sexta-feira, 17 de agosto de 2018






Laboratório espacial abrindo espaço para o futuro.  Foto - NASA








"Nisso, como em tudo mais, faremos o que é certo". Ministro Luis Roberto Barroso, relator do pedido de registro da candidatura de Lula. 










Rio Grande do Sul



SEGURANÇA SERÁ UM DOS TEMAS MAIS DISCUTIDOS PROPOSTAS PARA REDUZIR A CRIMINALIDADE NO ESTADO FORAM DEFENDIDAS POR TODOS OS CANDIDATOS AO PIRATINI

O primeiro debate entre os candidatos ao Palácio Piratini na televisão ocorreu nesta quinta-feira, primeiro dia de campanha eleitoral. Seis candidatos foram convidados para pela TV Bandeirantes: Eduardo Leite (PSDB), Jairo Jorge (PDT), José Ivo Sartori (MDB), Mateus Bandeira (Novo), Miguel Rossetto (PT) e Roberto Robaina (PSOL). Foi a segunda oportunidade de discussão entre os políticos e algumas tendências da corrida ao governo do Estado, evidenciadas no debate em rádio pela manhã, se confirmaram.

Uma delas é que a segurança pública será um dos temas mais debatidos. Leite citou sua experiência como prefeito de Pelotas e o seu vice, delegado Ranolfo Vieira (PTB), ex-chefe da Polícia Civil, e afirmou que implantará um plano de segurança, com melhor integração entre Brigada Militar e Civil, além de repor os efetivos. Jairo Jorge disse que, como governador irá tratar pessoalmente do tema segurança e mencionou os índices de Canoas, que melhoraram quando ele foi prefeito. Sartori afirmou que muito já está sendo feito, como integração de munícipios, contratação de novos funcionários por concurso e programa de prevenção à violência em escolas. Bandeira defendeu o enfrentamento e a punição dos bandidos e um trabalho policial (mais efetivo), prisional (apresentar projetos para buscar recursos para prisões) e judicial (penas mais duras). Rossetto denunciou a situação de calamidade na segurança, dizendo que a população está com medo, e insistiu na importância de pagamento em dia dos policias e aumento do efetivo. Robaina foi na mesma linha e acrescentou a importância de rever a política atual de drogas, que fortalece o tráfico e gera ainda mais insegurança.


Outra característica do debate que se repetiu foi o embate entre alguns candidatos. O cabeça de chapa do PSOL voltou a protagonizar uma discussão com Sartori, tal qual tinha ocorrido na rádio Gaúcha. Criticou o parcelamento de salários, ao que o governador respondeu que ele e os secretários são os últimos a receber, e que os servidores com menores salários recebem antes. Leite e Bandeira também voltaram a ter uma discussão tensa. O candidato do Novo criticou o tucano por aumentar impostos (o IPTU de Pelotas) e mostrou uma carteira de trabalho, criticando o adversário por não ter experiência na iniciativa privada. Leite rebateu, disse que no setor público é possível fazer em maior escala e relatou que o dinheiro extra do IPTU, arrecadado nas áreas mais nobres após a revisão da planta, foi utilizado em saúde, segurança e educação. O tucano ainda polemizou com Jairo Jorge sobre privatizações, mas ambos concordaram que o Banrisul deve se manter público. (Jornal do Comércio)

Brasil


ROSA WEBER DECIDE MANTER COM BARROSO REGISTRO ELEITORAL DE LULA

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, decidiu na noite desta quinta-feira, 16, que o relator do pedido de registro da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República deve ser o ministro Luís Roberto Barroso.
Inicialmente, o pedido de registro de Lula foi distribuído por sorteio ao vice-presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, mas o PT questionou a Corte Eleitoral sobre os critérios de definição da relatoria, sob o argumento de que o ministro Admar Gonzaga já é o relator de outros processos que pretendem barrar as pretensões eleitorais do ex-presidente.
Para resolver as dúvidas, Barroso encaminhou o questionamento à ministra Rosa Weber, que, na condição de presidente do TSE, definiu quem deve ser o relator do registro. (Estadão)

CANDIDATURA DE DILMA AO SENADO É CONTESTADA NO TRE DE MINAS GERAIS

Após registrar a candidatura ao senado de Minas Gerais na quarta-feira (16), o pedido de Dilma Rousseff (PT) está sendo contestado pelos seus adversários no Tribunal Regional Estadual mineiro. Dois documentos foram protocolados nesta quinta-feira (16).
O autor de um deles é o advogado Mariel Marley Marra. Ele alega que a Constituição prevê, em caso de afastamento pelo Senado do presidente da República por crime de responsabilidade, que o mesmo deve ficar inabilitado para exercer cargo público no mínimo por oito anos. Marra contesta a votação do impeachment, que cassou o seu mandato mas manteve os direitos políticos de Dilma.

