Para chegar ao Palácio do Planalto ou ao Palácio Piratini é precisa, antes, passar por aqui. Reprodução
"Deixo de ser capitão
e o general deixa de ser general. Nós passamos a ser a partir de agora
soldados do nosso Brasil. Numa só bandeira verde amarela, vai nos mover para
mudar o nosso país". Jair Bolsonaro (PSL),
referindo-se a chegada do seu companheiro de chapa, general Antônio Hamilton
Martins Mourão (PRTB)
Rio Grande do Sul
PT CONFIRMA MIGUEL ROSSETTO COMO
CANDIDATO AO PALÁCIO PIRATINI
Em
convenção realizada neste domingo, o ex-ministro Miguel Rossetto foi
oficializado pelo PT como candidato ao governo do Estado. Rossetto terá como
vice a vereadora de São Leopoldo, Ana Affonso (PT). Há 16 anos o Partido dos
Trabalhadores não lançava uma chapa “pura”. No entanto, o quadro pode mudar
depois que o PT nacional anunciou acordo com o PCdoB para a chapa presidencial.
A aliança nacional pode se repetir no Rio Grande do Sul com Abigail Pereira
abrindo mão de sua candidatura ao governo e compondo, como vice, na chapa de
Rossetto. Em 2014, Abigail concorreu como vice de Tarso Genro. (Estadão)
EDUARDO LEITE SERÁ O CANDIDATO DO PSDB
AO GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL
Com
o apoio do PP, mas sem a presença de Luís Carlos Heinze, o PSDB lançou
oficialmente, neste domingo (5), a candidatura de Eduardo Leite ao governo do
Estado. Na convenção realizada em Porto Alegre, o ex-prefeito de Pelotas
prometeu devolver a confiança aos gaúchos, reduzir a carga tributária e
priorizar a segurança pública. Além disso, fez um agradecimento especial ao
deputado federal Luís Carlos Heinze que desistiu de concorrer ao governo gaúcho
para disputar uma vaga no Senado na coligação com o PSDB. Eduardo Leite vai
para a campanha que inicia no dia 31 no rádio e na TV coligado com seis
partidos além do PSDB – PTB, PP, PHS, REDE e PRB. Além de Luís Carlos Heinze
(PP), a convenção confirmou o médico e ex-deputado estadual, Mário Bernd (PPS)
como candidatos ao Senado. (Gaúcha ZH)
RIO GRANDE DO SUL TEM OITO CANDIDATOS AO
GOVERNO ESTADUAL
O prazo
legal para a escolha dos candidatos, nas convenções, terminou neste domingo. O
pedido de registro das candidaturas deverá ser feito junto ao Tribunal Regional
Eleitoral (TRE-RS) até o próximo dia 15. O Rio Grande do Sul tem 8 candidatos
ao Palácio Piratini, mas que pode ser reduzido em um nome caso o PCdoB
oficialize coligação com o PT. Se isto acontecer, Abigail Pereira será
candidata à vice na chapa do de Miguel Rossetto (PT). Os outros candidatos são
José Ivo Sartori (MDB) que deseja ser reeleito. Eduardo Leite, ex-prefeito de
Pelotas, é o candidato do PSDB. O também ex-prefeito de Canoas, Jairo Jorge, é
o candidato do PDT. O vereador de Porto Alegre, Roberto Robaina, é candidato
outra vez. Júlio Flores, do PSTU, tenta outra vez ser governador dos gaúchos e
Mateus Bandeira concorre pela primeira vez pelo partido Novo. Eles vão disputar
a preferência dos 8 milhões e 300 mil eleitores no dia 7 de outubro, em
primeiro turno e, em 27 de outubro, se houver necessidade do segundo turno.
(Correio do Povo)
PPL LANÇA JOÃO GOULART FILHO À
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
Mais
um gaúcho está entre aqueles que desejam governar o país. João Goulart Filho é
o candidato à presidência da república pelo Partido Pátria Livre (PPL). O nome
do filho do ex-presidente João Goulart (Jango) foi confirmado, nesse domingo,
na convenção nacional do PPL realizada em São Paulo. É a primeira vez que
Goulart concorre à presidência da república e terá como vice o professor da
Universidade Católica de Brasília, Léo Alves.
