Reunião intermunicipal fechada para decidir se mantém aberta a fronteira com a Venezuela. Marcos Corrêa/PR
“Eu
vomitei aquilo sem falar de Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ai é onde
houve uma falha minha”. Jair Bolsonaro se tratando da
declaração anterior de que se fosse eleito iria tirar o Brasil da ONU.
Rio Grande do Sul
CANDIDATOS
DISCUTEM SOLUÇÕES PARA CRISE FINANCEIRA DO RS EM DEBATE
A resolução da crise
financeira e o investimento em segurança pública foram os principais temas
abordados na terça-feira durante o debate promovido pelo Sindicato das Empresas
de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e
Pesquisas do Estado do RS (Sescon-RS), pela Rádio Guaíba e jornal Correio do
Povo. Sete candidatos ao governo do Rio Grande do Sul participaram da
discussão: Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), José Ivo Sartori (MDB),
Júlio Flores (PSTU), Mateus Bandeira (Novo), Miguel Rossetto (PT) e Roberto
Robaina (PSol).
O vice-presidente do
Sescon-RS, Maurício Gatti, questionou os candidatos ao Piratini sobre quais
medidas devem ser tomadas para evitar a falência total do Rio Grande do Sul.
Roberto Robaina declarou que
a renovação do quadro do funcionalismo é uma das saídas para a crise
financeira. "Tem que aumentar a capacidade do Estado de servir ao povo. Os
servidores públicos recebem salários baixos e não se pode responsabilizá-los
pela crise. Um dos elementos fundamentais para isso é combater a
sonegação", disse.
Eduardo Leite defendeu a
ideia de uma mudança estrutural em solo gaúcho. "A questão do gasto com o
pessoal tem que ser rediscutida. A disposição de dialogar com sindicatos e
servidores precisa existir, principalmente no que diz respeito à discussão
sobre a reforma nas carreiras, tudo isso para dar sustentabilidade aos
gastos", explicou.
Júlio Flores comentou que a
maior parte dos seus concorrentes teve a chance de consertar os problemas
financeiros do Rio Grande do Sul. "Todos aqui estiveram no governo. Acho
engraçado eles dizerem que vão resolver os problemas financeiros e dos
servidores. Acho isso uma hipocrisia total, porque todos tiveram essa
oportunidade", completou.
Já Mateus Bandeira afirmou
que os problemas financeiros não estão diretamente ligados aos servidores.
"Os gastos com os inativos mostram que o problema não é o servidor. Há, no
entanto, regras benevolentes e diferenciadas para a categoria", indicou.
Miguel Rossetto colocou que
o atual governo trabalha com números errados e tomou medidas impopulares.
"Nós temos que gerar trabalho e emprego. É preciso voltar a ter uma
política séria, que enfrenta privilégios. Há uma injustiça no Estado",
argumentou.
Sartori destacou a ideia de
continuar no rumo certo após arrumar a casa nos primeiros quatro anos.
"Criamos a lei de responsabilidade fiscal e diminuímos cargos de
confiança. Além disso, combatemos a sonegação e essa tem sido a nossa maior
atividade aqui", colocou.
Jairo Jorge defendeu a
reestruturação do Rio Grande do Sul. "Estou propondo 10 estruturas e não
mais 17 secretarias. Com essas medidas vamos enfrentar o problema da receita e
fazer o Estado crescer, além de reduzir a carga tributária através da lei do
gatilho", avisou. Rádio Guaíba/CP)
RIGOTTO DEFENDE AFASTAMENTO DE TEMER DA CAMPANHA ELEITORAL A FIM DE
EVITAR DESGASTE DE MEIRELLES
Candidato a vice-presidente
da República na chapa de Henrique Meirelles, do MDB, o ex-governador do Rio
Grande do Sul Germano Rigotto criticou hoje as manifestações do presidente
Michel Temer em torno da campanha eleitoral. Com apenas 3% de aprovação da
população, segundo pesquisa divulgada ontem pela CNT/MDA, Temer se tornou alvo
de desaprovação de Meirelles, que busca se descolar da imagem de herdeiro do
emedebista.
