É na Ucrânia, mas bem que poderia ser no Brasil. Foto: Guarda Nacional da Ucrânia/Fotos Públicas
“Nós
estamos no mesmo lado que é para vencer essa turma que está no poder”.
Fernando Haddad, negando que irá tratar Ciro Gomes como inimigo na campanha
eleitoral.
Rio Grande do Sul
DEFINIDOS
OS TEMPOS DE RÁDIO E TV NA CAMPANHA AO GOVERNO DO ESTADO
A adesão do PCdoB à campanha de Miguel
Rossetto (PT), deu números finais a divisão do horário eleitoral em rádio e na
TV. A propaganda começa no próximo dia 31. Serão dois blocos com 9 minutos
cada, às segundas, quartas e sextas-feiras, para se conhecer as propostas
daqueles que querem comandar o Palácio Piratini. Além disso haverá 70 minutos
diários de inserções ao meio à programação. O governador José Ivo Sartori que
busca a reeleição, formou a aliança mais robusta. A sustentação de 9 partidos
garantiu a Sartori 3min e 12 em cada bloco. É o maior tempo entre os sete
candidatos. Eduardo Leite (PSDB) também tem uma aliança com sete partidos e vai
ter 2min e 42 segundos em cada bloco, tanto no rádio como na TV. Jairo Jorge
(PDT) ficou com 1min e 3 segundos e Miguel Rossetto (PT) com 1min e 22
segundos. A propaganda na TV será transmitida das 13h às 13h25 e das 20h30 às
20h55. No rádio, os horários de veiculação são das 7h às 7h25 e das 12h às
12h25. Serão 9 minutos para candidato a governador, 9 minutos para deputado
estadual e 7 minutos para senador. Às terças, quintas e sábados, a propaganda
será para presidente (12m30s) e para deputado federal (12m30s). (ClicRBS)
Brasil
FRAGMENTAÇÃO
E DÚVIDA POR LULA MARCAM MARATONA DE DEBATES. BAND ABRE A SÉRIE
O número de candidatos a
presidente convidados para o primeiro debate eleitoral deste ano, às 22 horas,
desta quinta-feira na Band, serve como retrato da fragmentação da política
brasileira. O debate desta noite será o primeiro entre nove realizados pelos
veículos de comunicação no primeiro turno. Segundo a legislação eleitoral, os
organizadores dos debates são obrigados a convidar todos os candidatos cujos
partidos ou coligações tem ao menos cinco parlamentares entre os 513 deputados
federais e senadores. Neste momento, nove das 13 candidaturas oficialmente
apresentadas atendem esse requisito. O fato de 9 candidaturas cumprirem uma
exigência legal mais rigorosa do que a de anos anteriores, não só reflete a
divisão política de hoje, como serve de sinal para as possíveis dificuldades do
próximo presidente em formar maioria na hora de aprovar medidas do governo.
Deste grupo de 9 candidatos que atendem as exigências legais, só o
ex-presidente Lula não estará presente. Ele cumpre, em Curitiba, pena de 12
anos e 1 mês de prisão em condenação na Operação Lava Jato. O PT entrou na
Justiça para que o ex-presidente participe do debate por vídeo desde a prisão,
nas dependências da Polícia Federal na capital do Paraná. As emissoras de TV
não são obrigadas a convidar João Amoêdo (Novo), João Goulart Filho (PPL), José
Maria Eymael (DC) e Verá Lúcia (PSTU). Todos os outros 8 candidatos confirmaram
participação no debate desta noite que será mediado pelo jornalista Ricardo
Boechat. (UOL)
CIRO
GOMES AUMENTA CRÍTICAS CONTRA O PT E DIZ QUE PARTIDO CHANTAGIOU O PCdoB
Três dias depois que o PT
escolheu o ex-prefeito de São Paul, Fernando Haddad, como vice na chapa
presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a deputada Manuela
D’Ávila (PCdoB) como “vice do vice”, o presidenciável Ciro Gomes (PDT), subiu o
tom nas críticas aos petistas. “Haddad e Manuela são queridos amigos, mas eu
estou preocupado. Isso é um convite à nação para dançar na beira do abismo”,
disse Ciro. Segundo o candidato do PDT ao Palácio do Planalto, a “imensa
gratidão” do povo brasileiro à Lula não é suficiente para deixar todas as
regras de lado. “Isto gera confusão. O povo está sendo enganado”, completou
Ciro. E completou que o “PCdoB foi chantageado pelo PT”. (Gaúcha ZH)
SENADO
MARCA REFORMA DO PLENÁRIO PARA O PERÍODO ELEITORAL
