Francisco Lula Buarque de Holanda no Festival de Música e Luta por Justiça. Foto - Ricardo Stuckert
“Se Lula fosse candidato, realmente tenho dúvidas que Ciro, Boulos e Manuela tivessem colocado suas candidaturas – com todo o respeito”. Fernando Haddad, sobre a representação da esquerda na eleição presidencial.
Rio Grande do Sul
APOIO DE DEZ PARTIDOS GARANTE A SARTORI
O MAIOR TEMPO DE TV E RÁDIO
Com
o Partido Republicano (PR) se aliando ao governador José Ivo Sartori (MDB),
estão praticamente concluídas as alianças para o governo do Rio Grande do Sul.
O PR é o décimo partido a “fechar” com a candidatura do governador, o que dá
para Sartori a maior coligação e o maior tempo de rádio e TV na propaganda
eleitoral que começa no dia 31 de agosto. Cálculos extraoficiais indicam pouco
mais de 3 min em cada bloco (são dois blocos por dia de propaganda eleitoral
gratuita). O deputado Giovani Cherini, presidente estadual do PR, justificou
sua aliança com o atual governador dizendo que “a chance de eleger deputados
federais e estaduais com esta coligação é maior”. E acrescentou que o
governador Sartori “tem boas chances de ser reeleito porque é honesto”. A aliança
com Sartori será confirmada hoje com a realização da convenção estadual do PR.
A coligação que trabalha para a reeleição de José Ivo Sartori tem o MDB, PSD,
PSB, PR, Patriota, PSC, PRP, PMN, PTC, e DC (Democracia Cristã). E a convenção
do MDB está agenda para o próximo domingo, último dia permitido pela Lei
Eleitoral (Gaúcha ZG- Rosane de Oliveira)
CONVENÇÃO DO PSD APROVA COLIGAÇÃO COM
MDB E CAIROLI SERÁ CANDIDATO À VICE MAIS UMA VEZ
O
governador José Ivo Sartori (MDB) ainda não é – oficialmente – pré-candidato à
reeleição. No entanto, seu partido já teve a aliança confirmada com 10 siglas,
entre elas o PSD que realizou sua convenção neste final de semana, confirmando
José Cairoli candidato à vice na chapa de Sartori, repetindo a dobradinha de
2014. Na convenção, ontem, no Hotel Ritter, em Porto Alegre, o governador
Sartori esteve presente. Pouco para fotos com Cairoli e com Beto Albuquerque,
candidato ao Senado pelo PSB. Esta foi a segunda convecção de aliados que
Sartori participa, a primeira foi do PSB, final de semana passado. Sobre não
confirmar sua candidatura à reeleição, Sartori disse que “não sou candidato de
mim mesmo. Nunca fui nem mesmo em eleição de grêmio estudantil”, desconversou o
governador. (Gaúcha ZH)
BRASIL
MANUELA
SERIA UMA BOA PRESIDENTA, QUANTO MAIS UMA VICE, DIZ CIRO GOMES
Mirando
as alianças com PCdoB e PSB para evitar seu isolamento na disputa presidencial,
Ciro Gomes (PDT) elogiou Manuela D’Ávila (PCdoB), cuja candidatura pode vir a
ser negociada ainda no primeiro turno. ‘O PCdoB tem uma candidata
extraordinária, a Manuela, que tem feito um papel brilhante. Ela seria uma boa
presidenta, quanto mais uma boa vice”, afirmou o petista, neste domingo, em São
Paulo. “O único defeito dela, tenho dito a ela com muito carinho, é a juventude.
Nada que o tempo não resolva”, acrescentou. O candidato do PDT também disse que
não pode pedir o apoio do PCdoB publicamente porque o “partido tem uma
candidatura respeitabilíssima”. Sobre uma possível aliança com o PSB, Ciro
disse que a maioria dos diretórios estaduais já sinalizaram que querem
apoiá-lo, mas o impasse com a executiva nacional do PSB continua. (Folha de S.
