quarta-feira, 25 de julho de 2018





Dos bastidores da campanha eleitoral para os bastidores do Palácio do Planalto. Sheep"R"Us.








"A Dilma se juntou praticamente com os mesmos do Centrão, na época estava até com Eduardo Cunha, e conseguiu 12 minutos de televisão, só mudou o condomínio: o Alckmin já é uma espécie de Dilma de calças". Marina Silva, candidata da REDE à presidência.






Rio Grande do Sul

ANA AMÉLIA VOLTA A SER LEMBRADA COMO VICE DE ALCKMIN

Depois que Josué Gomes (PR) desistiu de ser vice na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), o nome da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) voltou a ser lembrada para compor a chapa do ex-governador de São Paulo. Falando com a colunista Carolina Bahia, a senadora gaúcha afirma que “não foi sondada, não foi convidada. “Não há nada oficial sobre isso. Estou focada na questão do Estado, na minha reeleição. Esse é o meu principal objetivo nesse momento” disse a senadora. Se o convite chegar, Ana Amélia diz que esta é uma decisão das cúpulas partidárias que tem seus perfis políticos, “que não são necessariamente coincidentes com os meus”. E a senadora completou: “meu projeto é ficar onde estou”. (Gaúcha ZH – Carolina Bahia)

MDB QUER RENATO KONRATH NO MARKETING DE SARTORI

O publicitário gaúcho, radicado em SP, Renato Konrath, está fechando a negociação para ser o marqueteiro da campanha de José Ivo Sartori. Konrath integrou a equipe de 2014 do governador, que inclusive ganhou prêmio internacional de marketing político. (ZH – Carolina Bahia)

Brasil

SEM COLIGAÇÃO, MARINA LIBERA ALIANÇAS ESTADUAIS DO REDE

A pouco mais de uma semana da convenção nacional e ainda sem nenhum partido coligado, a Rede liberou os diretórios estaduais para fazerem suas próprias alianças e, já trabalha com a possibilidade de palanque duplo em alguns Estados. O partido quer eleger Marina Silva presidente, mas também quer garantir a sobrevivência da sigla elegendo o maior número possível de deputados federais para ultrapassar a cláusula de barreira que determina um mínimo de 9 parlamentares com, pelos um, em nove estados. Marina disse, nesta terça-feira, que o economista Ricardo Paes de Barros, idealizador do Bolsa Família, poderá ser vice em sua chapa. Ricardo é filiado à Rede e colabora com a campanha de Marina (Gaúcha ZH)

JOSUÉ GOMES DECLARA APOIO A GERALDO ALKCMIN

Em artigo publicado hoje no jornal Folha de São Paulo, o empresário mineiro Josué Gomes, diz que “na eleição deste ano não podemos errar”. Ele que foi convidado para ser vice na chapa de Geraldo Alkmin e não aceitou, aplaude os partidos que que decidiram apoiar Geraldo Alckmin à presidência da república e afirma que “o ex-governador de São Paulo é o melhor nome para as eleições de outubro”. No artigo, Josué afirma que o presidente será o responsável por reorganizar o Estado e reequilibrar o orçamento da União e dos Estados, além de realizar as reformas da previdência, política e tributária. Também afirma que é necessário trabalhar para que o Executivo, Legislativo e Judiciário atuem em “harmonia”, trazendo estabilidade política e crescimento econômico sustentável. E diz que o ex-governador de São Paulo é o candidato que pode fazer isto.   (Folha de São Paulo)   

