Hoje a imagem dispensa legenda, só aplausos.
“Já tivemos a
operação Lava Jato, agora precisamos da operação Lava Voto”, Marina da Silva sobre a necessidade de que as urnas
promovam a necessária depuração da política e dos políticos.
Rio Grande do Sul
GERALDO
ALCKMIN (PSDB) NA EXPOINTER NESTA TERÇA-FEIRA
O candidato à presidente da
República pelo PSDB, Geraldo Alkmin, visitará a Expointer, em Esteio, nesta
terça-feira. Ele estará acompanhado da senadora Ana Amélia Lemos (PP), sua
candidata à vice. Uma das mais importantes feiras do agronegócio do Rio Grande
do Sul e também do Brasil, Alckmin e Ana Amélia vão testar sua penetração no
meio agrícola do Estado. Na noite desta segunda-feira Geraldo Alckmin
participou, acompanhado da senadora Ana Amélia, do evento patrocinado pela
revista Voto, o Brasil de Ideias. Foi a primeira vez, no Estado, que os dois
tiveram uma agenda conjunta. Alckmin criticou os adversários que prometem
resolver tudo no grito e fazem promessas sem pensar que tudo precisa passar
pelo Congresso. “Quanto mais a gente ouve, menos a gente erra. Governo moderno
não é mandão” disse o ex-governador de São Paulo para demonstrar que o próximo
presidente precisa ser conciliador para aprovar as reformas necessárias nos
primeiros seis meses. Ana Amélia, por usa vez, disse que não será uma vice
decorativa e promete lealdade, disciplina e transparência. Amanhã,
quarta-feira, o “Brasil de Ideias” vai receber Jair Bolsonaro (PSL). (Gaúcha
ZH)
ONIX
LORENZONI HOJE NO STF
O deputado federal gaúcho
Onix Lorenzoni (DEM), vai ao Supremo Tribunal Federal (STF), agora pela manhã.
O deputado prestará depoimento ao ministro Luiz Fux no processo em que a também
deputada gaúcha, Maria do Rosário (PT) move contra o presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL). Onix irá depor em favor de Bolsonaro. E a primeira turma do
STF decidirá hoje se Jair Bolsonaro será réu pela terceira vez na Corte. Mesmo
como réu, Bolsonaro poderá continuar candidato à presidência da república.
(Gaúcha ZH)
HADDAD
NO RIO GRANDE DO SUL NO MÊS QUE VEM
Confirmado para 3 de
setembro a primeira visita de Fernando Haddad ao Rio Grande do Sul como
candidato a vice na chapa de Luiz Inácio Lula da Silva. O ex-prefeito de São
Paulo deverá apresentar o plano de governo do ex-presidente Lula em praça
pública e terá a seu lado a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila. O ato
será no Largo Glênio Perez ou no Largo Zumbi dos Palmares. Será também um ato
de desagravo pela prisão de Lula que está preso em Curitiba desde o dia 7 de
abril. (Gaúcha ZH)
Brasil
SUPREMO
VOLTA A DISCUTIR LIBERDADE DE LULA EM SETEMBRO
O ministro Edson Fachin, do
Supremo Tribunal Federal (STF), liberou para a pauta do plenário virtual, no
colegiado com 11 ministros, o recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) contra a decisão que negou seu pedido de liberdade preventiva em abril.