Paulo)
ELEIÇÃO EXPÕE BRIGA DE AUTORES DO
IMPEACHMENT DE DILMA ROUSSEFF
A
aproximação da advogada Janaina Paschoal com o deputado federal Jair Bolsonaro
(PSL), que a convidou para ser vice em sua chapa, provocou um racha entre os
principais integrantes do movimento que levou ao impeachment à presidente Dilma
Rousseff (PT). “Recebi com muita tristeza a aproximação de Janaina com
Bolsonaro. Há uma contradição dele com a democracia. É impossível que qualquer
democrata vote no Bolsonaro” disse o jurista Miguel Reale Jr. Filiado ao
Podemos, Reale Jr é cotado para ser o vice de Álvaro Dias. Hoje, Bolsonaro vai
à São Paulo para participar do programa Roda Viva, da TV Cultura, e vai
aproveitar para conversar, mais uma vez, com Janaina para saber se ela aceitou
o seu convite para compor a chapa à presidência da república. (Estadão)
PARA QUEM QUERIA RENOVAÇÃO... 90% DOS
DEPUTADOS FEDERAIS VÃO À REELEIÇÃO
Há
sete eleições, a composição do Congresso Nacional sempre muda praticamente a
metade. O restante das vagas fica para as figurinhas carimbadas que conseguem
se reeleger. Na última eleição, em 2014, os brasileiros elegeram o parlamento
mais conservador desde a revolução de 64, com grande número de representantes
de setores como o agronegócio, da bola, militar e religiosa. E a expectativa é
que 90% dos atuais deputados federais busquem a reeleição contra 75% em 2014. A
avaliação é do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), um
centro de estudos que existe há mais de três décadas dentro do próprio
Congresso Nacional. O pesquisador Antônio Augusto de Queiróz explica que a tendência
“é vir mais do mesmo”. O pesquisador diz ainda que os “10% que vão desistir ou
vão concorrer a outros cargos serão substituídos majoritariamente por parentes,
seja esposa ou marido, filho, pai, mãe, etc. Assim, a tendência é de
crescimento também das bancadas dos parentes”. O cientista político Melilo
Diniz que muitos políticos vão buscar a reeleição por causas das investigações
de Lava Jato e outras operações. Diniz diz ainda que a redução do tempo de
propaganda política deixará pouco espaço para os novatos e o desânimo do
eleitor também contribui para a perspectiva de pequena renovação no Congresso
Nacional (Globo.com)
PARTIDOS DO CENTRÃO VETAM PAULISTA PARA
VICE DE ALCKMIN
O
Centrão definiu critérios para a escolha do candidato à vice na chapa de
Geraldo Alckmin: não pode ter nascido no estado de São Paulo, não pode
responder a processo e ter sido ministro de Michel Temer. Da lista apresentada
ao pré-candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, Aldo Rabelo (Solidariedade) é hoje o
mais cotado. Apesar de ter feito carreira política em São Paulo, seu nome foi
incluído porque nasceu em Alagoas. Ainda na lista Margarete Coelho (PP),
vice-governadora do Piaui. Valdemar da Costa Neto, presidente do PR, não
lamentou que Josué Gomes não aceitou ser vice de Alckmin. Para ele é mais
importante os ministérios com orçamentos bilionários. (Estadão)
VAQUINHAS IDEOLÓGICAS
Advogados
eleitorais se articulam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para a criação de
“vaquinhas ideológicas”. Ao invés de doar recursos para um candidato, os
eleitores poderiam transferir dinheiro para grupos de políticos alinhados em
torno de uma proposta, como o movimento LGBT e a causa das mulheres. Os
recursos seriam divididos de forma igualitária entre os candidatos. Integrantes
do TSE gostaram da ideia, mas para valer seria necessário aprovar a resolução
em plenário (Estadão)
Uma eleição diferente que exige um eleitor diferenciado
Apesar de todas as expectativas para com as eleições deste ano, chegamos a última semana das convenções partidárias sem que o cenário político nacional e estadual esteja montado. E o pior, sem que a desejada depuração da prática política e a ambicionada renovação parlamentar se mostrem exequíveis.
