quarta-feira, 22 de agosto de 2018







Reunião intermunicipal fechada para decidir se mantém aberta a fronteira com a Venezuela. Marcos Corrêa/PR








“Eu vomitei aquilo sem falar de Conselho de Direitos Humanos da ONU. Ai é onde houve uma falha minha”. Jair Bolsonaro se tratando da declaração anterior de que se fosse eleito iria tirar o Brasil da ONU.












Rio Grande do Sul

CANDIDATOS DISCUTEM SOLUÇÕES PARA CRISE FINANCEIRA DO RS EM DEBATE

A resolução da crise financeira e o investimento em segurança pública foram os principais temas abordados na terça-feira durante o debate promovido pelo Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado do RS (Sescon-RS), pela Rádio Guaíba e jornal Correio do Povo. Sete candidatos ao governo do Rio Grande do Sul participaram da discussão: Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), José Ivo Sartori (MDB), Júlio Flores (PSTU), Mateus Bandeira (Novo), Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina (PSol).

O vice-presidente do Sescon-RS, Maurício Gatti, questionou os candidatos ao Piratini sobre quais medidas devem ser tomadas para evitar a falência total do Rio Grande do Sul.

Roberto Robaina declarou que a renovação do quadro do funcionalismo é uma das saídas para a crise financeira. "Tem que aumentar a capacidade do Estado de servir ao povo. Os servidores públicos recebem salários baixos e não se pode responsabilizá-los pela crise. Um dos elementos fundamentais para isso é combater a sonegação", disse.

Eduardo Leite defendeu a ideia de uma mudança estrutural em solo gaúcho. "A questão do gasto com o pessoal tem que ser rediscutida. A disposição de dialogar com sindicatos e servidores precisa existir, principalmente no que diz respeito à discussão sobre a reforma nas carreiras, tudo isso para dar sustentabilidade aos gastos", explicou.

Júlio Flores comentou que a maior parte dos seus concorrentes teve a chance de consertar os problemas financeiros do Rio Grande do Sul. "Todos aqui estiveram no governo. Acho engraçado eles dizerem que vão resolver os problemas financeiros e dos servidores. Acho isso uma hipocrisia total, porque todos tiveram essa oportunidade", completou.

Já Mateus Bandeira afirmou que os problemas financeiros não estão diretamente ligados aos servidores. "Os gastos com os inativos mostram que o problema não é o servidor. Há, no entanto, regras benevolentes e diferenciadas para a categoria", indicou.

Miguel Rossetto colocou que o atual governo trabalha com números errados e tomou medidas impopulares. "Nós temos que gerar trabalho e emprego. É preciso voltar a ter uma política séria, que enfrenta privilégios. Há uma injustiça no Estado", argumentou.

Sartori destacou a ideia de continuar no rumo certo após arrumar a casa nos primeiros quatro anos. "Criamos a lei de responsabilidade fiscal e diminuímos cargos de confiança. Além disso, combatemos a sonegação e essa tem sido a nossa maior atividade aqui", colocou.

Jairo Jorge defendeu a reestruturação do Rio Grande do Sul. "Estou propondo 10 estruturas e não mais 17 secretarias. Com essas medidas vamos enfrentar o problema da receita e fazer o Estado crescer, além de reduzir a carga tributária através da lei do gatilho", avisou. Rádio Guaíba/CP)

RIGOTTO DEFENDE AFASTAMENTO DE TEMER DA CAMPANHA ELEITORAL A FIM DE EVITAR DESGASTE DE MEIRELLES

Candidato a vice-presidente da República na chapa de Henrique Meirelles, do MDB, o ex-governador do Rio Grande do Sul Germano Rigotto criticou hoje as manifestações do presidente Michel Temer em torno da campanha eleitoral. Com apenas 3% de aprovação da população, segundo pesquisa divulgada ontem pela CNT/MDA, Temer se tornou alvo de desaprovação de Meirelles, que busca se descolar da imagem de herdeiro do emedebista.
Germano Rigotto também considerou que Temer deve focar as atenções no término do mandato, que finaliza em dezembro, em vez de se envolver no pleito eleitoral. “O presidente Michel Temer tem que se preocupar com o governo, em pavimentar uma situação melhor para quem vai assumir. Esquece a campanha eleitoral”, frisou. (Rádio Guaíba)