O caso será julgado entre os dias 7 e 13 de setembro. Na madrugada do dia 5 de
abril, por seis votos a cinco, o tribunal rejeitou um pedido preventivo do
petista, que foi preso naquela mesma semana, em 7 de abril. Lula cumpre pena
por corrupção passiva e lavagem de dinheiro desde então, na Superintendência da
Polícia Federal, em Curitiba. O recurso contra a decisão do plenário da Corte
foi apresentado no final de junho , na véspera do recesso judiciário, durante
todo o mês de julho. No pedido, a defesa do ex-presidente requeria que o
processo fosse julgado no plenário físico em agosto. Os defensores de Lula
afirmam que o SFT decidiu pela possiblidade da execução de pena após a
condenação sem segundo grau, não sendo ela automática. (Isto É)
SOMA
DE BRANCOS E NULOS PODE SER RECORDE
As eleições presidenciais
deste ano podem bater recorde de votos brancos e nulos. Nas pesquisas em que o
ex-presidente Lula não é apresentado como opção, aproximadamente um em cada
quatro eleitores diz que não votará em nenhum candidato no primeiro turno. No
último levantamento do Datafolha, 22% disseram que vão votar nulo ou branco
caso o ex-presidente Lula não seja candidato. No Ibope esta taxa foi ainda
maio: 29%. Nos cenários em que Lula aparece, os números caem para 11% e 22%,
respectivamente. Há um elemento imponderável que é a possível transferência de
votos de Lula para Haddad, atual vice da chapa e que substituirá Lula caso o
Superior Tribunal Eleitoral (TSE) impugnar a candidatura do ex-presidente. Até
o momento, no Datafolha e no Ibope, o ex-prefeito de São Paulo aparece com 4%
dos votos. As pesquisas mostram que os votos que seriam de Lula estão migrando
para outros candidatos, mas principalmente para brancos e nulos. (Terra).
REPETIR
VOTO EM SENADOR ANULA OPÇÃO
Na eleição do dia 7 de
outubro o eleitor vai escolher 2 senadores. Cada um dos 26 Estados e o Distrito
Federal tem uma representação de 3 senadores. Na próxima eleição serão
renovados 2/3 do Senado. O peso do primeiro voto é igual ao do segundo e
eleitor não pode votar duas vezes no mesmo nome. Tem que votar em dois
candidatos diferentes. Caso repita o primeiro nome na segunda votação, esta
segunda será anulada. (Estadão)
BOLSONARO
VAI A 24% E MARINA SE ISOLA NA SEGUNDA POSIÇÃO EM CENÁRIO SEM LULA
O candidato Jair Bolsonaro
(PSL) alcançou a preferência de 24% do eleitorado e lidera sozinho a disputa
pela Presidência da República. Isso caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) seja impedido pela Justiça Eleitoral de ter seu nome nas urnas,
conforme apontou nova pesquisa eleitoral divulgada nesta segunda-feira (27).
De acordo com o
levantamento, encomendado pelo banco BTG Pactual e realizado pelo instituto
FSB, se a eleição fosse hoje, a adversária de Jair Bolsonaro no segundo turno
seria a candidata Marina Silva (Rede). A ex-ministra alcançou 15% das intenções
de voto, deixando para trás os candidatos do PSDB, Geraldo Alckmin (9%), e do
PDT, Ciro Gomes (8%). Em pesquisas anteriores, Marina, Alckmin e Ciro apareciam
em empate técnico.
O levantamento também
mensurou o desempenho eleitoral de Fernando Haddad (PT), que tende a ser o
candidato petista à Presidência caso o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) defira
algum dos 16 pedidos de impugnação da candidatura de Lula. Nesse cenário, o
ex-prefeito de São Paulo teria 5% da preferência dos eleitores na pesquisa
espontânea, índice que chegaria a 18% caso Lula pedisse votos para Haddad. (UOL)
ÁLVARO
DIAS DIZ QUE FARÁ REFORMA DA PREVIDÊNCIA COM 'CONTA INDIVIDUALIZADA E
CAPITALIZADA'
O candidato do Podemos à
Presidência da República, Álvaro Dias, falou nesta segunda-feira (27) durante
sabatina promovida pelo jornal “O Estado de S.Paulo” e a Fundação Álvaro
Penteado (Faap) e depois, em entrevista a jornalistas, que pretende fazer uma
reforma da Previdência diferente da proposta pelo Congresso, “com sistema de
conta individualizada e capitalizada” abastecido com recursos oriundos de
privatizações.
