Compartilhando o Poder mas cada qual no seu quadrado e com os seus problemas. Cesar Itiberê/PR
“Unidade não é quando um partido se
coloca como o grande partido diante dos outros, mas quando os outros partidos
podem construir um projeto político comum. Nós estamos tentando fazer isso”.
Manuela D’Ávila, pré-candidata à presidência da República pelo PCdoB.
Rio Grande do Sul
PR DEVE ANUNCIAR ATÉ AMANHÃ COM QUEM VAI
COLIGAR PARA O GOVERNO ESTADUAL
O PR
gaúcho é disputado por MDB e PSDB em aliança para o governo do Estado,
principalmente pelo tempo de rádio e TV na propaganda eleitoral. O deputado
federal Giovani Cherini, presidente estadual do partido, quer definir o partido
que vai apoiar em outubro até amanhã, mas a decidão pode acontecer ainda hoje.
Em conversas com o governador José Ivo Sartori (MDB) e com Eduardo Leite
(PSDB), o deputado federal confirmou que seu partido não vai ter candidato ao
governo, a vice e ao senado. “Nossas prioridades são as bancadas na Câmara
Federal e na Assembleia Legislativa” reafirmou Cherini. A convenção do partido
deverá ser realizada no dia 30 deste mês, no Plenarinho da assembleia
legislativa. (Correio do Povo).
ANA AMÉLIA LEMOS DEFINE SUPLENTES
Ana
Amélia Lemos (PP) é candidata à reeleição para mais um mandato no Senado
Federal. Até o momento lidera todas as pesquisas eleitorais. E em meio a
indefinições como o nome do candidato do MDB (Germano Rigotto desistiu), a
senadora gaúcha definiu seus dois suplentes: Cláudio Diaz, atualmente suplente
de deputado federal, e João Carlos Nedel, vereador em Porto Alegre. Segundo Ana
Amélia, a confirmação dos dois nomes é a oficialização de um acerto firmado ano
passado com o presidente estadual do PP, Celso Bernardi (Twitter da Ana Amélia)
Brasil
O DIA DO VOLTO
Em
carta enviada hoje ao presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Wagner
Santana, o ex-presidente Lula diz que vai criar o “Dia do volto”, uma alusão do
Dia do Fico, de Dom Pedro, em 1822, quando resolveu ficar no Brasil. Na carta,
o ex-presidente diz que “eu vou criar o dia do Volto para, junto com o povo
brasileiro, fazer o Brasil feliz outra vez. Na correspondência, Lula também
agradece a blusa que recebeu do amigo, dizendo que vai usá-la porque o sindicato
e os trabalhadores são “sua própria vida”. Lula ainda pede a Wagner que diga
bem alto “que sou candidato porque tenho certeza que vou recuperar o Brasil,
recuperar empregos, salários, escolas, saúde, autoestima, dignidade e a
soberania do nosso povo”. O ex-presidente Lula está preso em Curitiba, desde o
dia 7 de abril, condenado a 12 anos e 1 mês de prisão na Operação da Lava Jato.
(Folha de São Paulo)
ÁLVARO DIAS QUER CONVERSAR COM JOAQUIM
BARBOSA
O
candidato do Podemos ao Palácio do Planalto, Álvaro dias, quer conversar com o
ex-ministro Joaquim Barbosa e já fez contato com interlocutores para agendar um
encontro. Ao mesmo tempo, o senador Álvaro Dias procurou dirigentes do PSB para
uma possível aliança em outubro. Já o próprio PSB também está tentando
convencer Joaquim Barbosa e reconsiderar sua posição e concorrer à presidência
da república. A ideia de procurar Barbosa, segundo revela Mônica Bergamo na
Folha de São Paulo, foi para evitar a pressão que o partido está sofrendo do PT
para apoiar a candidatura do ex-presidente Lula ou de alguém que ele indicar. O
deputado Julio Delgado (MG) e a senadora Letícia da Mata (BA) não abrem mão de
suas candidaturas ao parlamento para serem candidatos à presidência da
república. (Folha de São Paulo)
CORRIDA ELEITORAL INCERTA AUMENTA
NERVOSISMO DO MERCADO FINANCEIRO
No
dia 5 de agosto termina o prazo para os partidos escolherem seus candidatos. A
partir de agora a eleição presidencial será um dos principais focos de atenção
do mercado financeiro. Com a definição dos candidatos, fica aberta a temporada
de campanha, pesquisas e boatos que servirão para muita especulação com os
preços dos ativos. O vaivém das cotações tendem a ser maior, porque nunca houve
uma eleição tão incerta como esta. Três ou quatro candidatos tem chances de ir
para o segundo turno. Para o mercado, o novo presidente precisa estar
comprometido com o ajuste fiscal, o que inclui uma agenda de privatizações.