O plenário do Senado deverá
entrar em obras a partir da próxima segunda-feira e pode ficar fechado por um
mês, durante período em que, em tese, os senadores estarão em atividade. Orçada
em R$ 1,5 milhão, a troca de todo o sistema de áudio do plenário foi agendada
para começar no dia 13 e tem prazo contratual de 30 dias para ser realizada. A
reforma sinaliza que o Senado não irá trabalhar nestes dias, justamente período
de campanha eleitoral. Neste ano, o Senado terá eleição para dois terços (dois
novos senadores por estado e mais o Distrito Federal) dos senadores. Há, ainda,
senadores que vão disputar outros cargos, como Ana Amélia Lemos, candidata a
vice na chapa de Geraldo Alckmin. (Jornal do Comércio)
PSDB
REGISTRA CHAPA COM ALCKMIN E ANA AMÉLIA
O PSDB protocolou nesta
quarta-feira (8) no Superior Tribunal Eleitoral (TSE) os pedidos de registro da
chapa do partido para a disputa presidencial, que terá o tucano Geraldo Alckmin
como candidato à presidente da República e Ana Amélia Lemos (PP) como vice. Os
nomes dos dois foram homologados na convenção realizada no último final de
semana. O pedido de registro da chapa é protocolado uma semana antes do prazo
final, 15 de agosto. A coligação tem a participação do DEM, PPS, Solidariedade,
PSD, PTB, PR, PP e PRB (Gaúcha ZH)
JUIZA
DECRETA INELEGIBILIDADE DE FLÁVIO DINO
A juíza eleitoral de Coroatá
(MA), Anelise Reginato, determinou a inelegibilidade por 8 anos do governador
do Maranhão e candidato à reeleição Flávio Dino (PCdoB), por suposto abuso de
poder econômico nas eleições municipais de 2016. A decisão é de primeira
instância e passível de recurso ao Tribunal Regional Eleitoral (TER-MA) e
outras instâncias. Dino foi acusado de usar o programa de asfaltamento de ruas
do governo estadual para beneficiar o candidato Luís de Amovelar (PT) nas
eleições para a prefeitura de Coroatá, em 2016, contra Teresa Murad (MDB).
Teresa é mulher do empresário Ricardo Murad, cunhado da ex-governador Roseana
Sarney. Coroatá é o berço da família Murad (UOL)
COLIGAÇÃO
DE ALCKMIN COM METADE DA VERBA
A coligação de Geraldo
Alckmin (PSDB) terá direito a receber praticamente a metade de todo o montante
do fundo eleitoral, criado para suprir a falta de financiamento público de
campanhas. Os partidos que integram sua aliança ficarão com R$ 851 mil do R$1,7
bilhão do fundão, o que equivale a 48% do total. Esses recursos não podem ser
todos empenhados na campanha presidencial: a lei estabelece fatias para cada um
dos cargos em disputa (Estadão)
CANDIDATA
PELA QUINTA VEZ, ROSEANA SARNEY DIZ SOFRER PRECONCEITO PELO NOME
A ex-governadora que voltar
ao poder no Maranhão. Roseana Sarney, filha de José Sarney, é candidato ao
governo do Maranhão pela quinta vez. Já foi governadora por dois períodos (1995
a 2002 e 2009 a 2014), Roseana avalia que a “responsabilidade pela vitória em
outubro é do governador Flávio Dino (PCdoB) que busca a reeleição. Para Flávio
Dino, uma eventual vitória de Roseana significa a volta do atraso ao Estado,
onde quase metade da população depende do Bolsa Família, 14% são analfabetos e
19% vivem na pobreza extrema. Dino responsabiliza a família Sarney por este
quadro. Roseana diz que “há preconceito contra o nome Sarney, o nordestino e a
mulher. Fui a primeira mulher eleita governadora de um estado (1994). Nós
sofremos preconceito. Sou nordestina e filha de José Sarney, mas o povo sabe o
que ele quer” disse a ex-governadora (Revista Época)
CABO
DACIOLO (PATRIOTA)
Sargento licenciado do Corpo
de Bombeiros, o deputado federal pelo Rio de Janeiro se destacou ao defender os
caminhoneiros grevistas, em maio de 2018, e liderar a greve dos bombeiros do
RJ, em 2012. Foi expulso do PSol em 2015, acusado de contrariar o programa do
partido de esquerda ao tentar incluir Deus na Constituição Federal e ao
defender os PMs presos no caso Amarildo. A chapa terá como vice a professora
Suelene Balduino Nascimento (Patriota).
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