ROMÁRIO LIDERA CORRIDA ELEITORAL PARA GOVERNO DO RJ NOS 1º E 2º TURNOS

O senador Romário de Souza Faria, candidato ao governo do Rio de Janeiro pelo Podemos, lidera a corrida eleitoral para o Palácio da Guanabara com 25% das intenções de voto. Segundo pesquisa divulgada nesta 4ª feira (15.ago.2018), o prefeito Eduardo Paes (DEM) aparece em 2º lugar, com 19% das intenções. Em seguida vem o ex-governador Anthony Garotinho (PRP), com 14%.

BOULOS PEDE PRISÃO DE TEMER E PROJETA GOVERNAR COM PLEBISCITOS POPULARES

O candidato à Presidência pelo PSol, Guilherme Boulos, defendeu quinta-feira, em sabatina à Record TV, a prisão do presidente Michel Temer e a concessão de indulto ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a outros “presos com condenação injusta”. Ele também salientou que pretende governar com plebiscitos e consultas populares para pressionar o Congresso.











CONTAS ABERTAS MONITORA FUNDO ELEITORAL, QUE JÁ DISTRIBUIU MAIS DE R$ 700 MIL


Francisco Gil Castello Branco Neto -  Foto Fonai-mec.com.br


Francisco Gil Castello Branco Neto, secretário-geral da Associação Contas Abertas, afirma que a ONG está monitorando os recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, conhecido como Fundo Eleitoral. Os recursos do FEFC e do Fundo Partidário, destinados aos partidos políticos, totalizam, esse ano, R$ 2,6 bilhões, oriundos do Orçamento da União. Até o último dia 8, já haviam sido pagos às legendas R$ 704.609.649,18, do R$ 1.716.209.431,00 autorizado para o Fundo Eleitoral. Pela primeira vez, na história eleitoral brasileira, o dinheiro público custeia a maior parte das campanhas. Os políticos, por decisão do Supremo Tribunal Federal, não podem recorrer ao financiamento empresarial. Estão liberados, no entanto, o financiamento coletivo e próprio. Esse último deverá obedecer ao teto estabelecido para cada cargo.
O aspecto negativo do Fundo Eleitoral é o fato de privilegiar os grandes partidos.  Além do mais, são recursos que anteriormente tinham outras finalidades. O Fundo é composto por 30% das emendas de bancadas de deputados e senadores (propostas de investimentos que os parlamentares fazem no orçamento público) no ano eleitoral. Contribuirá para o fundo também a compensação fiscal que antes era paga às emissoras de rádio e TV pela propaganda partidária (fora do período eleitoral), que será extinta, afirma Gil. 

A Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira do TSE já definiu quanto caberá a cada um dos 35 partidos brasileiros, segundo os critérios de rateio, definidos em lei. A maior parcela do Fundo Eleitoral (48%) será distribuída entre os partidos na proporção do número de deputados federais em 28 de agosto de 2017; 15% do valor seguirá o número de senadores na mesma data. Outros 35% serão repartidos entre os partidos com pelo menos um representante na Câmara e proporcionalmente aos votos obtidos na última eleição para deputados federais. E os 2% restantes serão divididos igualmente entre todos os partidos.
A ONG afirma que “as maiores fatias do fundo irão para o MDB (R$ 234 milhões), o PT (R$ 212 milhões) e o PSDB (186 milhões). A cada um, coube uma parcela superior a 10% do total de recursos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha, de respectivamente 13,6%, 12,4% e 10,8%”.  Sem candidatos ao Planalto, o PP, o PSB, o PR e o PSD receberão, individualmente, mais de R$ 110 milhões para a campanha, segundo cálculo divulgado pelo TSE. A cada um dos seis partidos sem representantes no Congresso Nacional, em agosto de 2017, caberá o piso de R$ 981 mil.
A distribuição dos pagamentos por partido é a seguinte:











JOSÉ MARIA EYMAEL (DC)









 Foi deputado federal por dois mandatos, atuando na Constituinte e ajudou a refundar o PDC.  Gaúcho de Porto Alegre, tem 79 anos e é advogado e empresário. Candidatou-se quatro vezes à prefeitura de São Paulo, em 1965, 1988, 1992 e 2012. Também é veterano nas campanhas presidenciais: disputou em 1998, 2006, 2010 e 2014. Em 2018, terá como vice Helvio Costa (DC).





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