O curador, Gaudêncio Fidelis (D) e o diretor-presidente da EAV, Fabio Szwarcwald abrem oficialmente a mostra Queermuseu: Cartografias da Diferença na Arte Brasileira, no Parque Lage, no Rio.Foto Tomaz Silva/Agência Brasil
“Bolsonaro encontra Marina. Chegou como capitão e saiu como cabo”.
Eduardo Jorge (PV), vice de Marina da Silva.
Rio Grande do Sul
PESQUISA
IBOPE NO RS MOSTRA LULA COM 32% E BOLSONARO COM 20%
A primeira pesquisa Ibope
após o início oficial da disputa eleitoral mostra o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva (PT) à frente entre os eleitores do Rio Grande do Sul. O petista
aparece com 32% e é seguido por Jair Bolsonaro (PSL), que tem 20%. Nenhum dos
outros 11 concorrentes alcança dois dígitos no levantamento.
Ciro Gomes (PDT) e Marina
Silva (Rede) chegam a 6%.
O instituto também testou o
nome do provável substituto de Lula, em caso de impugnação pela Justiça
Eleitoral. Fernando Haddad (PT) aparece em quinto lugar, com 4%, e a liderança
passa a ser do representante do PSL, com 23%.
Lula obtém melhores
resultados entre os eleitores do RS com escolaridade até a 4ª série do
Fundamental (38%) e com renda familiar de até dois salários mínimos (38%). Bolsonaro
tem melhor desempenho entre aqueles com renda familiar acima de cinco salários
mínimos (29%) e no eleitorado mais jovem, de 16 a 24 anos (29%). (GauchaZH)
COMEÇA
OFENSIVA DE ALCKMIN NO RIO GRANDE DO SUL
A candidata a vice Ana
Amélia Lemos (PP) cumpre nessa segunda-feira (20) a primeira agenda como
candidata a vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin. A senadora gaúcha irá se
reunir com os candidatos ao governo do Estado Eduardo Leite (PSDB), do Senado
Luis Carlos Heinze (PP) e demais candidatos da coligação.
Essa agenda dá início à
ofensiva de Geraldo Alckmin (PSDB) no Rio Grande do Sul. A missão de Ana
Amélia, neste primeiro momento, é fazer a aproximação com lideranças políticas
da região. O encontro se dá às vésperas da Expointer, quando tradicionalmente
os presidenciáveis costumam passar pelo Parque de Exposições Assis Brasil, em
Esteio.
Lideranças políticas e
prefeitos também participam do encontro, no qual vão ser discutidas estratégias
de campanha, como agendas conjuntas dos candidatos. (Carolina Bahia/GauchaZH)
COMO
FOI O PRIMEIRO FIM DE SEMANA DE CAMPANHA DOS CANDIDATOS AO GOVERNO DO RS
O primeiro fim de semana de
campanha dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul foi marcado por
atividades ao ar livre e contato direto com os eleitores. A menos de 50 dias do
pleito, a maior parte dos concorrentes reservou o sábado (18) e o domingo (19)
para caminhadas e conversas na tentativa de atrair votos – e de quebrar o gelo
diante de um eleitorado desconfiado e cansado da política.
Além do corpo a corpo, os
dois dias foram usados para a gravação de programas de rádio e TV, reuniões,
plenárias e apresentação de propostas. Nas ruas, a recepção da militância foi
calorosa, com faixas e bandeiras, mas comedida – e até indiferente, em alguns
casos – por parte do público sem ligação partidária.
Eduardo Leite (PSDB) e Jairo
Jorge (PDT) escolheram o mesmo ponto de Porto Alegre para se apresentar e
trocar ideias com eleitores: a nova orla do Guaíba, percorrida por Leite no
sábado e por Jairo, no domingo.
Governador e postulante à
reeleição, José Ivo Sartori (MDB) viajou à Serra, onde participou de almoço
colonial na localidade onde nasceu, em Farroupilha. Também no Interior, Julio
Flores (PSTU) esteve em Passo Fundo, no Norte, para prestigiar o lançamento de
candidaturas do partido. (GauchaZH)
Na Capital, Mateus Bandeira
(Novo) apostou na interação virtual: protagonizou uma transmissão ao vivo, no
Facebook, que durou 24 horas.
A proximidade com o
eleitorado também foi priorizada por Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina
(PSOL). No domingo, ambos estiveram no Parque da Redenção, um dos mais
conhecidos cartões postais de Porto Alegre.
TRE SUSPENDE DECRETO QUE ESTABELECE LOCAL ÚNICO PARA COMÍCIOS EM CAXIAS
DO SUL
O decreto municipal que estabelece o
Centro Esportivo Municipal Antônio Barros Filho (Estádio Municipal) como
único local público para atos da campanha eleitoral em Caxias do
Sul foi suspenso pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
Em decisão em caráter liminar publicada
no sábado (18), o desembargador eleitoral Silvio Ronaldo Santos de Moraes acata
o pedido do diretório estadual do PT, que havia ingressado com mandado de
segurança contra o ato do prefeito Daniel Guerra (PRB). (GauchaZH)
Brasil
PARA
MARINA, ARMAR POPULAÇÃO É TRANSFERIR RESPONSABILIDADE DO ESTADO
Candidata da Rede à
Presidência nas eleições 2018, Marina Silva afirmou no sábado, 18, que permitir
que a população se arme como forma de combater a violência é transferir para os
cidadãos a responsabilidade do Estado. O posicionamento de Marina é uma
resposta direta ao que defende seu adversário, Jair Bolsonaro (PSL).
"Não existe essa
história de uma população vulnerável que tem 63 mil pessoas assassinadas por
ano, de ver que 33 mil jovens são assassinados por ano, dizer que a forma de
resolver a violência é a população se armando em legítima defesa”, afirmou
Marina em Macapá (AP), onde participou de um comício.