Quem mais se aproxima do ideal do mercado é Geraldo Alckmin (PSDB) e o que
geraria pânico seria Ciro Gomes (PDT). Por outro, lado há muitas dúvidas sobre
Marina Silva (Rede) e Jair Bolsonaro (PSL). O mercado não considera a
candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (UOL)
“VAMOS VER O QUE ESCAPA DESTE BALÉ PARA
MIM” DIZ CIRO GOMES SOBRE AS ALIANÇAS
Em
entrevista à TV Record de Santa Catarina, transmitida nas redes sociais, o
candidato à presidente da república pelo PDT, Ciro Gomes, disse nesta
segunda-feira que espera fechar algumas alianças para a eleição do dia 7 de
outubro. “Vamos ver o que escapa deste balé para mim. É muito cedo ainda.
Embora esteja na cara do gol, os partidos todos decidiram que vão tomar suas
deliberações nos últimos dias” disse Ciro. Questionado sobre fazer alianças com
partidos de diferentes ideologias, o ex-governador do Ceará ressalta que é
“pela governabilidade”. Muitas vezes a população fica desconfiada, mas é
preciso alianças para governar e, se eleito, não quero ser ditador do Brasil e
“sim um presidente que é obrigado a conversar com os diferentes partidos (TV
Record – Santa Catarina)
NOVO BLOCO DE CENTRO ESTÁ SENDO
ARTICULADO PARA A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Para
conquistar eleitores indecisos, oito partidos estão negociando para formar um
bloco e lançar candidatura única ao Palácio do Planalto. O grupo é formado por
Podemos, PSC, Patriota, PRTB, PTC, PSDC, Avante e PROS. Com esta aliança eles
terão cerca de dois minutos de tempo de televisão e R$ 100 milhões do fundo
eleitoral. Os nomes cogitados para encabeçar a chapa são o senador Álvaro Dias
(Podemos), o economista Paulo Rabelo de Castro e o general Mourão (PRTB). As
legendas estão realizando pesquisas internas para decidir quem irá concorrer à
presidência e quem será o vice. Uma primeira posição deverá ser anunciada na
próxima semana. O senador Álvaro Dias, pré-candidato do Podemos, confirmou que
seu partido está negociando alianças com partidos menores e de cunho ideológico
parecido, com o objetivo de combater os “cartéis” já existentes hoje. “Esse
modelo de presidencialismo de coalizão estendido que quebrou o Brasil”
ressaltou o senador. Batizado de “Frente Patriota”, o bloco deve defender
pautas conservadoras, ligadas à direita, mas assumindo tom moderado. A ideia é
que a posição do grupo seja menos radical que a do presidenciável Jair
Bolsonaro (Congresso em Foco)
PT CONVERSA COM MANUELA D’ÁVILA E QUER
NEGOCIAR COM PROS E PSB ATÉ QUINTA-FEIRA
Na
busca por alianças eleitorais para a eleição de outubro, o PT faz novos
movimentos nesta direção ao PCdoB, PROS e PSB. Ontem, o vice-presidente do PT,
Márcio Macedo, conversou em Aracaju com a pré-candidata à presidência da
república do PCdoB, Manuela D’Ávila, e fez novo apelo para uma composição.
