Neymar, vivo e com a cabeça só na bola. Foto: Lucas Figueiredo/CBF - Fotos Públicas
“Sou um cara de formação de
esquerda preocupado com a justiça social”. José Luiz Datena, apresentador de
televisão e candidato à senador pelo DEM.
Internacional
MÉXICO
TEM NOVO PRESIDENTE
Andrés
Manuel López Obrador é o novo presidente do México, eleito neste domingo. Mesmo
antes da finalização da contagem dos votos, os adversários reconheceram a
vitória do candidato de esquerda. “Vamos acabar com a corrupção no México” foi
a primeira declaração do novo presidente mexicano. Ele chega ao poder em um
momento de disputa com os Estados Unidos que quer fechar a fronteira dos dois
países com um muro. E Donald Trump quer que os mexicanos paguem a construção.
Esta foi a terceira tentativa de Obrador em chegar a presidência do México. Na
primeira vez, em 2006, foi derrotado por Felipe Calderón, do PAN, que declarou
guerra as drogas e até hoje é responsabilizado pela disparada da violência no
país. Em 2012 foi derrotado pelo atual presidente, Henrique Peña Neto, do PRI,
envolvido em escândalos de corrupção e muito criticado por não “jogar” duro com
o presidente norte-americano Donald Trump. Com a imagem dos partidos
tradicionais quase no “zero”, Obrador fundou o Movimento de Regeneração
Nacional (Morena) e venceu as eleições também na Cidade do México e nos estados
de Chiapas, Morelos, Tabasco e Veracruz (Estadão)
Nacional
STF CONFIRMA QUE 30% DO FUNDO PARTIDÁRIO
É PARA A CAMPANHA DAS MULHERES
O
Supremo Tribunal Federal (STF) vetou a transferência dos 30% do Fundo Eleitoral
destinado à campanha das mulheres para a campanha comum. Por sugestão do
ministro Luís Roberto Barroso, o STF confirmou que os recursos destinados as
mulheres devem ser usados nos interesses delas. O Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) vai incluir o veto em resolução que trata dos gastos de campanha e
prestação de contas. Esta resolução do TSE se deve a consulta de partidos sobre
o uso do Fundo Eleitoral para outros candidatos, não são as mulheres (UOL)
AÉCIO NEVES CANDIDATO A DEPUTADO FEDERAL
O
senador Aécio Neves (PSDB) envolvido em denúncias da Lava Jato não será
candidato à reeleição. O senador e ex-governador de Minas Gerais vai concorrer
a uma cadeira na Câmara dos Deputados. Na última pesquisa realizada em Minas
Gerais, pelo Data Folha, o tucano aparece em terceiro lugar. A decisão deverá
ser anunciada antes da convenção estadual do PSDB marcada para o dia 28 de
julho. Segundo o Antagonista, os tucanos mineiros esperam que a candidatura de
Aécio à deputado não contamine a candidatura de Antônio Anastasia ao governo de
Minas (O Antagonista)
BISNETO DE JUSCELINO KUBITSCHECK ESTRÉIA
NAS URNAS
André
Kubitscheck Pereira, filho do ex-governador do Distrito Federal Paulo Octávio e
de Anna Christina Kubitscheck, neta de Juscelino, pretende concorrer a deputado
distrital pelo PP. O pai, também filiado ao mesmo partido, vai tentar uma vaga
ao Senado. André disse que a ideia de
sua campanha é “focar nos empresários e nos jovens de um modo geral”. André não
é o único a tentar herdar o legado político da família. João Campos (PSB-PE) também vai focar sua
campanha para deputado federal “nos empresários e nos jovens”. João busca o
legado do pai, Eduardo Campos e do avô, Miguel Arraes. Esta será a primeira
eleição de campos exatamente depois da última de sua pai, em 2014, quando foi
candidato à presidência da república. Eduardo morreu em um acidente aéreo, na
cidade de Santos, em plena campanha eleitoral. Já Danielle Dytz (MDB) vai
tentar suceder o pai na Câmara Federal. Filha de Eduardo Campo, preso em Curitiba,
Danielle concorre pelo estado de São Paulo. (Estado de Minas)
REGISTRO DE PESQUISAS CAI 37%
Muitos
tem estranhado o pequeno número de pesquisas e a pré-campanha das eleições de
2018 está sendo feita com menor dados disponíveis sobre a intenção de voto do
eleitor. Os registros de pesquisas públicas relacionadas relacionados à eleição
presidencial no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tiveram queda de 37% em
relação a 2014. De 1º de janeiro a 28 de junho deste ano foram registradas 88
pesquisas em âmbito nacional sobre a eleição presidencial. Há quatro anos eram
139 pesquisas neste mesmo período. A redução do número de pesquisas tem dois
motivos: a mudança no financiamento eleitoral e o momento econômico do país.