Desse jeito é transferir
para a sociedade, que já está vulnerabilizada, a responsabilidade de fazer
aquilo que o Estado deveria fazer", completou.
OEA ENVIARÁ OBSERVADORES QUE DEVEM ACOMPANHAR ELEIÇÕES DE OUTUBRO
A pouco mais de um mês das eleições,
uma missão precursora de observadores estrangeiros designada pela Organização
dos Estados Americanos (OEA) desembarcará em Brasília. Nos próximos dias
22, 23 e 24 a responsável pela missão, a ex-presidente da Costa Rica Laura
Chinchila, e equipe terrão uma série de reuniões para definir os trabalhos no
período de 7 a 28 de outubro, quando ocorrem o primeiro e o segundo turnos. A
participação da missão faz parte das práticas das nações democráticas em que há
eleições livres, justas e competitivas.
Nos três dias em Brasília, a missão
chefiada por Laura Chinchila vai conversar com o presidente Michel Temer, a
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rosa Weber, e o ministro das
Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira.
Em um primeiro momento, os observadores
vêm apenas para organizar os trabalhos. Em outubro, chegarão 60 observadores
estrangeiros. O grupo vai se dividir para acompanhar as votações em todas as
regiões do país. A prática é escolher distintas áreas para observar critérios
definidos inicialmente. (UOL)
Empresarial
Empresarial
ELEIÇÃO DA FARSUL TERÁ CHAPA ÚNICA
A
eleição da Farsul, que será realizada no dia 31 de outubro, terá chapa única. O
presidente Gedeão Pereira lidera a nominata para o pleito que também elege o
Conselho Fiscal e os Delegados Representantes junto ao Conselho da CNA, assim
como suplentes para o mandato de 01 de janeiro de 2019 a 31 de dezembro de
2021. O prazo para as inscrições de chapas terminou nesta sexta-feira, dia 17.
A indicação de Gedeão Pereira, que assumiu o cargo após o falecimento de Carlos
Sperotto, aconteceu em reunião de diretoria da Federação. Conforme Gedeão, a
chapa foi construída de forma coletiva buscando garantir a representatividade
de todas as regionais da Farsul.
UMA
VERDADE INCONVENIENTE
Os números não mentem. Quem
nunca ouviu e viu essa máxima se tornar realidade? Pois as pesquisas realizadas
recentemente pelo Ibope para verificar as intenções de voto dos gaúchos nas
eleições para presidente e para governador é mais uma comprovação dessa
sabedoria popular.
Neles, (os números da
pesquisa) os gaúchos demonstraram que ainda não se decidiram sobre quem será o
seu candidato. Na corrida presidencial, na pesquisa estimulada onde aparece o
nome de Lula (PT), 25% dos entrevistados disseram que ou irão votar em branco,
ou anular o voto (14%), ou que estão indefinidos (11%). Já na pesquisa espontânea
os percentuais crescem ainda mais, chegando a 53% dos entrevistados (15% branco
e nulo e 38% indecisos).
Embora mais reduzido, o
cenário volta a se repetir quando o nome de Lula e substituído por Haddad: 35% optaram
por votar em brancos, anular o voto ou se mostraram indecisos.
A situação volta a se
repetir na pesquisa para o Governo do Estado. No cenário estimulado, metade dos
entrevistados (50%) se disseram dispostos a votar em branco, ou anular o voto
(28%), ou estão indefinidos (22%). No cenário de manifestação espontânea o
resultado é ainda mais surpreendente pois 83% dos entrevistados responderam que
ou votarão em branco ou anularão o voto (20%) ou que ainda estão indecisos
(63%).
Diante desse quadro de
incerteza, muitas são as teses levantadas. Dentre elas, o fato de que em razão
da Copa do Mundo os eleitores só passaram a focar na eleição depois do término
da competição. Outra é que houve muita demora na oficialização das candidaturas.
Ou a que ainda perdura, de que se Lula será ou não candidato? Ou de que os
eleitores aguardam o início da propaganda de rádio e TV para se decidirem. E
outras mais.
Resguardando o fato de que
certamente todas essas teorias encontram uma parcela de coerência e acerto,
vejo nos números das pesquisas uma realidade histórica incontestável: Nunca,
desde o retorno das eleições diretas, uma eleição iniciou com tanta
insatisfação popular no que tange a nominata de candidatos.
Excetuando Lula, que ao que
tudo indica não poderá concorrer, não existe nenhum nome que desponte como
certo para o segundo turno da eleição. E esse vazio preferencial pode se
transformar num risco ou numa aventura, como ocorreu na eleição de Fernando
Collor de Mello, em 1989.
Essa é a verdade
inconveniente dessa eleição, que não é dita claramente: O eleitor não está
satisfeito ou ainda não sabe em quem irá votar porque não se sente representado
por nenhum dos nomes que lhe é apresentado, seja por descrédito pessoal ou
daqueles que lhe apoiam.
E quando um presidente ou
governador é eleito por força da obrigatoriedade do voto e não pela confiança
da população o seu governo terá como fardo adicional a desconfiança e a
incerteza. Que a sabedoria popular permita que o peso resultante das urnas seja
o mais leve possível. Para o bem do pais e do Rio Grande.
VERA
LÚCIA (PSTU)
Vera Lúcia - Wikipédia
Vera Lúcia, pernambucana,
operária sapateira, 50 anos, foi candidata a deputada federal por Sergipe em
2006 e a prefeita de Aracaju em 2004, 2008 e 2012. Ativista sindical, foi
militante do PT, mas foi expulsa do partido em 1992. Em 1994, ajudou a criar o
PSTU. Como vice, terá o professor da rede pública do Maranhão, Hertz Dias.
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