segunda-feira, 20 de agosto de 2018







O curador, Gaudêncio Fidelis (D) e o diretor-presidente da EAV, Fabio Szwarcwald abrem oficialmente a mostra Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, no Parque Lage, no Rio.Foto Tomaz Silva/Agência Brasil








Bolsonaro encontra Marina. Chegou como capitão e saiu como cabo”. Eduardo Jorge (PV), vice de Marina da Silva.






Rio Grande do Sul



PESQUISA IBOPE NO RS MOSTRA LULA COM 32% E BOLSONARO COM 20%

A primeira pesquisa Ibope após o início oficial da disputa eleitoral mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente entre os eleitores do Rio Grande do Sul. O petista aparece com 32% e é seguido por Jair Bolsonaro (PSL), que tem 20%. Nenhum dos outros 11 concorrentes alcança dois dígitos no levantamento.

Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede) chegam a 6%.

O instituto também testou o nome do provável substituto de Lula, em caso de impugnação pela Justiça Eleitoral. Fernando Haddad (PT) aparece em quinto lugar, com 4%, e a liderança passa a ser do representante do PSL, com 23%.


Lula obtém melhores resultados entre os eleitores do RS com escolaridade até a 4ª série do Fundamental (38%) e com renda familiar de até dois salários mínimos (38%). Bolsonaro tem melhor desempenho entre aqueles com renda familiar acima de cinco salários mínimos (29%) e no eleitorado mais jovem, de 16 a 24 anos (29%). (GauchaZH)


COMEÇA OFENSIVA DE ALCKMIN NO RIO GRANDE DO SUL

A candidata a vice Ana Amélia Lemos (PP) cumpre nessa segunda-feira (20) a primeira agenda como candidata a vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin. A senadora gaúcha irá se reunir com os candidatos ao governo do Estado Eduardo Leite (PSDB), do Senado Luis Carlos Heinze (PP) e demais candidatos da coligação.

Essa agenda dá início à ofensiva de Geraldo Alckmin (PSDB) no Rio Grande do Sul. A missão de Ana Amélia, neste primeiro momento, é fazer a aproximação com lideranças políticas da região. O encontro se dá às vésperas da Expointer, quando tradicionalmente os presidenciáveis costumam passar pelo Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio.

Lideranças políticas e prefeitos também participam do encontro, no qual vão ser discutidas estratégias de campanha, como agendas conjuntas dos candidatos.  (Carolina Bahia/GauchaZH)

COMO FOI O PRIMEIRO FIM DE SEMANA DE CAMPANHA DOS CANDIDATOS AO GOVERNO DO RS

O primeiro fim de semana de campanha dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul foi marcado por atividades ao ar livre e contato direto com os eleitores. A menos de 50 dias do pleito, a maior parte dos concorrentes reservou o sábado (18) e o domingo (19) para caminhadas e conversas na tentativa de atrair votos – e de quebrar o gelo diante de um eleitorado desconfiado e cansado da política.

Além do corpo a corpo, os dois dias foram usados para a gravação de programas de rádio e TV, reuniões, plenárias e apresentação de propostas. Nas ruas, a recepção da militância foi calorosa, com faixas e bandeiras, mas comedida – e até indiferente, em alguns casos – por parte do público sem ligação partidária.  

Eduardo Leite (PSDB) e Jairo Jorge (PDT) escolheram o mesmo ponto de Porto Alegre para se apresentar e trocar ideias com eleitores: a nova orla do Guaíba, percorrida por Leite no sábado e por Jairo, no domingo.

Governador e postulante à reeleição, José Ivo Sartori (MDB) viajou à Serra, onde participou de almoço colonial na localidade onde nasceu, em Farroupilha. Também no Interior, Julio Flores (PSTU) esteve em Passo Fundo, no Norte, para prestigiar o lançamento de candidaturas do partido. (GauchaZH)

Na Capital, Mateus Bandeira (Novo) apostou na interação virtual: protagonizou uma transmissão ao vivo, no Facebook, que durou 24 horas.

A proximidade com o eleitorado também foi priorizada por Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina (PSOL). No domingo, ambos estiveram no Parque da Redenção, um dos mais conhecidos cartões postais de Porto Alegre.


TRE SUSPENDE DECRETO QUE ESTABELECE LOCAL ÚNICO PARA COMÍCIOS EM CAXIAS DO SUL


O decreto municipal que estabelece o Centro Esportivo Municipal Antônio Barros Filho (Estádio Municipal) como único local público para atos da campanha eleitoral em Caxias do Sul foi suspenso pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Em decisão em caráter liminar publicada no sábado (18), o desembargador eleitoral Silvio Ronaldo Santos de Moraes acata o pedido do diretório estadual do PT, que havia ingressado com mandado de segurança contra o ato do prefeito Daniel Guerra (PRB). (GauchaZH)

Brasil

PARA MARINA, ARMAR POPULAÇÃO É TRANSFERIR RESPONSABILIDADE DO ESTADO

Candidata da Rede à Presidência nas eleições 2018, Marina Silva afirmou no sábado, 18, que permitir que a população se arme como forma de combater a violência é transferir para os cidadãos a responsabilidade do Estado. O posicionamento de Marina é uma resposta direta ao que defende seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL).

"Não existe essa história de uma população vulnerável que tem 63 mil pessoas assassinadas por ano, de ver que 33 mil jovens são assassinados por ano, dizer que a forma de resolver a violência é a população se armando em legítima defesa”, afirmou Marina em Macapá (AP), onde participou de um comício.

Desse jeito é transferir para a sociedade, que já está vulnerabilizada, a responsabilidade de fazer aquilo que o Estado deveria fazer", completou.

OEA ENVIARÁ OBSERVADORES QUE DEVEM ACOMPANHAR ELEIÇÕES DE OUTUBRO


A pouco mais de um mês das eleições, uma missão precursora de observadores estrangeiros designada pela Organização dos Estados Americanos (OEA) desembarcará em Brasília. Nos próximos dias 22, 23 e 24 a responsável pela missão, a ex-presidente da Costa Rica Laura Chinchila, e equipe terrão uma série de reuniões para definir os trabalhos no período de 7 a 28 de outubro, quando ocorrem o primeiro e o segundo turnos. A participação da missão faz parte das práticas das nações democráticas em que há eleições livres, justas e competitivas.

Nos três dias em Brasília, a missão chefiada por Laura Chinchila vai conversar com o presidente Michel Temer, a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, e o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.

Em um primeiro momento, os observadores vêm apenas para organizar os trabalhos. Em outubro, chegarão 60 observadores estrangeiros. O grupo vai se dividir para acompanhar as votações em todas as regiões do país. A prática é escolher distintas áreas para observar critérios definidos inicialmente. (UOL)

Empresarial


ELEIÇÃO DA FARSUL TERÁ CHAPA ÚNICA 


A eleição da Farsul, que será realizada no dia 31 de outubro, terá chapa única. O presidente Gedeão Pereira lidera a nominata para o pleito que também elege o Conselho Fiscal e os Delegados Representantes junto ao Conselho da CNA, assim como suplentes para o mandato de 01 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de 2021. O prazo para as inscrições de chapas terminou nesta sexta-feira, dia 17. A indicação de Gedeão Pereira, que assumiu o cargo após o falecimento de Carlos Sperotto, aconteceu em reunião de diretoria da Federação. Conforme Gedeão, a chapa foi construída de forma coletiva buscando garantir a representatividade de todas as regionais da Farsul.









UMA VERDADE INCONVENIENTE


Os números não mentem. Quem nunca ouviu e viu essa máxima se tornar realidade? Pois as pesquisas realizadas recentemente pelo Ibope para verificar as intenções de voto dos gaúchos nas eleições para presidente e para governador é mais uma comprovação dessa sabedoria popular.

Neles, (os números da pesquisa) os gaúchos demonstraram que ainda não se decidiram sobre quem será o seu candidato. Na corrida presidencial, na pesquisa estimulada onde aparece o nome de Lula (PT), 25% dos entrevistados disseram que ou irão votar em branco, ou anular o voto (14%), ou que estão indefinidos (11%). Já na pesquisa espontânea os percentuais crescem ainda mais, chegando a 53% dos entrevistados (15% branco e nulo e 38% indecisos).

Embora mais reduzido, o cenário volta a se repetir quando o nome de Lula e substituído por Haddad: 35% optaram por votar em brancos, anular o voto ou se mostraram indecisos.
A situação volta a se repetir na pesquisa para o Governo do Estado. No cenário estimulado, metade dos entrevistados (50%) se disseram dispostos a votar em branco, ou anular o voto (28%), ou estão indefinidos (22%). No cenário de manifestação espontânea o resultado é ainda mais surpreendente pois 83% dos entrevistados responderam que ou votarão em branco ou anularão o voto (20%) ou que ainda estão indecisos (63%).

Diante desse quadro de incerteza, muitas são as teses levantadas. Dentre elas, o fato de que em razão da Copa do Mundo os eleitores só passaram a focar na eleição depois do término da competição. Outra é que houve muita demora na oficialização das candidaturas. Ou a que ainda perdura, de que se Lula será ou não candidato? Ou de que os eleitores aguardam o início da propaganda de rádio e TV para se decidirem. E outras mais.

Resguardando o fato de que certamente todas essas teorias encontram uma parcela de coerência e acerto, vejo nos números das pesquisas uma realidade histórica incontestável: Nunca, desde o retorno das eleições diretas, uma eleição iniciou com tanta insatisfação popular no que tange a nominata de candidatos.

Excetuando Lula, que ao que tudo indica não poderá concorrer, não existe nenhum nome que desponte como certo para o segundo turno da eleição. E esse vazio preferencial pode se transformar num risco ou numa aventura, como ocorreu na eleição de Fernando Collor de Mello, em 1989.

Essa é a verdade inconveniente dessa eleição, que não é dita claramente: O eleitor não está satisfeito ou ainda não sabe em quem irá votar porque não se sente representado por nenhum dos nomes que lhe é apresentado, seja por descrédito pessoal ou daqueles que lhe apoiam.


E quando um presidente ou governador é eleito por força da obrigatoriedade do voto e não pela confiança da população o seu governo terá como fardo adicional a desconfiança e a incerteza. Que a sabedoria popular permita que o peso resultante das urnas seja o mais leve possível. Para o bem do pais e do Rio Grande.





VERA LÚCIA (PSTU)





Vera Lúcia - Wikipédia



Vera Lúcia, pernambucana, operária sapateira, 50 anos, foi candidata a deputada federal por Sergipe em 2006 e a prefeita de Aracaju em 2004, 2008 e 2012. Ativista sindical, foi militante do PT, mas foi expulsa do partido em 1992. Em 1994, ajudou a criar o PSTU. Como vice, terá o professor da rede pública do Maranhão, Hertz Dias.

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