De olho nas eleições. Reunião da presidente do TSE, Rosa Weber, com os presidentes dos TREs. Roberto Jayme/Ascom/TSE
"Tenho certeza de que se a Constituição Federal e as leis
desse país ainda tiverem algum valor serei absolvido pelas Cortes
Superiores". Trecho da carta de Lula
divulgada após o registro da sua candidatura junto ao STE, em Brasília.
Rio Grande do Sul
SARTORI
DESTACA GOVERNO "FORTE" E VOLTA A FALAR EM MODIFICAR A ESTRUTURA DO
ESTADO
Em entrevista aos
jornalistas Juremir Machado da Silva e Taline Opptiz, apresentadores do Esfera
Pública, da Rádio Guaíba, Sartori mostrou tranquilidade para enfrentar o
cenário de crise econômica que se instalou no Rio Grande do Sul. Para ele, o
governo não tem nenhum ponto fraco, bem pelo contrário. "Nós fomos fortes
demais e a sociedade gaúcha não estava preparada para as nossas mudanças".
A crise financeira, ponto
central do Estado nestes últimos anos, foi a tônica do discurso do atual
governador. Para ele, a saída está na implementação do Plano de Recuperação
Fiscal. "Nosso grande trunfo é o Plano de Recuperação Fiscal, que se
assinado ajudará muito o Estado a sair desta crise. Em janeiro de 2015 nos
projetamos um déficit de R$ 25 bilhões. A estimativa ao final deste ano é
chegar em R$ 9 bilhões. E tudo isso foi obtido com medidas impopulares, sim,
mas necessárias." Sem citar nomes, disse que existem candidatos que se
acham espertos e ligeiros, mas que ele trabalha com paciência e tolerância e
não vejo isso como falta de criatividade. Às vezes a ligeireza atrapalha."
Ele voltou a frisar que é urgente desburocratizar o Executivo estadual. "A
estrutura precisa ser modificada para que o Estado seja mais eficiente, preste
melhores serviços e o Rio Grande do Sul volte a crescer".
Citou que em mais de 40
anos, apenas em sete as despesas empataram com as receitas ou o Estado obteve
um pequeno lucro. Portanto, medidas no sentido de equilibrar as contas
seguirão, se reeleito. Perguntado se não ocorreria mais parcelamento, Sartori
tergiversou. Citou a crise econômica do País, a assinatura do Plano de
Recuperação Fiscal como fatores que influenciam no caixa do Estado. "Não
farei nenhuma promessa, não sou da velha política, mas quero registrar que os
salários sempre foram pagos dentro do mês, pois do jeito que é colocado muitas
vezes parece que não pagamos."
Brasil
PT
E PCdoB REGISTRAM CANDIDATURA DE LULA NO TSE
Representantes do PT e do
PCdoB pediram na tarde de quarta-feira (15) o registro de candidatura do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que está preso desde abril e, em
tese, inelegível pela Lei da Ficha Limpa.
O registro foi pedido por um
grupo formado pelo ex-ministro Fernando Haddad (PT), vice na chapa e que deve
substituir Lula em caso de veto da candidatura; Manuela D'Ávila (PCdoB), que
vai assumir a vice após uma definição da Justiça sobre a situação de Lula; as
presidentes do PT e do PCdoB, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos; o deputado
federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu; e os advogados
Luiz Fernando Casagrande Pereira e Fernando Neisser. Haddad foi apresentado ao
tribunal como candidato a vice-presidente.
Após o pedido de registro,
Gleisi confirmou que a certidão criminal de Lula entregue ao TSE é a do
domicílio eleitoral do petista -- ou seja, do estado de São Paulo. Desta forma,
a certidão não inclui as condenações de Lula na Operação Lava Jato, que foram
dadas por tribunais da região Sul.
O ministro Luís Roberto
Barroso, do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), será o responsável por analisar
o pedido de registro da candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a
Presidência da República.
RAQUEL
DODGE PEDE AO TSE QUE BARRE CANDIDATURA DE LULA
A Procuradora-Geral da
República, Raquel Dodge, pediu ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) na noite de
quarta-feira (15) que a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à
Presidência da República seja rejeitada. Ela afirmou que o ex-presidente
"não é elegível".
O questionamento de Dodge
será analisado pelo ministro Luís Roberto Barroso, relator do pedido do
registro da candidatura de Lula no TSE.
Na petição apresentada ao
TSE, Dodge afirma que Lula não é elegível, o que impede que ele seja tratado
juridicamente como candidato e também não permite que o pedido de sua
candidatura seja considerado sub judice (sob análise da Justiça).
"Disso deve decorrer a
rejeição liminar do requerimento, sem qualquer outro efeito jurídico que o
habilite a ser considerado candidato sub judice ou a pretender o financiamento
de sua candidatura com recursos públicos, que são destinados apenas a financiar
campanhas dos elegíveis".
No documento, Dodge
apresenta uma certidão emitida pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª
Região), a segunda instância da Lava Jato, que confirmou a condenação de Lula
determinada pelo juiz federal Sergio Moro, da primeira instância, na Justiça
Federal do Paraná.
PROPORÇÃO
DE ELEITORES COM VOTO FACULTATIVO É A MAIS BAIXA DAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES
A proporção de eleitores com
voto facultativo nas eleições deste ano é a mais baixa pelo menos desde 2002,
apontam dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dos mais de 147 milhões de
pessoas aptas a votar no pleito de outubro, 17,9 milhões se enquadram no voto
facultativo, o que corresponde a 12,1% do eleitorado.
De acordo com a
Constituição, o voto é facultativo para analfabetos, eleitores com 16 ou 17
anos e 70 anos ou mais Estes cidadãos não precisam se registrar e, caso o
façam, seu voto não é obrigatório.
JOÃO
GOULART FILHO (PPL)
João Goulart Filho. Foto: Senado da República
Filho do ex-presidente João
Goulart, deposto pelo golpe militar de 1964. Fundador do Instituto João
Goulart, foi deputado estadual no Rio Grande do Sul e autor do livro “Jango e
Eu”, indicado ao prêmio Jabuti. O professor da Universidade Católica de
Brasília Léo Alves (PPL) será o vice da chapa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário