Bem na foto. Depois de 24 anos o PMDB terá candidato (Henrique Meirelles) à presidência da República. Foto: MDB
"Vice não é mais decorativo". Senadora Ana Amélia (PP)
Rio Grande do Sul
ANA AMÉLIA VICE DE ALKCMIN E O EFEITO
DOMINÓ
A
senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP) aceitou ser vice na chapa de Geraldo
Alckmin (PSDB), pré-candidato à presidência da república na eleição de outubro.
Seu nome deverá ser confirmado ainda hoje. Agora falta a aceitação por parte do
deputado Luiz Carlos Heinze (PP), de trocar sua candidatura ao governo do
Estado pela candidatura ao Senado na coligação de seu partido com o PSDB, de
Eduardo Leite. Ao embarcar, agora pela manhã, de Brasília para Porto Alegre,
Heinze mostrou toda sua inconformidade com o convite à Ana Amélia. Ele disse
que vai conversar com familiares e com líderes políticos para definir sua
situação. A princípio ele diz não abrir mão de sua candidatura a governador do
Estado. A convenção estadual do PP está marcada para este sábado, penúltimo dia
permitido por lei. Apesar da indefinição de Heinze, o PP está acordado para ter
o candidato ao senado na coligação com o PSDB. Quem vai ficar da corrida pelo
Senado é o médico Mário Bernd que era o candidato da coligação ao Senado. Esta
decisão mexeu no tabuleiro político do Rio Grande do Sul. Ana Amélia liderava
todas as pesquisas de intenções de votos para o senado e, agora, estes votos
migram para outros candidatos. Quem irá se beneficiar? Paulo Paim (PT) que
também busca a reeleição e era o segundo nas pesquisas deve ser quem mais vai
ganhar com a renúncia de Ana Amélia. Beto Albuquerque (PSB), candidato ao
senado na coligação do MDB, também deverá herdar votos destinados à senadora.
Até José Fogaça (MDB), que entrou na corrida pela Senado na última hora com a
renúncia de Germano Rigotto, deverá ser beneficiado. Ao aceitar o convite de
Alckmin para ser vice, Ana Amélia também altera o campo de candidaturas ao
governo do Estado. Sem Luiz Carlos Heinze (PP), o candidato do PSDB, Eduardo
Leite, ganhará força na disputa do Palácio Piratini com maior tempo de rádio e
TV além de contar com a estrutura partidária do PP no interior do Estado. (Jornal do Comércio)
RIGOTTO CONVIDADO PARA SER VICE DE
HENRIQUE MEIRELES
O
ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto (MDB), foi convidado e
aceitou ser vice na chapa de Henrique Meireles para à presidência da república.
O convite foi feito ontem, durante a convenção nacional do MDB, em Brasília, e
que confirmou Henrique Meireles como candidato ao Palácio do Planalto. Rigotto,
semana passada, abriu mão de ser candidato ao Senado por falta de tempo para a
campanha. Agora, Germano Rigotto se disse muito entusiasmado com o convite para
ser vice de Meireles. Ainda hoje, Rigotto deve retornar à Brasília para articular
a campanha do MDB (Gaúcha ZH)
BRASIL
BAIXA NA DEFESA DE LULA
O
ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão foi o primeiro a deixar a defesa do
ex-presidente Lula, em meio ao conflito entre os advogados do ex-presidente. O
jornal Valor informa que Aragão achou melhor o posto após divergências com Luiz
Fernando Casagrande Pereira, defensor petista junto a Justiça Eleitoral. No
entanto, ele permanece como advogado do PT. (Valor)
DE VOLTA PARA CASA
Renan
Calheiros não manda mais no MDB e no Senado, e agora seu poder se limita ao
Estado de Alagoas, onde tenta reeleger seu filho governador com o apoio de
Lula. Esta é consequência da convenção nacional do MDB, realizada ontem em
Brasília, e que confirmou Henrique Meireles como candidato do partido ao
Palácio do Planalto. Renan trabalhou que o MDB não tivesse candidato próprio à
presidência da república e que os diretórios estaduais tivessem liberdade para
fazerem coligações. Meireles teve 85% dos votos dos convencionais, deixando
Renan isolado em Alagoas onde está coligado com o PT. (Estadão)
PT DEVE DEFINIR NOME DE VICE DE LULA NA
CONVENÇÃO DESTE SÁBADO
O PT
vai indicar um nome de um vice para compor a chapa com o ex-presidente Lula,
condenado e preso na Lava Jato, na convenção nacional a ser realizada amanhã em
São Paulo. Um dos nomes cogitados é do ex-prefeito de São Paulo, Fernando
Haddad. Mas existem outras opções. Haddad foi escolhido por Lula para ser o
coordenador da equipe que formulou o plano de governo do PT e, segundo
dirigentes do partido, a escolha de Haddad seria um indicativo que ele poderia
ser o substituto de Lula caso o ex-presidente não possa concorrer em 7 de
outubro. As outras opções são a gaúcha Manuela D’Ávila, confirmada como