“Conversamos sobre a importância de termos uma ação conjunta, se a gente
consegue construir a unidade. Nós respeitamos a candidatura do PCdoB, vamos
aguardar” disse Macedo. Uma conversa sobre a escolha de vice em uma chapa do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado na Operação Lava
Jato, ficará para mais tarde, completou o dirigente. (UOL)
JOSUÉ ALENCAR NÃO SERÁ VICE DE ALCKMIN
O
empresário mineiro Josué Alencar, ficou do ex-presidente da república, José
Alencar, estava no exterior quando seu nome foi indicado pelo PR para ser o
vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB). Nesta segunda-feira, de retorno ao
Brasil, teve uma longa reunião com o presidenciável do PSDB. Em entrevista,
ontem à noite, no Roda Viva da TV Cultura, Alkmin disse que conversou com Josué
e que não houve uma definição. Informações de bastidores dizem que o empresário
não aceitou ser vice. Agora, o DEM deve indicar um nome para compor a chapa do
ex-governador de São Paulo. É a informação de Andréia Sadi, do G1.
Mateus Bandeira:
Eleitores querem
representantes com coragem de combater privilégios
Mateus Bandeira, candidato do NOVO ao Governo do Estado - Crédito: Edua Peixoto
No
encontro nacional ocorrido na capital paulista em 18 de novembro de 2017, o Partido
Novo, criado em 2011, anunciou que concorrerá ao governo do Rio Grande do Sul e
que seu pré-candidato era Mateus Bandeira, de 48 anos, favorável à privatização
de estatais, como a CEEE. Ele afirma que o governador José Ivo Sartori agiu
“corretamente extinguindo as fundações” e alerta: “é preciso mais”. O nome de
Bandeira foi homologado na sexta-feira, 20. Ele terá como vice o advogado Bruno
Miragem. No mesmo dia foram lançados 24 candidatos à Assembleia Legislativa e
18 para a Câmara dos Deputados. O candidato ao Piratini ressaltou, durante a
Convenção, que o Novo é o único no país formado por pessoas com “ficha limpa”.
Disse que as “candidaturas representam todos que estão cansados de sustentar um
Estado obeso e a corrupção. Todos que estão cansados da velha política”.
Bandeira
tem experiência profissional tanto no setor público quanto no privado. No
governo Yeda Crusius (PSDB – 2007-2011) foi diretor do Tesouro Estadual,
secretário do Planejamento e presidente do Banrisul. Depois presidiu a Falconi
Consultores de Resultado, em que permaneceu até o início de 2018. Atualmente,
integra o Conselho de Administração do Banco Pan, de propriedade de Sílvio
Santos.
Nascido
em Pelotas, formou-se em Informática pela Universidade Católica de Pelotas e
especializou-se em Finanças pela FGV – Fundação Getúlio Vargas e em Gestão pela
UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Bandeira lembra que o Novo
“é o único partido que abriu mão do fundo partidário, um dinheiro extraído
compulsoriamente das pessoas”. Segundo o
candidato, os filiados ao Novo, “são cidadãos comuns que acreditam que a
mudança se faz com atitude, sem usar os impostos dos cidadãos. A legenda,
afirma, tem compromisso com a renovação político-partidária, com a eficiência
da máquina pública e com o incentivo do empreendedorismo.
O
candidato do Novo acusa o Estado de ser mau gestor, diz que “o melhor programa
social é o emprego” e que “as pessoas querem que seus representantes tenham
coragem para, por exemplo, ir contra o privilégio de algumas classes em receber
o salário em dia, enquanto outras recebem parcelado. Um promotor ou juiz não
pode ter primazia sobre um professor ou um policial”.
Bandeira
foi o terceiro a enviar as suas respostas à NS2 Consultoria.
– Por que os gaúchos devem votar no
senhor e não em seus adversários?
O
Brasil e o Rio Grande do Sul passaram por uma crise sem precedentes. Há sinais
de recuperação na economia, mas nada vai mudar se não tivermos a coragem da
renovação. As pessoas estão cansadas da velha política, que já se mostrou
incapaz de enfrentar as complexidades do Estado. Governos ineficientes arcam
com um Estado gigante, que gasta mais do que arrecada e mantém privilégios.
