quinta-feira, 16 de agosto de 2018






De olho nas eleições. Reunião da presidente do TSE, Rosa Weber, com os presidentes dos TREs. Roberto Jayme/Ascom/TSE







"Tenho certeza de que se a Constituição Federal e as leis desse país ainda tiverem algum valor serei absolvido pelas Cortes Superiores". Trecho da carta de Lula divulgada após o registro da sua candidatura junto ao STE, em Brasília.











Rio Grande do Sul

SARTORI DESTACA GOVERNO "FORTE" E VOLTA A FALAR EM MODIFICAR A ESTRUTURA DO ESTADO

Em entrevista aos jornalistas Juremir Machado da Silva e Taline Opptiz, apresentadores do Esfera Pública, da Rádio Guaíba, Sartori mostrou tranquilidade para enfrentar o cenário de crise econômica que se instalou no Rio Grande do Sul. Para ele, o governo não tem nenhum ponto fraco, bem pelo contrário. "Nós fomos fortes demais e a sociedade gaúcha não estava preparada para as nossas mudanças".

A crise financeira, ponto central do Estado nestes últimos anos, foi a tônica do discurso do atual governador. Para ele, a saída está na implementação do Plano de Recuperação Fiscal. "Nosso grande trunfo é o Plano de Recuperação Fiscal, que se assinado ajudará muito o Estado a sair desta crise. Em janeiro de 2015 nos projetamos um déficit de R$ 25 bilhões. A estimativa ao final deste ano é chegar em R$ 9 bilhões. E tudo isso foi obtido com medidas impopulares, sim, mas necessárias." Sem citar nomes, disse que existem candidatos que se acham espertos e ligeiros, mas que ele trabalha com paciência e tolerância e não vejo isso como falta de criatividade. Às vezes a ligeireza atrapalha." Ele voltou a frisar que é urgente desburocratizar o Executivo estadual. "A estrutura precisa ser modificada para que o Estado seja mais eficiente, preste melhores serviços e o Rio Grande do Sul volte a crescer".

Citou que em mais de 40 anos, apenas em sete as despesas empataram com as receitas ou o Estado obteve um pequeno lucro. Portanto, medidas no sentido de equilibrar as contas seguirão, se reeleito. Perguntado se não ocorreria mais parcelamento, Sartori tergiversou. Citou a crise econômica do País, a assinatura do Plano de Recuperação Fiscal como fatores que influenciam no caixa do Estado. "Não farei nenhuma promessa, não sou da velha política, mas quero registrar que os salários sempre foram pagos dentro do mês, pois do jeito que é colocado muitas vezes parece que não pagamos."

Brasil

PT E PCdoB REGISTRAM CANDIDATURA DE LULA NO TSE

Representantes do PT e do PCdoB pediram na tarde de quarta-feira (15) o registro de candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde abril e, em tese, inelegível pela Lei da Ficha Limpa.

O registro foi pedido por um grupo formado pelo ex-ministro Fernando Haddad (PT), vice na chapa e que deve substituir Lula em caso de veto da candidatura; Manuela D'Ávila (PCdoB), que vai assumir a vice após uma definição da Justiça sobre a situação de Lula; as presidentes do PT e do PCdoB, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos; o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu; e os advogados Luiz Fernando Casagrande Pereira e Fernando Neisser. Haddad foi apresentado ao tribunal como candidato a vice-presidente.

Após o pedido de registro, Gleisi confirmou que a certidão criminal de Lula entregue ao TSE é a do domicílio eleitoral do petista -- ou seja, do estado de São Paulo. Desta forma, a certidão não inclui as condenações de Lula na Operação Lava Jato, que foram dadas por tribunais da região Sul.

O ministro Luís Roberto Barroso, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), será o responsável por analisar o pedido de registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República.

RAQUEL DODGE PEDE AO TSE QUE BARRE CANDIDATURA DE LULA

A Procuradora-Geral da República, Raquel Dodge, pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na noite de quarta-feira (15) que a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República seja rejeitada. Ela afirmou que o ex-presidente "não é elegível".

O questionamento de Dodge será analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do pedido do registro da candidatura de Lula no TSE.

Na petição apresentada ao TSE, Dodge afirma que Lula não é elegível, o que impede que ele seja tratado juridicamente como candidato e também não permite que o pedido de sua candidatura seja considerado sub judice (sob análise da Justiça).
"Disso deve decorrer a rejeição liminar do requerimento, sem qualquer outro efeito jurídico que o habilite a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar campanhas dos elegíveis".

No documento, Dodge apresenta uma certidão emitida pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região), a segunda instância da Lava Jato, que confirmou a condenação de Lula determinada pelo juiz federal Sergio Moro, da primeira instância, na Justiça Federal do Paraná.

PROPORÇÃO DE ELEITORES COM VOTO FACULTATIVO É A MAIS BAIXA DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES

A proporção de eleitores com voto facultativo nas eleições deste ano é a mais baixa pelo menos desde 2002, apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dos mais de 147 milhões de pessoas aptas a votar no pleito de outubro, 17,9 milhões se enquadram no voto facultativo, o que corresponde a 12,1% do eleitorado.

De acordo com a Constituição, o voto é facultativo para analfabetos, eleitores com 16 ou 17 anos e 70 anos ou mais Estes cidadãos não precisam se registrar e, caso o façam, seu voto não é obrigatório.











JOÃO GOULART FILHO (PPL)







João Goulart Filho. Foto: Senado da República




Filho do ex-presidente João Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964. Fundador do Instituto João Goulart, foi deputado estadual no Rio Grande do Sul e autor do livro “Jango e Eu”, indicado ao prêmio Jabuti. O professor da Universidade Católica de Brasília Léo Alves (PPL) será o vice da chapa.








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