Germano Rigotto também
considerou que Temer deve focar as atenções no término do mandato, que finaliza
em dezembro, em vez de se envolver no pleito eleitoral. “O presidente Michel
Temer tem que se preocupar com o governo, em pavimentar uma situação melhor
para quem vai assumir. Esquece a campanha eleitoral”, frisou. (Rádio Guaíba)
Minas Gerais
MARCIO
LACERDA DESISTE DE DISPUTAR GOVERNO DE MINAS APÓS PRESSÃO DO PSB
O ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, do PSB,
anunciou nesta terça-feira, 21, a decisão de retirar sua candidatura ao
governo de Minas Gerais nas eleições 2018. Lacerda vinha travando
uma disputa com o comando nacional de seu partido desde que a sigla fechou
um acordo com o PT que incluía a retirada de seu
nome da disputa como uma das contrapartidas para que os pessebistas não
estabelecessem coligação na eleição presidencial
Pelo acordo, o PSB deveria
rifar a candidatura de Lacerda em Minas para apoiar a tentativa de
reeleição do atual governador, Fernando Pimentel (PT), enquanto os petistas
retirariam as pretensões de Marílias Arraes (PT) de concorrer ao governo do
Pernambuco.
Por meio de uma carta, com o
título “A velha política conseguiu me tirar desta eleição”, o ex-prefeito
afirmou que se desvinculará do PSB. “A impossibilidade do julgamento definitivo
do assunto, desenhada nos últimos dias no âmbito da Justiça Eleitoral, conduz
esta insegurança jurídica até a véspera do 1.º turno, o que me leva a retirar minha
candidatura”, declarou. (Estadão)
Rio de Janeiro
MP ELEITORAL CONTESTA CANDIDATURA DE LINDBERGH FARIAS
A Procuradoria Regional
Eleitoral no Rio de Janeiro impugnou o registro do senador Lindbergh Farias
(PT), candidato à reeleição. A contestação dos procuradores foi feita com base
em decisão do Tribunal de Contas do Estado do Rio em reprovar as contas de
Lindbergh quando ele era prefeito de Nova Iguaçu.
Candidatos condenados em
órgãos colegiados como os Tribunais de Contas ficam inelegíveis por oito anos
desde a aprovação da Lei da Ficha Limpa, em 2010. (VEJA)
Primeira pesquisa feita pelo Datafolha após o início da campanha eleitoral aponta que o candidato do PSB, Paulo Câmara, lidera a disputa pelo governo de Pernambuco com 30% das intenções de voto. Seu principal rival, o senador Armando Monteiro (PTB), vem logo atrás com 24%.
Pernambuco
DATAFOLHA: PAULO CÂMARA (PSB) LIDERA DISPUTA
PARA GOVERNAR PERNAMBUCO
Primeira pesquisa feita pelo Datafolha após o início da campanha eleitoral aponta que o candidato do PSB, Paulo Câmara, lidera a disputa pelo governo de Pernambuco com 30% das intenções de voto. Seu principal rival, o senador Armando Monteiro (PTB), vem logo atrás com 24%.
Os candidatos Julio Lossio (Rede) e Ana
Patricia Alves (PCO) têm 3% das intenções de voto empatados tecnicamente com
Mauricio Rands (Pros) e Simone Fontana (PSTU), que aparecem com 2%. Dani
Portela (PSOL) registrou 1%.
As intenções de voto brancos e nulos somam
29% e outros 6% dos eleitores não souberam ou não responderam em quem irão
votar. (O Globo)
Brasil
PESQUISA DATAFOLHA: LULA,
39%, BOLSONARO, 19%; MARINA, 8%; ALCKMIN, 6%; CIRO, 5%
Pesquisa Datafolha divulgada
nesta quarta-feira (22) apontou os percentuais de intenção de voto para
presidente da República em dois cenários com candidatos diferentes do PT – o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro cenário e o ex-prefeito de
São Paulo Fernando Haddad no segundo.
