Farejando o futuro. Olimpíada do Conhecimento. Foto: José Paulo Lacerda/CNI
“Lamento
a morte dele, em que circunstância, se foi suicídio ou morreu torturado.
Suicídio acontecem, pessoal pratica suicídio”. Jair Bolsonaro, pré-candidato à
presidente da República, ao comentar morte de Vladimir Herzog.
TERMINOU A COPA PARA O BRASIL, COMEÇA A
ELEIÇÃO
Amanhã
é o primeiro dia útil em que não mais copa do mundo no horizonte do brasileiro.
Agora, o horizonte alcança um domingo de outubro, 7, data do primeiro turno em
que vamos escolher um novo presidente da república, 2/3 dos senadores,
governadores, deputados federais e estaduais. A partir do dia 20 de julho e até
5 de agosto, os partidos vão dizer quem concorre, quem está fora. A medida que
o tempo diminui para as definições, cresce a pressão para que o ex-presidente
Lula, preso em Curitiba, faça uma saída “espetacular” com a divulgação de uma
“Carta à Nação”. Neste documento a ser lido na convenção nacional do PT, dia
28, o ex-presidente lança Fernando Haddad, ex-prefeito de São Paulo, como seu
substituto. Ao mesmo tempo, esta declaração à nação, será o ponto de partida
que o Supremo Tribunal Federal (STF) tire Lula da cadeia. Toda esta
articulação, diz Eliane Cantanhêde em seu coluna de hoje no Estado de São Paulo,
está sendo coordenada pelo ministro do Supremo, Dias Toffoli. Advogados
eleitorais, no entanto, garantem que se o PT registrar Lula como candidato no
dia 15 de agosto, no dia seguinte o Ministério Público Federal pede a
impugnação de sua candidatura. (Estadão)
PSDB QUER TROCAR ALCMIN POR DORIA
Parado
nas pesquisas, o pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, pode ficar fora das
eleições à presidência da república. Revel a “Coluna do Estadão” que dirigentes
do partido estão articulando, com a ajuda de Fernando Henrique Cardoso, a
desistência do ex-governador de São Paulo e a candidatura de João Dória. A
tentativa de convencer Alckmin desistir da candidatura envolveu outros partidos
como DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade. Os líderes destas siglas teriam dito a
Alckmin que só farão aliança com o PSDB se o ex-prefeito de São Paulo e hoje
pré-candidato ao governo de São Paulo for o candidato à presidente da
república. Geraldo Alckmin resiste e não se mostra disposto a abrir mão da
candidatura. (Estadão)
PDT COORDENA CAMPANHA DE REELEIÇÃO DE
RENAN CALHEIROS (MDB) E SEU FILHO EM ALAGOAS
O
pré-candidato à presidência da república pelo PDT, Ciro Gomes, e o presidente
nacional do partido, Carlos Lupi concordaram que o PDT de Alagoas se alie e
coordene as campanhas de reeleição do senador Renan Calheiros, do MDB, assim
como de seu filho à reeleição ao governo de Alagoas, Renan Filho, igualmente do
MDB. O acordo foi feito na semana passada em reunião de Ciro e Lupi com o
presidente estadual do PDT em Alagoas, deputado federal Ronaldo Lessa. Com este
acordo Lessa deve assumir efetivamente a coordenação política do mesmo Renan
que Ciro já chamou de “quadrilheiro”, por causa dos várias investigações que
tramitam contra o senador alagoano, na Operação Lava Jato. Renan Calheiros que
presidiu o Congresso no impeachment de Dilma Rousseff, é do MDB, mesmo partido
do presidente Michel Temer, e é opositor ferrenho do atual presidente. A
pergunta que fica, e o MDB de Alagoas vai aceitar que o PDT coordene as
campanhas de reeleição dos Calheiros, pai e filho? (Diário do Poder)
A 3 MESES DAS ELEIÇÕES, AGENTES PÚBLICOS
FICAM PROIBIDOS DE UMA SÉRIE DE CONDUTAS
Agentes
públicos, servidores ou não, ficam proibidos a partir deste sábado (7.jul.2018)
de fazer pronunciamentos em cadeia de rádio e televisão e de comparecer a
inaugurações de obras ou serviços públicos. Tais proibições fazem parte de uma
série de restrições que devem ser cumpridas durante 3 meses antes do 1º turno,
segundo a Lei das Eleições.
De
acordo com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral), as restrições valem até o fim
do pleito, de acordo com o calendário eleitoral, e visam “evitar o uso de
cargos e funções públicas em benefício de determinadas candidaturas e
partidos“.
Os
pronunciamentos só poderão ser feitos se, a critério da Justiça Eleitoral,
tratar de matéria urgente e relacionada às funções de governo. Já com relação
às inaugurações, além de não poder comparecer, o agente público fica proibido
de contratar shows artísticos para os eventos.
Caso
as medidas sejam descumpridas, além da suspensão imediata da conduta ilícita, o
candidato beneficiado, agente público ou não, ficará sujeito à cassação do
registro ou do diploma.
Entre
as restrições estabelecidas pela lei eleitoral, os agentes públicos ficam
proibidos de nomear, contratar, admitir, demitir sem justa causa, dar
vantagens, ou, por outros meios, dificultar o trabalho de algum servidor
público. Além disso, fica impedido de transferir ou exonerar qualquer outro
servidor.
Há
apenas 5 exceções: nomeações para cargos do Poder Judiciário, do Ministério
Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da
República.
Também
estão proibidas as transferências voluntárias de recursos da União aos Estados
e municípios, e dos Estados aos municípios. Somente poderão ocorrer repasses
com determinações prévias ao período e para atender situações de emergência e
de calamidade pública.
Ainda
é proibida a realização de publicidade institucional de atos ou serviços dos
órgãos públicos.
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