Segundo Goulart, o principal objetivo como presidente será a retomada do
nacionalismo e do desenvolvimento. João Vicente Fontella Goulart é poeta,
filósofo, escritor e fundador do Instituto João Goulart, dedicado a pesquisa
história e à reflexão sobre o processo político brasileiro. Foi deputado
estadual pelo PDT, no Rio Grande do Sul, nos anos 80. (Jornal do Comércio)
VALOR DO PASSE
O
Partido Progressista (PP) não terá mais candidato aos governos do Rio Grande do
Sul e de Santa Catarina. Aqui no Estado, Luís Carlos Heinze desistiu do Palácio
Piratini para ser candidato ao senado. O mesmo aconteceu em Santa Catarina com
o ex-governador Esperidião Amim. Apesar de liderar grande parte das pesquisas,
Amim preferiu tentar uma cadeira no Senado. As decisões tomadas nos dois estados
do Sul, reforça a estratégia do PP nacional de fazer grandes bancadas no
Congresso aumentando o valor do seu passe em futuras negociações. O PP, como
todos os outros partidos, está de olho na cláusula de barreira que exige um
deputado federal, no mínimo, em 9 estados diferentes. (Gaúcha ZH- Carolina
Bahia)
Brasil
PT DEFLAGRA PLANO “B” E OFICIALIZA
HADDAD COMO VICE DE LULA
A
presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, confirmou na madrugada
desta segunda-feira que o seu partido e o PCdoB resolveram “fechar” aliança
para a presidência da república. Segundo a senadora, a indicação de Fernando
Haddad (PT-SP) foi feita para garantir o registro da candidatura, respeitando o
prazo definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (STE). Com este acordo, o PCdoB
retira a candidatura da deputada gaúcha Manuela D’Ávila à presidência para que
ela possa ser registrada como vice de Fernando Haddad, caso a candidatura de
Lula seja rejeitada pelo TSE. A presidente nacional do PCdoB, Luciana Barbosa
de Oliveira Santos, confirmou a estratégia. “Nós estamos fazendo o desenho da
frente que foi possível construir, entendendo a necessidade de um pacto das
candidaturas do nosso campo. Nossa candidata viajou o país pregando a unidade,
e vamos fazer aquilo que nós estávamos dispostos a fazer”. Mesmo cumprindo pena
em Curitiba, o ex-presidente Lula foi oficializado como candidato do PT à
presidência da república na convenção do partido, realizada sábado. Ele, porém,
está potencialmente inelegível com base na Lei da Ficha Limpa após condenação
em segunda instância. Por isso, na prática, a indicação de Fernando Haddad é a
confirmação do “plano B” para a disputa presidencial. (Estadão)
BOLSONARO OFICIALIZA GENERAL MOURÃO COMO
VICE
“Deixo
de ser capitão e o general deixa de ser general. Nós passamos a ser, a partir
deste momento, soldados do Brasil. Numa só bandeira verde e amarela, vai nos
mover para mudar o nosso país”. Com esta frase, Jair Bolsonaro (PSL),
oficializou a chapa à presidência da república com o general gaúcho Antônio
Hamilton Martins Mourão (PRTB) como candidato à vice. O anunciou aconteceu
neste domingo, durante a convenção do PRTB, em São Paulo, que desistiu de ter
candidato próprio ao Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro e o general Mourão
estarão na serra gaúcha nesta segunda-feira. No começo da tarde, o general
Mourão estará em Caxias do Sul, para palestra na Câmara de Indústria, Comércio
e Serviços (CIC). Depois viaja para Gramado onde se encontrará com Bolsonaro. O
presidenciável e o vice participarão do evento A Voz do Campo, no Hotel
Serrano. Logo depois, os candidatos do PSDL terão um encontro com evangélicos.