Esta será outra grande dificuldade dos partidos com pouca participação no Fundo
Eleitoral que não tem verba para bancar pesquisas próprias. (Estadão)
VALÉRIA MONTEIRO CONSEGUE LIMINAR PARA
CONTINUAR SONHANDO COM A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
A
ex-apresentadora de TV, Valéria Monteiro, continua sonhando com a candidatura à
presidência da república. Ela entrou com um mandato de segurança contra a
resolução do PMN que decidiu não ter candidato próprio. A decisão do ministro
Napoleão Maia Filho determinou que a intenção da Valéria seja submetida a convenção
nacional do partido. O ministro do TSE disse que faltou democracia interna à
agremiação ao decidir previamente pelo veto à pré - candidatura de Valéria
Monteiro. Valéria disse que se filiou ao partido com a concordância de que
poderia concorrer ao Palácio do Planalto. Valéria desmentiu que pudesse
concorrer a deputada federal ou ao Senado. “É a presidência da República ou
nada”, finalizou. (Estado de Minas)
LULA NA HISTÓRIA: “IGUAL A TIRADENTES”
Em
vídeo gravado antes de ser preso, em 7 de abril, e divulgado neste domingo no
Twitter, o ex-presidente Lula diz ter certeza de que vai entrar para a
história. No vídeo declara ter sido preso para evitar que volte a ser
presidente e no fim do depoimento afirmou que Tiradentes foi “enforcado e virou
herói”. “Estou na situação de um inocente que está sendo julgado para evitar
para que esse inocente volte a fazer o melhor governo do Brasil. Eles não sabe
como vão entrar para a história. Eu sei. Eu sei que vou passar para a história
como o presidente que mais fez inclusão social neste pais”. E completa: “Não
sei se eles vão passar para a história como juízes ou como algozes. O herói não
é o cara que enforcou o Tiradentes. Foi o enforcado que virou herói.” (Gaúcha
ZH)
Estadual
SARTORI DEVE CONFIRMAR CANDIDATURA À
REELEIÇÃO DEPOIS DA COPA
O
governador José Ivo Sartori (MDB), deve confirmar sua candidatura à reeleição
no dia 19 de julho, segundo a colunista de ZH, Rosane de Oliveira. Depois da
recusa de Marcos Martinelli, os marqueteiros de Sartori serão José Luiz
Fuscaldo e Tadeu Viiana. Segundo a colunista, o quartel general da campanha
será na zona norte de Porto Alegre. O núcleo “duro” da campanha estuda o
possível pedido de licença do governador para se dedicar à campanha. Enquanto
não formaliza sua candidatura, o governador cumpre intensa agenda pelo interior
do Estado (Gaúcha ZH)
ATÉ
QUE PONTO A PROPAGANDA ELEITORAL DE RÁDIO E TV É UMA VANTAGEM?
Dentre
as diversas alterações promovidas na legislação eleitoral, uma que sem dúvida
terá repercussão direta no desempenho dos candidatos, especialmente àqueles que
disputarão as eleições majoritárias é a redução pela metade do tempo de duração
das campanhas, passando de 90 para 45 dias.
Pelo
fato de dificultar, sobremodo, a vida dos candidatos que não possuem imagem
pública consolidada. Situação esta que se agrava com a distribuição dirigida dos
fundos eleitoral e partidário, levadas à cabo pelas direções nacionais das
siglas, que irão beneficiar os que já ocupam cargo eletivo.
Mas
se o exíguo período de campanha é um obstáculo hercúleo para os novatos, ele se
torna ainda mais difícil pela redução do tempo da propaganda eleitoral gratuita
de rádio e televisão, que deixou de ser de 45 minutos e passou para 35 minutos.
Repartida proporcionalmente entre os partidos de acordo com suas
representatividades no Congresso Nacional, o grande esforço dos candidatos tem
sido a consolidação do maior espaço possível.
E é
a busca da amplitude desse espaço que motiva a acirrada disputa entre os
partidos que terão candidatura própria e que buscam formar alianças. Porque cada
partido integrante da coalizão equivale a acréscimos no tempo da propaganda eleitoral de rádio e,
principalmente, de TV. Daí a secundarização das questões ideológicas e
programáticas.
Porém,
diante do novo eleitor brasileiro muito mais crítico, desconfiado e exigente,
ter espaço privilegiado na propaganda eleitoral continuará sendo uma vantagem?
Ou em alguns casos será uma desvantagem? Se o candidato não tem mandato, depende do que
ele fez antes de se tornar um. Se tem, depende de como ele se portou no
exercício do cargo.
Em
ambos os casos os candidatos terão que usar parte do tempo para se explicar
e/ou justificar. Ah, e apresentar propostas e firmar compromissos. Ou não,
correndo o risco de deixar a interpretação por conta do ouvinte ou do
telespectador.
Agora,
se possui um passado ilibado e de bons serviços prestados, quanto mais tempo à
disposição melhor. Especialmente se for “cara nova”, uma tendência que as pesquisas de opinião estão apresentando como pré-requisito para a formação do perfil ideal buscado pelo eleitor contemporâneo.
Exceção, claro, dos
candidatos tipo “Enéas”, com pouquíssimo tempo. Estes terão que buscar a
vantagem nos debates, entrevistas e nos meios tradicionais de campanha. De tudo isso uma certeza: os marqueteiros terão muito trabalho nestas eleições.
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