Mas o que realmente perturba é constatar que não existe lógica no arranjo conjuntural que está sendo montado. Ou melhor, que a única coisa certa é a prevalência de um vale-tudo político, mediante alianças partidárias pragmáticas para conseguir mais recursos e tempo de propaganda eleitoral. Nenhuma coerência ideológica. Nenhuma afinidade programática. Nenhum constrangimento com a presença de nomes de moral duvidosa.
Some-se à estas incoerências a não menos incompreensível situação apresentada pelas pesquisas, onde os favoritos ou estão ameaçados de não poder participar do pleito, no caso o ex-presidente Lula, ou sequer se apresentaram como pré-candidatos, como é caso do governador Sartori, e teremos um quebra-cabeça de difícil elucidação.
Diante desse enredo enigmático, fica facilitado o entendimento do por que as pesquisas mostrarem que um terço dos entrevistados ainda não sabe em quem votar para governador e para presidente. O que aumenta a preocupação com o resultado das urnas.
Mas nem tudo é nebuloso nesse ambiente. Existem candidatos com credibilidade suficiente para fazer um bom governo ou um eficiente mandato parlamentar. O desafio está em separar o joio do trigo. Nada que seja muito difícil ou trabalhoso. Basta que o eleitor pesquise o passado daqueles que lhe chamem a atenção. Como cidadão e como homem público. E a Internet, neste caso, é a melhor conselheira. Mas muito cuidado com as fake news.
Jairo Jorge aposta na inovação para tirar o estado da crise
Jairo Jorge, candidato do PDT. Foto - Divulgação
No dia 26 de julho de 2018 o ex-prefeito de Canoas Jairo Jorge foi escolhido pelo PDT como candidato ao governo do Rio Grande do Sul. Disputar cargos eletivos não é novidade para ele. Em 1985, aos 22 anos, concorreu à prefeitura de sua cidade natal, tendo ficado em terceiro lugar. Para a legislatura de 1989-1992 foi eleito vereador, como o mais votado de todo o interior do Estado. Na gestão de Tarso Genro frente ao Ministério da Educação ocupou o cargo de secretário executivo. Elegeu-se para a prefeitura em 2008 e foi reeleito em 2012 com 71,27% dos votos, a sexta maior votação do Brasil.
Em seus oito anos como prefeito, foi vice-presidente da Frente Nacional dos Prefeitos e da Rede Cidades. Pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), coordenou o Projeto RS 2030, que ouviu mais de 1.500 lideranças gaúchas e apresentou soluções para a crise do RS.
Jairo Jorge lembra que é o único entre os candidatos e pré-candidatos que já visitou os 497 municípios gaúchos. Ressalta ter sido um prefeito inovador. Atraiu para a cidade 19.808 novas empresas, construiu 14 escolas e cinco UPAs. Entende que o Estado deve ser governado da mesma forma que governou sua cidade. “Acredito que a inovação é o caminho para a superação das mazelas e dos problemas estruturais do Rio Grande do Sul, com soluções novas e originais.”
A diferença entre a campanha de 2018 e as anteriores, segundo ele, está no papel do candidato que, esse ano, deverá dizer aos eleitores o que eles precisam ouvir e não o que querem ouvir, como determinavam os marqueteiros. “Por isso, estou fazendo uma pré-campanha como se fazia no passado, gastando sola de sapato e saliva, conversando com as pessoas”, afirma. Se eleito, Jairo Jorge promete criar uma mesa de diálogo com os funcionários públicos, com vistas a “um pacto para tirar o Rio Grande do Sul da crise”. Também promete “adotar medidas para colocar em prática o binômio de celeridade e redução da carga tributária”.
– Por que os gaúchos devem votar no senhor e não em seus adversários?