(UOL)
SENADORA KATIA ABREU SERÁ VICE DE CIRO
GOMES
O
candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, escolheu a senadora Katia
Abreu (PDT-TO) como candidata à vice-presidente. O anúncio oficial deve ocorrer
nesta manhã de segunda-feira, na sede nacional do partido, em Brasília. Com o
apoio de um partido pequeno, o Avante, Ciro Gomes optou por uma solução
caseira, já que a senadora trocou o MDB pelo PDT em abril passado. Assim, Katia
desiste de concorrer ao governo de Tocantins. Carlos Lupi, presidente nacional
do PDT, justificou a escolha à representatividade da senadora no Centro-Oeste e
o seu perfil combativo. Pesou na escolha, ainda, o fato de que Katia foi contra
o impeachment de Dilma Rousseff e ter forte penetração no setor ruralista. Ela
foi presidente da Confederação Nacional da Agricultura. Com a indicação da
senadora Katia Abreu, Ciro tenta reduzir a participação da também senadora Ana
Amélia como vice de Geraldo Alckmin (PSDB). (Folha de S. Paulo)
DILMA ROUSSEFF SERÁ CANDIDATO AO SENADO
POR MINAS GERAIS
A
ex-presidente da república Dilma Rousseff (PT-MG) teve sua candidatura ao
Senado confirmada na convenção estadual do partido, neste domingo, em Belo
Horizonte. A convenção também confirmou Fernando Pimentel (PT-MG) como
candidato à reeleição ao governo mineiro. O ex-presidente Lula enviou uma carta
que foi lida durante a convenção dizendo que “Aécio Neves lançando um prato
novo, meio diferente, que não tem muito a ver com a cozinha mineira e nem é
muito ecológico: escondidinho de tucano. O povo mineiro não vai engolir essa
receia indigesta”. Aécio será candidato a deputado federal. Dilma, por sua vez,
pediu que aos militantes para “combater aqui em Minas esse golpe, que tem dois
dos principais protagonistas aqui. Um que perdeu a eleição e outro que entregou
o governo falido para Fernando Pimentel”. A campanha mineira do PT aposta no
trio “Lula presidente, Pimentel Governador e Dilma senadora”. (Estado de Minas)
DUAS AÇÕES PEDEM IMPUGNAÇÃO DA
CANDIDATURA DE LULA
A
equipe jurídica que assessora o PT na área eleitoral identificou, até a noite
deste domingo, duas ações que pedem a impugnação do registro da candidatura do
ex-presidente Lula da Silva ao Planalto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Os advogados vão se manifestar dizendo que a Justiça Eleitoral não pode decidir
sobre a candidatura antes do registro da chapa, programado para o próximo dia
15. O advogado Luiz Fernando Casagrande Pereira esteve reunido com os
dirigentes nacionais do PT, neste domingo, elaborando a defesa do
ex-presidente. Pereira também convenceu o PT a registrar candidato à vice ainda
nesta segunda-feira, sob pena de não ter a chapa registrada no TSE. Por isso,
Fernando Haddad foi indicado como vice de Lula. (Estadão)
PRIMEIRO DEBATE
O
primeiro debate entre os presidenciáveis já tem data e local para ser
realizado. Seguindo a tradição de mais de 30 anos a BAND realizará na
quinta-feira, dia 9, o primeiro debate entre os candidatos à presidência da
república. Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, foi convidado, mas sua
participação depende da Justiça já que o ex-presidente está preso em Curitiba.
A BAND informa que, se a Justiça não liberar a participação de Lula, o PT não
terá participação no programa. Segundo a Band estão confirmados Geraldo Alckmin
(PSDB), Jair Bolsonaro (PSL), Ciro Gomes (PDT), Guilherme Boulos (PSOL), Marina
Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Manuela D’Ávila (PCdoB). (BAND)
CAMPANHAS BUSCAM VOTO DE MULHERES E DO
AGRONEGÓCIO
A
eleição presidencial de 2018 terá 14 candidatos ao Palácio do Planalto, o maior
número de postulantes desde 1989, mas com poucos sinais de renovação. Entre os
candidatos com a melhor pontuação nas pesquisas de intenção de votos, apenas –
Jair Bolsonaro (PSL) e Álvaro Dias (Podemos) – estreiam em uma disputa
presidencial (O Valor)
Imbróglio
é pouco
Os três dias que antecederam
o encerramento do prazo para a realização das convenções partidárias foram
emblemáticos para caracterizar o cenário político conturbado que se instalou no
país a partir do impeachment de Dilma Rousseff, da implantação da Operação Lava
Jato e da prisão de ícones da política nacional, dentre eles o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva.