Minas Gerais

MARCIO LACERDA DESISTE DE DISPUTAR GOVERNO DE MINAS APÓS PRESSÃO DO PSB

O ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda, do PSB, anunciou nesta terça-feira, 21, a decisão de retirar sua candidatura ao governo de Minas Gerais nas eleições 2018. Lacerda vinha travando uma disputa com o comando nacional de seu partido desde que a sigla fechou um acordo com o PT que incluía a retirada de seu nome da disputa como uma das contrapartidas para que os pessebistas não estabelecessem coligação na eleição presidencial

Pelo acordo, o PSB deveria rifar a candidatura de Lacerda em Minas para apoiar a tentativa de reeleição do atual governador, Fernando Pimentel (PT), enquanto os petistas retirariam as pretensões de Marílias Arraes (PT) de concorrer ao governo do Pernambuco.

Por meio de uma carta, com o título “A velha política conseguiu me tirar desta eleição”, o ex-prefeito afirmou que se desvinculará do PSB. “A impossibilidade do julgamento definitivo do assunto, desenhada nos últimos dias no âmbito da Justiça Eleitoral, conduz esta insegurança jurídica até a véspera do 1.º turno, o que me leva a retirar minha candidatura”, declarou. (Estadão)

Rio de Janeiro

MP ELEITORAL CONTESTA CANDIDATURA DE LINDBERGH FARIAS

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro impugnou o registro do senador Lindbergh Farias (PT), candidato à reeleição. A contestação dos procuradores foi feita com base em decisão do Tribunal de Contas do Estado do Rio em reprovar as contas de Lindbergh quando ele era prefeito de Nova Iguaçu.
Candidatos condenados em órgãos colegiados como os Tribunais de Contas ficam inelegíveis por oito anos desde a aprovação da Lei da Ficha Limpa, em 2010. (VEJA)


Pernambuco

DATAFOLHA: PAULO CÂMARA (PSB) LIDERA DISPUTA PARA GOVERNAR PERNAMBUCO

Primeira pesquisa feita pelo Datafolha após o início da campanha eleitoral aponta que o candidato do PSB, Paulo Câmara, lidera a disputa pelo governo de Pernambuco com 30% das intenções de voto. Seu principal rival, o senador Armando Monteiro (PTB), vem logo atrás com 24%.

Os candidatos Julio Lossio (Rede) e Ana Patricia Alves (PCO) têm 3% das intenções de voto empatados tecnicamente com Mauricio Rands (Pros) e Simone Fontana (PSTU), que aparecem com 2%. Dani Portela (PSOL) registrou 1%.


As intenções de voto brancos e nulos somam 29% e outros 6% dos eleitores não souberam ou não responderam em quem irão votar. (O Globo)

Brasil

PESQUISA DATAFOLHA: LULA, 39%, BOLSONARO, 19%; MARINA, 8%; ALCKMIN, 6%; CIRO, 5%

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) apontou os percentuais de intenção de voto para presidente da República em dois cenários com candidatos diferentes do PT – o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro cenário e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad no segundo.

Cenário com Lula

No cenário que inclui como candidato do PT o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a pesquisa apresentou o seguinte resultado:

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 39%, Jair Bolsonaro (PSL) - 19%, Marina Silva (Rede) - 8%, Geraldo Alckmin (PSDB) - 6%, Ciro Gomes (PDT) -  5%, Alvaro Dias (Podemos) - 3%, João Amoêdo (Novo) - 2%, Henrique Meirelles (MDB) - 1%, Guilherme Boulos (PSOL) - 1%, Cabo Daciolo (Patriota) - 1%, Vera (PSTU) - 1%, João Goulart Filho (PPL) - 0%, Eymael (DC) - 0%, Branco/nulos/nenhum - 11%, Não sabe - 3%