Dias diz ser favorável à
privatização da maior parte das estatais. “O que nós pretendemos no novo
sistema previdenciário é o sistema de conta individualizada e capitalizada
pelas contribuições e também por ativos das empresas estatais que pertencem à
população. Elas foram retiradas da população e serão devolvidas”, afirmou.
De acordo com Dias, o
“fundão” será administrado por um conselho indicado pelo setor privado. (Estadão)
MARINA
PERDE O APOIO QUE TEVE DE EVANGÉLICOS EM 2014
Única evangélica entre os
principais candidatos a presidente, Marina Silva (Rede) perdeu o embalo do
crescimento do eleitorado dessa religião desde 2014. Hoje ela tem entre os
evangélicos apenas 12% das intenções de voto, porcentual igual ao obtido entre
os católicos ou seguidores de outras religiões, segundo pesquisa
Ibope/Estado/TV Globo. Há quatro anos, o quadro era muito diferente. Quando
disputou a Presidência em 2014, Marina tinha desempenho acima da média entre
evangélicos: 43%, 12 pontos porcentuais a mais do que a taxa registrada entre
os católicos. (O Globo)
CÁRMEN
LUCIA MANDA AVISAR QUE A PAUTA DO STF ESTÁ FECHADA E NÃO INCLUI PRISÃO APÓS
SEGUNDA INSTÂNCIA
Nas últimas duas semanas,
líderes do PT e de movimentos sociais voltaram a pressionar ministros do Supremo
Tribunal Federal (STF) a pautarem no plenário ações que podem mudar a
jurisprudência da Corte sobre prisão após condenação em segunda instância. Em
resposta às pressões, a presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, mandou avisar
por meio de interlocutores que sua pauta está fechada até o final de seu
mandato, no dia 13 de setembro, e não inclui o tema.
DILMA
FOI CONTRA O APOIO DO MDB DE MINAS GERAIS
O candidato à reeleição ao
governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) assumiu que Dilma Rousseff
interferiu nas negociações dos petistas para que o MDB então permanecesse na
base de apoio ao governador. O MDB, depois de não ter fechado acordo com o PSB,
lançou candidato próprio. “A ex-presidente
fez uma observação que eu acho justa. Mas esta questão está superada, porque o
MDB fez outra coligação” disse Pimentel. Dilma não queria se aliar a deputados
emedebistas que foram favoráveis ao seu impeachment, em 2016. (Estadão)
SENADO
ADIA ESFORÇO CONCENTRADO PARA A SEMANA QUE VEM
O Senado adiou para a semana
de 4 a 6 de setembro o esforço concentrado que faria esta semana. Segundo a
Secretaria- geral da Mesa, o presidente Eunício Oliveira (MDB-CE), quer votar
matérias importantes, mas ainda pendentes de votações na Câmara dos Deputados.
Entre as pendências estão três medidas provisórias. Uma mantém o subsídio ao
óleo diesel até o final do ano, outra extinguiu o Fundo Soberano do Brasil
(FSB) que perde a validade no dia 2 de outubro e a terceira, que perde validade
em 17 de outubro, criou 164 cargos destinados ao Ministério da Segurança
Pública. Esta medida provisória criou cargos em comissão do Grupo Direção e
Assessoramento Superiores (DAS) para atender necessidades da área de segurança
pública do governo. (Sul21).