– Eu quero ser governador para fazer diferente, para transformar a vida das pessoas. Eu tenho experiência para fazer diferente. Fui um prefeito inovador e, durante os oito anos que administrei Canoas, busquei soluções originais para levar a minha cidade a outro patamar. Quadruplicamos o orçamento, conseguimos trazer 19.808 novas empresas, geramos milhares de empregos, melhoramos a educação, a saúde, a segurança e deixamos um legado de 835 obras.
Assumi uma cidade com inúmeros problemas, com R$ 25 mil em caixa, com oito meses de atraso de pagamentos de fornecedores e uma dívida de R$ 175 milhões. Mas sempre olhei para frente, jamais critiquei meu antecessor. É da forma que eu governei Canoas que entendo que o Rio Grande precisa ser governado. Não será com lamentações, com ataques, nem com uma guerra santa com os servidores públicos que vamos pacificar o Rio Grande do Sul.
Eu faço uma pré-campanha olhando para frente, uma pré-campanha propositiva. Não estou atirando pedras em ninguém, nem no Sartori, Yeda, Rigotto ou Tarso. Ao invés de atirar pedras, eu defendo usar essas pedras para construir os alicerces do futuro que desejamos. E todos os gaúchos desejam um futuro melhor. Vamos apresentar claramente um programa de governo para que o Rio Grande do Sul saia desta crise profunda. Eu quero ser governador porque acredito na força, no empreendedorismo, na liderança e na competência dos gaúchos. Eu acredito efetivamente que o Rio Grande tem solução.
Precisamos de humildade para buscar as soluções que tiveram êxito em outros estados e coragem para inovar. Acredito que a inovação é o caminho para superação das mazelas e dos problemas estruturais do Rio Grande do Sul, com soluções novas e originais. É isso que me motiva a ser o governador de todos os gaúchos.
Para isso, eu peregrinei todo o estado. Sou o único pré-candidato que visitou todos os 497 municípios. Fiz isso exatamente para me preparar. Eu entendo que quem quer ser governador tem de conhecer o Estado como a palma da mão. Eu conheci todas as cidades para ter um diagnóstico exato do estado e para apresentar as soluções que os gaúchos esperam.
E vamos agir rápido, porque o tempo das pessoas é o tempo em que as soluções precisam ser propostas. Acredito que as medidas têm de nascer nos primeiros 100 dias do Governo.
– O que o senhor fará para conquistar o voto dos eleitores desiludidos com a política e os políticos que, segundo as pesquisas eleitorais, chegam a 30%?
– Nesta campanha, as pessoas querem sinceridade. Eu tenho procurado fazer uma campanha propositiva, verdadeira, apresentando ideias e projetos. Estou fazendo uma campanha diferente, pois até a eleição passada, o marqueteiro era mais importante do que os candidatos. Eles diziam aquilo que o eleitor queria ouvir. Neste ano, os candidatos terão de dizer aquilo que as pessoas precisam ouvir. O eleitor, o cidadão quer a verdade, quer honestidade, quer transparência. E nós devemos isso a eles. Essa tem sido a tônica de toda minha trajetória. A sinceridade é o caminho para se conectar e estabelecer uma ponte com as pessoas que estão céticas e desiludidas com a política.
Temos de ser a mudança que buscamos para transformar o Rio Grande. Por isso, estou fazendo uma pré-campanha como se fazia no passado, gastando sola de sapato e saliva, conversando com as pessoas. Eu ouvi mais de 25 mil gaúchos nos 16 meses que percorri o Estado (foram mais de 102 mil quilômetros percorridos). Eu pude ouvir o desencanto das pessoas e também seus sonhos. Eu quero apresentar aos gaúchos um programa que seja inovador e possível e que possa levar o Rio Grande a um novo rumo. Para isso nós precisamos ter liderança para fazer e para unir os gaúchos.
– A crise de finanças do Estado tem solução? Qual?