candidata à presidência pelo PCdoB, mas que poderia abrir de sua candidatura
para compor com Lula. No Rio Grande do Sul, a candidata ao governo do Estado
pelo PCdoB, Abigail Pereira, já confidenciou a amigos que deverá ser vice na
chapa de Miguel Rossetto, obedecendo a coligação nacional entre o seu partido e
o PT. A terceira possibilidade de um vice para Lula seria a indicação de um
nome que cumpriria a função de porta-voz de Lula nos debates, nos programas
eleitorais e que, depois poderia ser substituído. Já a indicação de Jacques
Wagner é bem mais difícil como um “plano B” porque ele tem que registrar sua
candidatura ao Senado pela Bahia até domingo e, assim, não haveria tempo legal
para a troca. (UOL)
AÉCIO NEVES VAI SER CANDIDATO À DEPUTADO
FEDERAL
Sob
acusações de que sofre “ataques violentos e covardes”, o senador Aécio Neves
(PSDB-MG), anunciou ontem que vai ser candidato à Câmara Federal por Minas
Gerais. O senador abre mão de concorrer à reeleição ao Senado. A mudança de
candidatura de Aécio Neves, derrotado no segundo turno por Dilma Rousseff na
eleição de 2014, se deve ao fato do mineiro estar sendo acusado de corrupção
passiva e obstrução da Justiça. Com a decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), Aécio se tornou réu pela primeira vez.
A convenção nacional do PSDB que deve confirmar Geraldo Alckmin como
candidato à presidência da república acontece neste sábado, em São Paulo. O
partido também dever oficializar a coligação com o PP e a indicação da senadora
Ana Amélia como vice. (UOL)
MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL E JUSTIÇA
ELEITORAL SE ALINHAM PARA EVITAR CANDIDATURAS DE FICHAS SUJAS
A
revista IstoÉ revela que, nos últimos dias, a Justiça Eleitoral e o Ministério
Público Eleitoral associaram-se numa estratégia para tentar evitar o que
consideram um grande risco para a democracia do país: a desmoralização do
processo democrático brasileiro, com a imposição de candidaturas que, por
infringir frontalmente a lei, não poderão chegar às urnas em outubro. E isto
deve acontecer até o dia 23 de agosto. O conceito se aplica a todos aqueles que
desejam ser candidatos apesar de condenados em segunda instância, mas tem como
principal objetivo evitar que o ex-presidente Lula, mesmo preso, seja candidato
à presidência da república. (IstoÉ)
“TSE LIMITA CAMPANHAS”
Antônio Augusto Mayer dos Santos. Foto: Famurs
Antônio
Augusto Mayer dos Santos, advogado especializado em Direito Eleitoral,
professor de Direito Eleitoral (Verbo Jurídico) e escritor com seis livros
publicados, fala para a NS2 sobre a Lei que orientará o pleito desse ano.
1)
Na
atual Lei Eleitoral quais os pontos positivos e negativos?
A
Lei Eleitoral é essencial para disciplinar. Porém, em vários aspectos, ela é
confusa e mal redigida, o que às vezes ocasiona processos inúteis ou
temerários.
Os
aspectos POSITIVOS da Lei nº 9.504/97 são, dentre outros, a ampla possibilidade
de pré-campanha, a liberdade para a realização das convenções partidárias, a
doação eletrônica de valores, a obrigatoriedade da propaganda dos candidatos
majoritários referir os nomes dos candidatos a vice e suplentes de senador, a
repressão às montagens e trucagens no horário eleitoral, a redução do horário
eleitoral, o rol de condutas vedadas aos agentes públicos, a eliminação de
segundos colocados assumirem mandatos e a obrigatoriedade dos julgamentos para cassação
de mandatos ter a composição completa dos tribunais eleitorais.
Os
aspectos NEGATIVOS da norma estão contidos, por exemplo, na proibição do uso de
outdoors, na proibição de utilização de banners e da plotagem de veículos
particulares, a metragem hipócrita dos adesivos de carros em meio metro
quadrado, o Fundo Especial de Financiamento de Campanha, o excesso de minúcias
na prestação de contas, a limitação do número de dez "a pedidos" nos
jornais, a falta de obrigatoriedade de debates entre os candidatos majoritários
e a histórica deficiência de esclarecimentos em torno da URNA ELETRÔNICA.
1)
Os
partidos poderão fazer campanhas nos níveis dos anos anteriores com a verba
estabelecida pelo TSE?
Não.
Os limites estabelecidos na resolução do TSE para os gastos por cargos
limitarão todas as campanhas. Todavia, como a campanha ocorre num período
reduzido a partir de 16 de agosto, os partidos poderão direcionar mais valores
para determinados candidatos e menos para outros, o que certamente ocasionará
divergências internas e estimulará o caixa dois.
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