JADER,
PERRELLA E RENAN, OS CAMPEÕES DE FALTAS NO SENADO
Três senadores do MDB
acumularam o maior número de faltas no primeiro semestre legislativo. Jader
Barbalho (PA), Zezé Perrella (MG) e Renan Calheiros (AL) foram a menos da metade
das 36 sessões às quais estavam obrigados a comparecer entre fevereiro e julho
deste ano. Ex-presidentes do Senado, Jader e Renan disputam a reeleição e
lideram as pesquisas em seus estados. Fora da corrida eleitoral, Perrella vai
deixar a Casa em fevereiro de 2019, quando acaba seu mandato. O trio do MDB
acumulou 77 faltas. Dessas, 66 foram perdoadas após serem atribuídas pelos
senadores a atividades parlamentares. Pelas regras da Casa, eles não precisam
especificar o que faziam enquanto seus colegas trabalhavam em plenário e em
comissões. Na prática, qualquer compromisso político é aceito como
justificativa. Com isso, os senadores escampam do desconto no salário e do
risco de acumular um terço de faltas injustificadas, o que poderia implicar a
cassação do mandato. As faltas acumuladas não prejudicam eleitoralmente os dois
senadores. Jader foi a apenas 6 (16%) das 36 sessões do primeiro semestre e
lidera as pesquisas no seu Estado com 29% das intenções de votos. Renan
Calheiros, concorrendo ao 3º mandato como senador, faltou a 52% das sessões do
primeiro semestre. Mesmo assim, segundo pesquisa Ibope de 16 de agosto, lidera
com 33% das intenções de voto. E seu filho, Renan Filho, que busca a reeleição
e é o favorito para continuar governando o Estado (Congresso em Foco).
Não
será desta vez
Sabe aquela sensação deixada
pelas grandes mobilizações populares de 2013 e 2014, de que a política e os
políticos para sobreviverem aos novos tempos teriam que mudar radicalmente suas
atitudes e práticas? Esqueçam-na. Não vai ser nesta eleição. Por diversas
razões, mas especialmente porque o pragmatismo venceu a esperança.
Refiro-me a irrelevante e
inócua reforma política gestada no ventre corporativo do Congresso Nacional.
Uma espécie de placebo moral feito para iludir o eleitor pouco afeto as nuances
de um Poder que tem 40% dos seus integrantes investigados pelo Supremo Tribunal
Federal e cujo foco momentâneo é tão somente garantir o foro privilegiado. Pois a maioria deles é candidato à reeleição
em outubro.
Os demais, em sua expressiva
maioria, objetivam apenas a continuidade do uso do mandato para manter
privilégios pessoais e/ou corporativos. Caberá ao eleitor garimpar os raros
representantes da ética, da moral e do cada vez mais “jurássico” espirito
público.
E este é o X da questão.
Como provocar a necessária depuração se as ferramentas oferecidas pela
legislação eleitoral não permitem o necessário aprimoramento do resultado das
urnas? Onde a distribuição do fundo eleitoral e o tempo da propaganda de rádio
e televisão estão concentrados nas mãos dos partidos com maior representação no
Congresso Nacional, justamente aqueles que abrigam os candidatos que
representam a velha e desgastada política.
E como se não bastasse, a
permissão introduzida no regramento eleitoral autorizando que candidatos possam
autofinanciar suas campanhas aumentou ainda mais a disparidade entre os
candidatos, beneficiando os mais bem aquinhoados financeiramente.
Diante desse quadro de
dificuldades, nada mais natural do que o elevado número de eleitores indecisos e
dispostos a anular o voto ou votar em branco, identificado pelas pesquisas.
Nelas, quando a pergunta é “em quem você vai votar para presidente”, o
percentual de representantes dessas três alternativas somadas varia de 35%, na
estimulada, até 53%, na espontânea.
Quando a pergunta é “em quem
você irá votar para governador do Rio Grande do Sul, o resultado é ainda mais
surpreendente. 50% dos entrevistados na
pesquisa induzida e 83% na espontânea dizem estar indecisos ou que irão anular
o voto ou votar em branco.
Mas apesar de tudo não
podemos perder a esperança. Quem sabe a tão ambicionada filtragem nasça à
fórceps, fruto das condenações resultantes da operação Lava Jato? Ou talvez a
população resolva tomar para si a responsabilidade de forçar o Congresso
Nacional a realizar uma reforma política para valer?
Afinal, daqui a dois anos
teremos novamente eleições. E como diz o ditado português, “não há bem que
sempre dure, nem mal que nunca se acabe”.
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