AMANHÃ COM QUEM VAI COLIGAR PARA O GOVERNO ESTADUAL

O PR gaúcho é disputado por MDB e PSDB em aliança para o governo do Estado, principalmente pelo tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral. O deputado federal Giovani Cherini, presidente estadual do partido, quer definir o partido que vai apoiar em outubro até amanhã, mas a decidão pode acontecer ainda hoje. Em conversas com o governador José Ivo Sartori (MDB) e com Eduardo Leite (PSDB), o deputado federal confirmou que seu partido não vai ter candidato ao governo, a vice e ao senado. “Nossas prioridades são as bancadas na Câmara Federal e na Assembleia Legislativa” reafirmou Cherini. A convenção do partido deverá ser realizada no dia 30 deste mês, no Plenarinho da assembleia legislativa. (Correio do Povo). 

ANA AMÉLIA LEMOS DEFINE SUPLENTES

Ana Amélia Lemos (PP) é candidata à reeleição para mais um mandato no Senado Federal. Até o momento lidera todas as pesquisas eleitorais. E em meio a indefinições como o nome do candidato do MDB (Germano Rigotto desistiu), a senadora gaúcha definiu seus dois suplentes: Cláudio Diaz, atualmente suplente de deputado federal, e João Carlos Nedel, vereador em Porto Alegre. Segundo Ana Amélia, a confirmação dos dois nomes é a oficialização de um acerto firmado ano passado com o presidente estadual do PP, Celso Bernardi (Twitter da Ana Amélia)

Brasil

O DIA DO VOLTO

Em carta enviada hoje ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner Santana, o ex-presidente Lula diz que vai criar o “Dia do volto”, uma alusão do Dia do Fico, de Dom Pedro, em 1822, quando resolveu ficar no Brasil. Na carta, o ex-presidente diz que “eu vou criar o dia do Volto para, junto com o povo brasileiro, fazer o Brasil feliz outra vez. Na correspondência, Lula também agradece a blusa que recebeu do amigo, dizendo que vai usá-la porque o sindicato e os trabalhadores são “sua própria vida”. Lula ainda pede a Wagner que diga bem alto “que sou candidato porque tenho certeza que vou recuperar o Brasil, recuperar empregos, salários, escolas, saúde, autoestima, dignidade e a soberania do nosso povo”. O ex-presidente Lula está preso em Curitiba, desde o dia 7 de abril, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão na Operação da Lava Jato. (Folha de São Paulo)

ÁLVARO DIAS QUER CONVERSAR COM JOAQUIM BARBOSA

O candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, Álvaro dias, quer conversar com o ex-ministro Joaquim Barbosa e já fez contato com interlocutores para agendar um encontro. Ao mesmo tempo, o senador Álvaro Dias procurou dirigentes do PSB para uma possível aliança em outubro. Já o próprio PSB também está tentando convencer Joaquim Barbosa e reconsiderar sua posição e concorrer à presidência da república. A ideia de procurar Barbosa, segundo revela Mônica Bergamo na Folha de São Paulo, foi para evitar a pressão que o partido está sofrendo do PT para apoiar a candidatura do ex-presidente Lula ou de alguém que ele indicar. O deputado Julio Delgado (MG) e a senadora Letícia da Mata (BA) não abrem mão de suas candidaturas ao parlamento para serem candidatos à presidência da república. (Folha de São Paulo)

CORRIDA ELEITORAL INCERTA AUMENTA NERVOSISMO DO MERCADO FINANCEIRO

No dia 5 de agosto termina o prazo para os partidos escolherem seus candidatos. A partir de agora a eleição presidencial será um dos principais focos de atenção do mercado financeiro. Com a definição dos candidatos, fica aberta a temporada de campanha, pesquisas e boatos que servirão para muita especulação com os preços dos ativos. O vaivém das cotações tendem a ser maior, porque nunca houve uma eleição tão incerta como esta. Três ou quatro candidatos tem chances de ir para o segundo turno. Para o mercado, o novo presidente precisa estar comprometido com o ajuste fiscal, o que inclui uma agenda de privatizações. Quem mais se aproxima do ideal do mercado é Geraldo Alckmin (PSDB) e o que geraria pânico seria Ciro Gomes (PDT). Por outro, lado há muitas dúvidas sobre Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL). O mercado não considera a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (UOL)

“VAMOS VER O QUE ESCAPA DESTE BALÉ PARA MIM” DIZ CIRO GOMES SOBRE AS ALIANÇAS

Em entrevista à TV Record de Santa Catarina, transmitida nas redes sociais, o candidato à presidente da república pelo PDT, Ciro Gomes, disse nesta segunda-feira que espera fechar algumas alianças para a eleição do dia 7 de outubro. “Vamos ver o que escapa deste balé para mim. É muito cedo ainda. Embora esteja na cara do gol, os partidos todos decidiram que vão tomar suas deliberações nos últimos dias” disse Ciro. Questionado sobre fazer alianças com partidos de diferentes ideologias, o ex-governador do Ceará ressalta que é “pela governabilidade”. Muitas vezes a população fica desconfiada, mas é preciso alianças para governar e, se eleito, não quero ser ditador do Brasil e “sim um presidente que é obrigado a conversar com os diferentes partidos (TV Record – Santa Catarina)