FERNANDO COLLOR: O CONGRESSO NÃO SERÁ RENOVADO NEM EM 25%

O senador Fernando Collor (PTC-AL), pré-candidato à presidência da república, diz que se “O Congresso tiver 25% de renovação será uma grande mudança”. Para o primeiro presidente do Brasil que sofreu impeachment, a renovação tão esperada pela população não deve ocorrer nesta eleição’ e o grande número de candidatos à Presidência é resultado de um “enorme vácuo político”. O senador explica o grande número de candidatos ao atual presidente. Ele faz uma comparação com 1989 que teve 22 candidatos porque o presidente era José Sarney (MDB) que também tinha uma rejeição muito alta. Collor também critica o grande número de partidos (35 no país e 27 com representação na Câmara Federal) e diz que “assim não é possível governar sem a “política de coalizão”. O senador por Alagoas também chama a atenção para o baixo índice de renovação que deverá acontecer no parlamento. “O Congresso não será renovado sequer em 25%, é o que eu vejo nas pesquisas. E não é o que eu gostaria que fosse”. (Gaúcha ZH) 

LULA IRRITADO COM PRESSÃO PARA INDICAR UM CANDIDATO À PRESIDÊNCIA

A colunista Mônica Bergamo revela hoje, em sua coluna na Folha de São Paulo, que o ex-presidente Lula está irritado com a pressão que está sofrendo para indicar um candidato à presidência da república, desistindo de concorrer. O ex-presidente revelou que dirigentes do PCdoB lhe disseram que a demora em indicar um nome poderia deixar “a situação pior”. E o próprio Lula respondeu com outra pergunta: “pior pra quem gente?”. E Lula completou: “querem que eu ligitime o processo eleitoral sem a minha presença?” Um aliado do ex-presidente, concordando com ele, disse que “Lula não quer sair de cena. Para ele é muito difícil, moralmente e politicamente”. (Folha de S. Paulo – Mônica Bergamo)

PUBLICITÁRIO EDUARDO FISCHER NA CAMPANHA DE ÁLVARO DIAS

O pré-candidato do Podemos, Álvaro Dias, é o terceiro presidenciável a procurar o publicitário Eduardo Fischer para trabalhar na campanha. Antes, Henrique Meireles (MDB), e Jair Bolsonaro (PSL) convidaram Fischer para trabalhar em suas campanhas. Com o senador Álvaro Dias as conversações estão adiantadas. Fischer deve atuar como um consultor estratégico. Ele indicou Alexandre Oltramari para ser o marqueteiro da campanha. Ontem, Fischer foi eleito, pela terceira vez, como “publicitário de confiança” pela pesquisa Marcas de Confiança da revista Seleções. Sua empresa é uma das maiores do país (Estadão)

CIRO GOMES: PR FECHOU COM O “CENTRÃO” POR ORIENTAÇÃO DE LULA

Em entrevista ao jornal O Valor, o candidato ao Palácio do Planalto pelo PDT, Ciro Gomes, disse que “vai livrar o país do déficit fiscal em dois anos e diz que o prazo pode ser menor, se conseguir o apoio do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para aprovar este ano um pacote fiscal. Na área tributária, Ciro defende redução de isenções fiscais, taxação federal sobre herança e criação de um imposto, dividido entre estados e municípios, sobre transações financeiras acima de R$ 2 mil. Serviria para abater a dívida. Sobre a questão política o candidato do PDT afirma que “suspeita da atuação do ex-presidente Lula na movimentação que resultou na adesão do “centrão” à pré-candidatura de Geraldo Alckmin(PSDB). Para Ciro, o pivô desse enredo foi o presidente do PR, Valdemar da Costa Neto, que seria orientado pelo petista. Líderes do “centrão” quase fecharam com Ciro, mas acabaram coligando com Alckmin. E Ciro também fez uma previsão sobre as eleições presidenciais: “vai dar empate entre Alckmin, Bolsonaro, Marina, Haddad ou Wagner e eu. Todos por volta dos 14%. Lula não vai concorrer, completou o ex-governador do Ceará (O Valor)  