Cenário com Lula
No cenário que inclui como
candidato do PT o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pesquisa
apresentou o seguinte resultado:
Luiz Inácio Lula da Silva
(PT) - 39%, Jair Bolsonaro (PSL) - 19%, Marina Silva (Rede) - 8%, Geraldo
Alckmin (PSDB) - 6%, Ciro Gomes (PDT) -
5%, Alvaro Dias (Podemos) - 3%, João Amoêdo (Novo) - 2%, Henrique
Meirelles (MDB) - 1%, Guilherme Boulos (PSOL) - 1%, Cabo Daciolo (Patriota) -
1%, Vera (PSTU) - 1%, João Goulart Filho (PPL) - 0%, Eymael (DC) - 0%,
Branco/nulos/nenhum - 11%, Não sabe - 3%
Cenário com Haddad
Jair Bolsonaro (PSL) - 22%,
Marina Silva (Rede) - 16%, Ciro Gomes (PDT) - 10%, Geraldo Alckmin (PSDB) - 9%,
Alvaro Dias (Podemos) - 4%, Fernando Haddad (PT) - 4%, João Amoêdo (Novo) - 2%,
Henrique Meirelles (MDB) - 2%, Vera (PSTU) - 1%Cabo Daciolo (Patriota) - 1%,
Guilherme Boulos (PSOL) - 1%, João Goulart Filho (PPL) - 1%Eymael (DC) - 0%,
Branco/nulos/nenhum - 22%, Não sabe - 6% (G1)
BOLSONARO
VOLTA ATRÁS E DIZ QUE NÃO TIRARIA BRASIL DA ONU: “FOI ATO FALHO MEU”
Apenas dois dias após
afirmar que “tiraria o Brasil da ONU”, o candidato à Presidência da República
Jair Bolsonaro (PSL) voltou atrás da promessa e afirma que “jamais pensaria em
sair da Organização das Nações Unidas”.
Ao jornal Folha de S. Paulo,
Jair Bolsonaro afirmou que teria cometido um “ato falho” durante o evento em
Resende, no Rio de Janeiro. “Em Resende, eu não falei conselho, houve um ato
falho meu e aí já se começou dizendo que sairia da ONU. Eu jamais pensaria em
sair da ONU. É sair do conselho de Direitos Humanos”, disse. (Folha São Paulo)
CIRO
GOMES CONTRARIA DECLARAÇÃO DE VICE SOBRE REFORMA TRABALHISTA
O candidato do PDT à
Presidência, Ciro Gomes, contrariou, nesta terça (21), declaração dada ontem
(20) por sua vice, Kátia Abreu de que ele não é contra a reforma trabalhista.
“O que ela disse é que nós
vamos, e é o que de fato eu sempre propus, revogar essa reforma trabalhista do
Temer e substituí-la por outra que consulte o diálogo que eu quero promover
entre os trabalhadores, os empresários, a universidade e a legislação
internacional”, disse Ciro, em evento de campanha em Guarulhos.
Ciro
ressaltou, ainda, que a senadora votou contra a reforma trabalhista. “Como
ela pode ser a favor se ela voltou contra? Ela votou contra essa reforma
trabalhista porque ela [a reforma] é selvagem. Ela levou quase 1 milhão de
pessoas à informalidade no Brasil”. (UOL)
ESCOLARIDADE
DOS CANDIDATOS AUMENTA PARA TODOS OS CARGOS NESTA ELEIÇÃO
O nível de escolaridade dos
candidatos nas eleições deste ano aumentou entre os concorrentes a todos os
cargos, mostram dados registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em
2018, quase metade dos que estão na disputa tem diploma de nível superior.
Nas últimas eleições gerais,
em 2014, havia 11,8 mil candidatos com nível superior completo, o equivalente a
45% do total. Neste ano, são 13,7 mil (49%). (G1)
CIRO
GOMES PROPÕE TRIBUTAR BANCOS EM SABATINA NA RECORD
O candidato à Presidência da
República pelo PDT, Ciro Gomes, declarou, na sabatina promovida pela Record TV,
que pretende instituir um tributo temporário sobre grandes transações
financeiras como alternativa para enfrentar o desequilíbrio financeiro
nacional. “Cogitamos a reedição da CPMF, mas repensamos, pois afeta a economia
dos mais pobres. Por isso, estamos defendendo a tributação transitória de
grandes transações financeiras para evitar o colapso das contas públicas”,
descreveu.
Colecionador
Pedro Simon
Candidato
ao Senado, Pedro Simon (MDB) saía apressado do palanque em São Pedro do Sul. Tinha
pouco tempo para o próximo comício, em Santa Maria. No
meio do caminho um rapaz se apresenta de microfone em punho. Simon começa a
falar. Repete o discurso. Os assessores o apressam. E ele continua falando.
Discorre sobre as teses do partido. E os assessores cada vez mais ansiosos.
Mas, o candidato não para. Quando chega ao fim, Simon pergunta ao rapaz:
–
A que rádio você pertence?
–
Não é pra rádio, não, respondeu o rapaz, candidamente. Eu coleciono vozes de
pessoas famosas. Tenho até do governador!
Esse
causo foi contado pelo jornalista Paulo de Tarso Ricordi em Tenho
Dito – As histórias
mais engraçadas dos nossos políticos.
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