NOVO BLOCO DE CENTRO ESTÁ SENDO ARTICULADO PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Para conquistar eleitores indecisos, oito partidos estão negociando para formar um bloco e lançar candidatura única ao Palácio do Planalto. O grupo é formado por Podemos, PSC, Patriota, PRTB, PTC, PSDC, Avante e PROS. Com esta aliança eles terão cerca de dois minutos de tempo de televisão e R$ 100 milhões do fundo eleitoral. Os nomes cogitados para encabeçar a chapa são o senador Álvaro Dias (Podemos), o economista Paulo Rabelo de Castro e o general Mourão (PRTB). As legendas estão realizando pesquisas internas para decidir quem irá concorrer à presidência e quem será o vice. Uma primeira posição deverá ser anunciada na próxima semana. O senador Álvaro Dias, pré-candidato do Podemos, confirmou que seu partido está negociando alianças com partidos menores e de cunho ideológico parecido, com o objetivo de combater os “cartéis” já existentes hoje. “Esse modelo de presidencialismo de coalizão estendido que quebrou o Brasil” ressaltou o senador. Batizado de “Frente Patriota”, o bloco deve defender pautas conservadoras, ligadas à direita, mas assumindo tom moderado. A ideia é que a posição do grupo seja menos radical que a do presidenciável Jair Bolsonaro (Congresso em Foco)
 
PT CONVERSA COM MANUELA D’ÁVILA E QUER NEGOCIAR COM PROS E PSB ATÉ QUINTA-FEIRA

Na busca por alianças eleitorais para a eleição de outubro, o PT faz novos movimentos nesta direção ao PCdoB, PROS e PSB. Ontem, o vice-presidente do PT, Márcio Macedo, conversou em Aracaju com a pré-candidata à presidência da república do PCdoB, Manuela D’Ávila, e fez novo apelo para uma composição. “Conversamos sobre a importância de termos uma ação conjunta, se a gente consegue construir a unidade. Nós respeitamos a candidatura do PCdoB, vamos aguardar” disse Macedo. Uma conversa sobre a escolha de vice em uma chapa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava Jato, ficará para mais tarde, completou o dirigente. (UOL)

JOSUÉ ALENCAR NÃO SERÁ VICE DE ALCKMIN


O empresário mineiro Josué Alencar, ficou do ex-presidente da república, José Alencar, estava no exterior quando seu nome foi indicado pelo PR para ser o vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). Nesta segunda-feira, de retorno ao Brasil, teve uma longa reunião com o presidenciável do PSDB. Em entrevista, ontem à noite, no Roda Viva da TV Cultura, Alkmin disse que conversou com Josué e que não houve uma definição. Informações de bastidores dizem que o empresário não aceitou ser vice. Agora, o DEM deve indicar um nome para compor a chapa do ex-governador de São Paulo. É a informação de Andréia Sadi, do G1.







Mateus Bandeira: 
Eleitores querem representantes com coragem de combater privilégios

Mateus Bandeira, candidato do NOVO ao Governo do Estado  -  Crédito: Edua Peixoto


No encontro nacional ocorrido na capital paulista em 18 de novembro de 2017, o Partido Novo, criado em 2011, anunciou que concorrerá ao governo do Rio Grande do Sul e que seu pré-candidato era Mateus Bandeira, de 48 anos, favorável à privatização de estatais, como a CEEE. Ele afirma que o governador José Ivo Sartori agiu “corretamente extinguindo as fundações” e alerta: “é preciso mais”. O nome de Bandeira foi homologado na sexta-feira, 20. Ele terá como vice o advogado Bruno Miragem. No mesmo dia foram lançados 24 candidatos à Assembleia Legislativa e 18 para a Câmara dos Deputados. O candidato ao Piratini ressaltou, durante a Convenção, que o Novo é o único no país formado por pessoas com “ficha limpa”. Disse que as “candidaturas representam todos que estão cansados de sustentar um Estado obeso e a corrupção. Todos que estão cansados da velha política”.

Bandeira tem experiência profissional tanto no setor público quanto no privado. No governo Yeda Crusius (PSDB – 2007-2011) foi diretor do Tesouro Estadual, secretário do Planejamento e presidente do Banrisul. Depois presidiu a Falconi Consultores de Resultado, em que permaneceu até o início de 2018. Atualmente, integra o Conselho de Administração do Banco Pan, de propriedade de Sílvio Santos.

Nascido em Pelotas, formou-se em Informática pela Universidade Católica de Pelotas e especializou-se em Finanças pela FGV – Fundação Getúlio Vargas e em Gestão pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bandeira lembra que o Novo “é o único partido que abriu mão do fundo partidário, um dinheiro extraído compulsoriamente das pessoas”.  Segundo o candidato, os filiados ao Novo, “são cidadãos comuns que acreditam que a mudança se faz com atitude, sem usar os impostos dos cidadãos. A legenda, afirma, tem compromisso com a renovação político-partidária, com a eficiência da máquina pública e com o incentivo do empreendedorismo.