A começar pela indicação dos
candidatos à vice-presidente, cargo considerado até pouco tempo como figurativo,
mas que a história recente mostrou que não ser bem assim. Desde a
redemocratização, dos oito presidentes que assumiram - um indiretamente
(Tancredo Neves) e sete eleitos – três foram substituídos pelos vices (um por
morte do titular e dois por impeachment), o que dá um média surpreendente de
37,5%.
Talvez a frequência desse
casuísmo histórico tenha sido uma das causas para cautela na complementação das
chapas majoritárias. Mais até do que o fisiologismo pela busca de mais tempo na
propaganda de rádio e TV. Bolsonaro, por exemplo, transitou por uma
nominata que incluiu uma jurista, um pastor, um astronauta, um príncipe e dois
generais. Acabou optando, por afinidade e identidade, por um companheiro de
farda. Outro caso é o PT, que somente nas últimas horas de domingo anunciou Fernando Haddad como vice de Lula e fechou aliança com o PCdoB, retirando Manuela D'Ávila da disputa e colocando-a na suplência da vaga da vice, caso Lula seja impedido de concorrer.
A mesma indefinição, embora
por outras motivações, uma vez que o instrumento do impeachment parece não ter
o mesmo apelo aqui nos pampas, aconteceu com a montagem das chapas majoritárias
para o governo do Estado. Candidaturas foram apresentadas na undécima hora, outras
não prosperaram e outras estão “penduradas no pincel”, podendo ser extintas a
qualquer momento.
A questão que resulta desse
imbróglio pré-eleitoral é a de que, sendo tão difícil montar uma chapa para
concorrer, imagine a dificuldade que será realizar uma campanha civilizada e
propositiva, onde predomine o debate dos planos de governo e não ataques
pessoais e ofensas verbais. Já está provado que o radicalismo não conduz à
lugar algum. Basta observar o clima bélico das redes sociais, onde o
contraponto é visto como “declaração de guerra”.
Estamos diante de um
desafio. Ou melhoramos a prática democrática ou oficializamos o vale-tudo na
política. Sim, pois tudo indica que a pretendida e necessária renovação das
casas legislativas não será de todo alcançada. Então, se pouco se espera da
classe política, que nós, eleitores, assumamos a responsabilidade de fazer bem
feita a nossa parte, exigindo respeito e postura dos candidatos e realizando,
nas urnas, a escolha correta de nossos representantes. Está na hora de darmos
um basta a politicagem e dizer bem- vindo à nova política.
VEJA
QUEM SÃO OS CANDIDATOS À PRESIDENTE E À GOVERNADOR DO RS
PRESIDENTE
-
Álvaro Dias (Podemos) – Vice: Paulo Rabello de Castro (PSC)
-
Cabo Daciolo (Patriota) – Vice: Suele Balduino Nascimento (Podemos)
-
Ciro Gomes (PDT) – Vice: Kátia Abreu (PDT)
-
Geraldo Alckmin (PSDB) – Vice: Ana Amélia Lemos (PP)
-
Guilherme Boulos (PSol) – Vice: Sônia Guajajara (PCB)
-
Henrique Meirelles (MDB) – Vice: Germano Rigotto (MDB)
-
Jair Bolsonaro (PSL) – Vice: General Mourão (PRTB)
- João Almoêdo (NOVO) – Vice: Christian Lohbauer (NOVO)
- João Goulart Filho (PPL) – Vice: Léo Alves (PPL)
- José Maria Eymael (DC) – Vice: Helvio Costa (DC)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – Vice: Fernando Haddad (PT)
- Marina Silva (Rede) – Vice: Eduardo Jorge (PV)
- Vera Lucia (PSTU) – Vice: Hertz Dias (PSTU)
GOVERNADOR DO RS
-
Abgail Pereira (PCdoB) – Vice: Tiago Souza da Silva (PCdoB)
-
Eduardo Leite (PSDB) – Ranolfo Vieira Júnior (PTB)
-
Jairo Jorge (PDT) – Vice: Cláudio Bier (PV)
-
José Ivo Sartori (MDB) – Vice: José Paulo Cairoli (PSD)
-
Júlio Flores (PSTU) – Vice: Ana Clélia Schneider (PSTU)
-
Mateus Bandeira (NOVO) – Vice: Bruno Miragem (NOVO)
-
Miguel Rossetto (PT) – Vice: Ana Afonso (PT)
-
Roberto Robaina (PSol) – Vice: Camila Goulart (PSol)
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