O susto do prefeito

Nas eleições de 1982, o PDS elegeu Jair Soares para o Palácio Piratini. Celso Bernardi, do mesmo partido, conquistou uma vaga na Câmara Federal, com os votos recebidos na região das Missões. Um belo dia, Bernardi recebe o telefonema de um colega deputado de outro partido, pedindo um favor: ele poderia acompanhar um prefeito das Missões, também de outra sigla, numa audiência com o governador? Solícito, Bernardi se comprometeu em substituir o amigo que não poderia estar em Porto Alegre. Mas, no dia da audiência, atrasou-se para o encontro. Quando chegou ao Palácio, o prefeito já se encontrava com o governador. Ao abrir a porta, Bernardi paralisou, ao ver Jair ao telefone vermelho, linha direta com os secretários, aos gritos com um dos seus colaboradores. O prefeito também estava sentado estático. Não tinha coragem nem de olhar para os lados.

Depois de esbravejar por algum tempo, Jair bateu com o telefone, acalmou-se, convidou Bernardi a entrar e sentar-se. O deputado, então, deu início à sua missão:

- Governador, o prefeito está aqui lhe fazer uma reivindicação.

Jair, como bom político, colocou-se à disposição do prefeito, que continuava sem reagir. Olhava para o governador com os olhos esbugalhados. Bernardi, então, interveio novamente:

- Prefeito, o senhor não trouxe por escrito o seu pedido?

- Sim, trouxe um ofício, disse o prefeito, meio sem jeito.

- Entregue-o para o governador, exortou o deputado.

- Mas eu já entreguei, disse o alcaide.

Aí foi a vez de o governador se espantar:

- Entregou?! Mas onde está?

Meio sem jeito, o missioneiro apontava para o cesto de lixo ao lado do governador. Ali estava, totalmente amassado, o ofício entregue momentos antes. No acesso de raiva com o secretário que não cumprira uma das missões recebidas, Jair amarfanhara o documento e o atirara no lixo. Sem jeito, retirou o papel do cesto, tentou alisá-lo na dobra da mesa e, sem muitas delongas, aprovou a demanda do assustado prefeito.








Portella promete criar gabinete integrado por setores da sociedade


Luiz Fernando Portella, pré-candidato do PMB ao Governo do Estado. Divulgação.



O administrador de empresas Luiz Fernando Portella, de 37 anos, é o pré-candidato do PMB – Partido da Mulher Brasileira ao Palácio Piratini em outubro próximo. Aos que o questionaram sobre o partido que representará, ao ser escolhido no dia 12 de junho, afirmou não haver “muito essa necessidade de ser uma mulher a candidata em função da sigla ser o Partido da Mulher Brasileira”. Fundada em 2008, a legenda não tem representação no Congresso nem na Assembleia Legislativa do RS. Portella, que se filiara à agremiação apenas seis meses antes (antes estivera ligado ao PL), comprometeu-se a defender os ideais do PMB: igualdade entre homens e mulheres, direito das minorias, valorização dos policiais e privatização de estatais.

Econômico nas respostas, enviadas como escrito, como fizeram os demais pré-candidatos, Portella diz que, se eleito, seu primeiro ato, ao assumir o governo, será a criação de um gabinete com a participação dos principais setores da sociedade.

– Por que os gaúchos devem votar no senhor e não em seus adversários?
Por acreditar que temos que inovar a forma de fazer política e buscar novos caminhos para o crescimento do estado.

– O que o senhor fará para conquistar o voto dos eleitores desiludidos com a política e os políticos que, segundo as pesquisas eleitorais, chegam a 30%?
Sendo uma nova alternativa, sem vínculos com velhas alianças e buscando a participação de toda sociedade na busca de soluções para os problemas do estado.

– A crise de finanças do Estado tem solução? Qual?
 Sim. Buscando uma gestão mais eficiente, combatendo a sonegação e estimulando o desenvolvimento da indústria e agronegócio.

– Se eleito, qual será o seu primeiro ato, após a posse em 1º de janeiro de 2019? Criar um gabinete de participação da sociedade, composto pelos principais setores da sociedade.

Próxima entrevista: pela ordem de recebimento das respostas, amanhã a NS2 Consultoria publica a do candidato do PSDB, Eduardo Leite.

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