– A crise de finanças do Estado não é superficial, mas também não é insolúvel. É uma crise profunda, que começou na década de 1960 com as mudanças da matriz tributária. Ao longo dos anos, as mudanças foram tirando progressivamente do Rio Grande do Sul (e dos Estados) sua capacidade de enfrentar os problemas e criar alternativas. Precisamos ter capacidade de construir soluções. As finanças do Estado dependem da economia, da capacidade de tornar o Rio Grande um polo de atração de investimentos. Defendo o binômio celeridade e redução da carga tributária.
Hoje o Rio Grande é o estado mais burocrático do país. Para se ter uma ideia, uma licença ambiental leva em média 900 dias no RS, enquanto em Santa Catarina o prazo é de 90 dias. Precisamos desburocratizar e simplificar processos para tornar o estado mais simples e rápido, que possamos resolver e encaminhar através do celular e de aplicativos. O Estado deve estimular os empreendedores e construir soluções para a retomada do crescimento. Eu fiz isso como prefeito de Canoas. Reduzi o prazo de abertura de empresas de 120 dias para 48 horas. Um shopping, que demorou cinco anos para ter licença ambiental em Porto alegre, precisou apenas de 57 dias em Canoas. Por isso, é possível licenciar em apenas 60 dias. Isso vai nos tornar o estado mais rápido do Brasil.
Também precisamos reduzir a carga tributária. Nós precisamos diminuir para aumentar. Nosso ICMS está tirando a competitividades das nossas empresas. Em 2009, implantei a Lei do Gatilho que, à medida que aumenta a arrecadação, dispara um gatilho e reduz a alíquota, de forma progressiva para que esse recurso retorne para a economia e gere mais desenvolvimento. Canoas foi a primeira cidade do Brasil a fazer isso. Reduzimos em um terço a alíquota do ISS, e a arrecadação aumentou 104%.
Vamos enfrentar o problema de sonegação com inteligência fiscal, revisar benefícios, promover o desenvolvimento no tradicional, na agricultura, pecuária e indústria, e na inovação, fazendo com que o Rio Grande possa estar no mapa das startups do Brasil.
Também precisamos reestruturar o Estado com apenas dez novas estruturas e três níveis hierárquicos.
Mas não existe solução fácil, nem simples, feita da noite para o dia. São soluções difíceis e complexas, que serão discutidas com a sociedade, priorizando sempre o cidadão.
– Se eleito, qual será o seu primeiro ato, após a posse em 1º de janeiro de 2019?
– Penso em um conjunto de três grandes ações fundamentadas em uma nova postura: convergência.
Primeiro, entendo que é preciso acabar com essa guerra com os servidores públicos. Vou criar uma Mesa de Diálogo para me reunir com os servidores e suas instituições para que possamos criar um pacto para tirar o Rio Grande do Sul da crise. Não será com a atual política de parcelamento de salários que vamos recuperar as finanças e a capacidade de ação do Estado. Precisamos nos reconectar e mobilizar a inteligência do Estado, fazendo uma política de valorização do servidor público.
Segundo, vou adotar medidas para colocar em prática o binômio de celeridade e redução da carga tributária. Medidas para simplificação, rapidez nos licenciamentos e para a implantação da Lei do Gatilho.
Terceiro, vamos reestruturar o Estado, tornando-o mais resolutivo e com o cidadão em primeiro lugar. Sou contra a agenda da privatização. Entendo que um governador não é eleito para ser leiloeiro. Por isso, defendo que o Banrisul continue sendo o banco público dos gaúchos. Veja, em 2017, o Banrisul teve um lucro de R$ 1 bi, mas tranquilamente poderia dar mais. Precisamos fortalecer o banco, aumentar sua lucratividade. Com esse lucro, pretendo criar um fundo para a educação. Vamos encaminhar, no primeiro dia do mandato, para a Assembleia Legislativa um conjunto de medidas para a recuperação do desenvolvimento e da força do Rio Grande do Sul. Esses serão os primeiros atos do nosso governo, de forma respeitosa e propositiva. Sempre com diálogo, porque é isso que o Rio Grande precisa.
Próxima entrevista: será a do candidato do PSol, Roberto Robaina.
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