Cenário com Haddad

Jair Bolsonaro (PSL) - 22%, Marina Silva (Rede) - 16%, Ciro Gomes (PDT) - 10%, Geraldo Alckmin (PSDB) - 9%, Alvaro Dias (Podemos) - 4%, Fernando Haddad (PT) - 4%, João Amoêdo (Novo) - 2%, Henrique Meirelles (MDB) - 2%, Vera (PSTU) - 1%Cabo Daciolo (Patriota) - 1%, Guilherme Boulos (PSOL) - 1%, João Goulart Filho (PPL) - 1%Eymael (DC) - 0%, Branco/nulos/nenhum - 22%, Não sabe - 6% (G1)

BOLSONARO VOLTA ATRÁS E DIZ QUE NÃO TIRARIA BRASIL DA ONU: “FOI ATO FALHO MEU”
     
Apenas dois dias após afirmar que “tiraria o Brasil da ONU”, o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL) voltou atrás da promessa e afirma que “jamais pensaria em sair da Organização das Nações Unidas”.
Ao jornal Folha de S. Paulo, Jair Bolsonaro afirmou que teria cometido um “ato falho” durante o evento em Resende, no Rio de Janeiro. “Em Resende, eu não falei conselho, houve um ato falho meu e aí já se começou dizendo que sairia da ONU. Eu jamais pensaria em sair da ONU. É sair do conselho de Direitos Humanos”, disse. (Folha São Paulo)

CIRO GOMES CONTRARIA DECLARAÇÃO DE VICE SOBRE REFORMA TRABALHISTA

O candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, contrariou, nesta terça (21), declaração dada ontem (20) por sua vice, Kátia Abreu de que ele não é contra a reforma trabalhista.
“O que ela disse é que nós vamos, e é o que de fato eu sempre propus, revogar essa reforma trabalhista do Temer e substituí-la por outra que consulte o diálogo que eu quero promover entre os trabalhadores, os empresários, a universidade e a legislação internacional”, disse Ciro, em evento de campanha em Guarulhos.
Ciro ressaltou, ainda, que a senadora votou contra a reforma trabalhista. “Como ela pode ser a favor se ela voltou contra? Ela votou contra essa reforma trabalhista porque ela [a reforma] é selvagem. Ela levou quase 1 milhão de pessoas à informalidade no Brasil”. (UOL)

ESCOLARIDADE DOS CANDIDATOS AUMENTA PARA TODOS OS CARGOS NESTA ELEIÇÃO

O nível de escolaridade dos candidatos nas eleições deste ano aumentou entre os concorrentes a todos os cargos, mostram dados registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em 2018, quase metade dos que estão na disputa tem diploma de nível superior.
Nas últimas eleições gerais, em 2014, havia 11,8 mil candidatos com nível superior completo, o equivalente a 45% do total. Neste ano, são 13,7 mil (49%). (G1)

CIRO GOMES PROPÕE TRIBUTAR BANCOS EM SABATINA NA RECORD

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, declarou, na sabatina promovida pela Record TV, que pretende instituir um tributo temporário sobre grandes transações financeiras como alternativa para enfrentar o desequilíbrio financeiro nacional. “Cogitamos a reedição da CPMF, mas repensamos, pois afeta a economia dos mais pobres. Por isso, estamos defendendo a tributação transitória de grandes transações financeiras para evitar o colapso das contas públicas”, descreveu.












Colecionador




Pedro Simon  


Candidato ao Senado, Pedro Simon (MDB) saía apressado do palanque em São Pedro do Sul. Tinha pouco tempo para o próximo comício, em Santa Maria. No meio do caminho um rapaz se apresenta de microfone em punho. Simon começa a falar. Repete o discurso. Os assessores o apressam. E ele continua falando. Discorre sobre as teses do partido. E os assessores cada vez mais ansiosos. Mas, o candidato não para. Quando chega ao fim, Simon pergunta ao rapaz:

– A que rádio você pertence?
– Não é pra rádio, não, respondeu o rapaz, candidamente. Eu coleciono vozes de pessoas famosas. Tenho até do governador!

Esse causo foi contado pelo jornalista Paulo de Tarso Ricordi em Tenho Dito – As histórias mais engraçadas dos nossos políticos.










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