Tenho
30 anos de experiência na iniciativa privada e no setor público. Presidi por
mais de seis anos a maior empresa de consultoria do país. Também estive à
frente do Banrisul, fui diretor do Tesouro do Estado e secretário de
Planejamento. Sou o candidato que mais conhece as finanças daqui. E estou no
NOVO porque os valores que defendemos são justamente os da livre iniciativa e
menor intervenção estatal. Só assim conseguiremos tirar o Rio Grande do Sul
desse círculo vicioso, formado pelos partidos políticos de sempre.
Vejo
as próximas eleições como uma possibilidade histórica e única de mudar um ciclo
de antigas práticas – como deixar estatais nas mãos de sindicatos ou de
partidos, ou trabalhar com ideologias ultrapassadas. O NOVO é a expressão do
anseio da sociedade de apostar em um Estado mas ágil, com menos impostos e
privilégios para determinadas categorias. É preciso inovar com base no
conhecimento, experiência e preparo. Einstein já dizia: é uma insanidade
esperar resultados diferentes fazendo o mesmo de sempre. Ou seja, se queremos
mudar, é preciso deixar a velha política de lado.
– O que o senhor fará para conquistar o
voto dos eleitores desiludidos com a política e os políticos que, segundo as
pesquisas eleitorais, chegam a 30%?
Todas
as propostas do NOVO trabalham com respostas aos anseios da sociedade por
resultados. Costumo dizer que somos o partido mais social que existe, pois
temos como foco o desenvolvimento da economia sem que o Estado atrapalhe o
cidadão. E o melhor programa social é o emprego. Somos financiados pelo
trabalho voluntário. O NOVO é o único partido que abriu mão do fundo
partidário, um dinheiro extraído compulsoriamente das pessoas. As pessoas
querem que seus representantes tenham coragem para, por exemplo, ir contra o
privilégio de algumas classes em receber o salário em dia, enquanto outras
recebem parcelado. Um promotor ou juiz não pode ter primazia sobre um professor
ou um policial. A desilusão das pessoas é com essa velha política. Não teremos
medo de encarar essas distorções. Estamos todos desiludidos com a política.
– A crise de finanças do Estado tem
solução? Qual?
O
Estado é um mau gestor. Ele gasta mais do que arrecada há décadas. É
ineficiente por não focar onde deve: na saúde, na educação e na segurança. O
Estado não existe para ser empresário do setor de gás ou de energia, por
exemplo. Só a CEEE, que detém 1/3 da distribuição de energia elétrica do Rio
Grande do Sul, teve mais de R$ 1,12 bilhão de prejuízo nestes últimos anos. As
estatais são elefantes que o Estado tem de carregar nas costas. Isso porque
estão nas mãos de sindicatos ou dos partidos que usam como plataformas de
política e de poder. Nas áreas que não são o foco da gestão, por que não fazer
parcerias com setor privado? Por que o Estado deve construir escolas se pode
comprar vagas na rede privada? A crise tem solução, mas é preciso deixar a
velha política e as ideologias de lado e ter uma gestão moderna. O governo
Sartori agiu corretamente extinguindo as fundações, mas é preciso mais.
–
Se eleito, qual será o seu primeiro ato, após a posse em 1º de janeiro de 2019?
Não
existe uma “bala de prata” para colocar o Estado em ordem. O que existe é uma
série de ações que devem ser adotadas, com esforço, persistência e austeridade.
Durante mais de quatro décadas, o governo acumulou dívidas, que precisam ser
resolvidas com medidas como a privatização de estatais e a coragem de promover
o ajuste fiscal. Sempre me perguntam se em janeiro os salários vão atrasar.
Sim, vão atrasar, porque não há dinheiro em caixa. Mas esse equilíbrio nas
contas virá com vontade de resolver e uma gestão profissional, o que nunca
aconteceu e nunca foi tão necessário. Contarei com o apoio de um time muito
qualificado, e a primeira medida será anunciar a reestruturação de secretarias
(redução) e o corte de cargos e privilégios.
Próxima
entrevista: Luiz Fernando Portella, pré-candidato ao Piratini pelo PMB –
Partido da Mulher Brasileira
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