O candidato do Novo acusa o Estado de ser mau gestor, diz que “o melhor programa social é o emprego” e que “as pessoas querem que seus representantes tenham coragem para, por exemplo, ir contra o privilégio de algumas classes em receber o salário em dia, enquanto outras recebem parcelado. Um promotor ou juiz não pode ter primazia sobre um professor ou um policial”.

Bandeira foi o terceiro a enviar as suas respostas à NS2 Consultoria.

– Por que os gaúchos devem votar no senhor e não em seus adversários?

O Brasil e o Rio Grande do Sul passaram por uma crise sem precedentes. Há sinais de recuperação na economia, mas nada vai mudar se não tivermos a coragem da renovação. As pessoas estão cansadas da velha política, que já se mostrou incapaz de enfrentar as complexidades do Estado. Governos ineficientes arcam com um Estado gigante, que gasta mais do que arrecada e mantém privilégios.

Tenho 30 anos de experiência na iniciativa privada e no setor público. Presidi por mais de seis anos a maior empresa de consultoria do país. Também estive à frente do Banrisul, fui diretor do Tesouro do Estado e secretário de Planejamento. Sou o candidato que mais conhece as finanças daqui. E estou no NOVO porque os valores que defendemos são justamente os da livre iniciativa e menor intervenção estatal. Só assim conseguiremos tirar o Rio Grande do Sul desse círculo vicioso, formado pelos partidos políticos de sempre.

Vejo as próximas eleições como uma possibilidade histórica e única de mudar um ciclo de antigas práticas – como deixar estatais nas mãos de sindicatos ou de partidos, ou trabalhar com ideologias ultrapassadas. O NOVO é a expressão do anseio da sociedade de apostar em um Estado mas ágil, com menos impostos e privilégios para determinadas categorias. É preciso inovar com base no conhecimento, experiência e preparo. Einstein já dizia: é uma insanidade esperar resultados diferentes fazendo o mesmo de sempre. Ou seja, se queremos mudar, é preciso deixar a velha política de lado.

– O que o senhor fará para conquistar o voto dos eleitores desiludidos com a política e os políticos que, segundo as pesquisas eleitorais, chegam a 30%?
Todas as propostas do NOVO trabalham com respostas aos anseios da sociedade por resultados. Costumo dizer que somos o partido mais social que existe, pois temos como foco o desenvolvimento da economia sem que o Estado atrapalhe o cidadão. E o melhor programa social é o emprego. Somos financiados pelo trabalho voluntário. O NOVO é o único partido que abriu mão do fundo partidário, um dinheiro extraído compulsoriamente das pessoas. As pessoas querem que seus representantes tenham coragem para, por exemplo, ir contra o privilégio de algumas classes em receber o salário em dia, enquanto outras recebem parcelado. Um promotor ou juiz não pode ter primazia sobre um professor ou um policial. A desilusão das pessoas é com essa velha política. Não teremos medo de encarar essas distorções. Estamos todos desiludidos com a política.

– A crise de finanças do Estado tem solução? Qual?

O Estado é um mau gestor. Ele gasta mais do que arrecada há décadas. É ineficiente por não focar onde deve: na saúde, na educação e na segurança. O Estado não existe para ser empresário do setor de gás ou de energia, por exemplo. Só a CEEE, que detém 1/3 da distribuição de energia elétrica do Rio Grande do Sul, teve mais de R$ 1,12 bilhão de prejuízo nestes últimos anos. As estatais são elefantes que o Estado tem de carregar nas costas. Isso porque estão nas mãos de sindicatos ou dos partidos que usam como plataformas de política e de poder. Nas áreas que não são o foco da gestão, por que não fazer parcerias com setor privado? Por que o Estado deve construir escolas se pode comprar vagas na rede privada? A crise tem solução, mas é preciso deixar a velha política e as ideologias de lado e ter uma gestão moderna. O governo Sartori agiu corretamente extinguindo as fundações, mas é preciso mais.


 – Se eleito, qual será o seu primeiro ato, após a posse em 1º de janeiro de 2019?

Não existe uma “bala de prata” para colocar o Estado em ordem. O que existe é uma série de ações que devem ser adotadas, com esforço, persistência e austeridade. Durante mais de quatro décadas, o governo acumulou dívidas, que precisam ser resolvidas com medidas como a privatização de estatais e a coragem de promover o ajuste fiscal. Sempre me perguntam se em janeiro os salários vão atrasar. Sim, vão atrasar, porque não há dinheiro em caixa. Mas esse equilíbrio nas contas virá com vontade de resolver e uma gestão profissional, o que nunca aconteceu e nunca foi tão necessário. Contarei com o apoio de um time muito qualificado, e a primeira medida será anunciar a reestruturação de secretarias (redução) e o corte de cargos e privilégios.


Próxima entrevista: Luiz Fernando Portella, pré-candidato ao Piratini pelo PMB – Partido da Mulher Brasileira

Nenhum comentário:

Postar um comentário