quarta-feira, 15 de agosto de 2018







Chegou o Dia D para saber se os holofotes petistas estarão focados em Lula ou Haddad.  Ricardo Stuckert/Fotos Públicas







“Procuraram minha mãe, caluniaram meu pai, reviraram minha infância e agora atacam uma funcionária que além da sua função tirava uma renda extra, como qualquer brasileiro humilde. A imprensa tenta me tornar criminoso, mas nem ela acredita, senão estaria me bajulando até na cadeia”. Jair Bolsonaro, candidato do PSL à presidência, em seu Twitter.










Rio Grande do Sul

COMEÇA NA QUINTA-FEIRA OS DEBATES COM OS CANDIDATOS AO PIRATINI

Um dia após o encerramento do prazo legal para a inscrição das candidaturas às eleições gerais os gaúchos começam a assistir os debates radiofônicos e televisivos dos candidatos ao governo do Estado. O primeiro será transmitido pela Rádio Gaúcha, com acompanhamento paralelo pelo site GauchaZH. O início da transmissão será às 8h10 com término às 10 horas. A mediação do debate será feita pelo jornalista Daniel Scola. O segundo debate do dia, que será mediado pelo jornalista Oziris Marins, será transmitido pela Band TV a partir das 22 horas com encerramento previsto para às 24 horas. A cobertura do debate, porém, terá início às 20 horas quando a Rádio Bandeirantes irá acompanhar os bastidores do debate, desde sua chegada a emissora até suas primeiras declarações antes do início da transmissão pela TV.

Brasil

ALCKMIN QUER USAR INSERÇÕES NA TV PARA ATACAR BOLSONARO

Os estrategistas da campanha do ex-governador Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, decidiram poupar o tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e na TV para tentar "desconstruir" a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). A ideia é utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos gráficos nessa tarefa. Com isso, consideram, a imagem de Alckmin seria preservada.
A avaliação no PSDB é de que o candidato do PT estará no segundo turno. Nesse cenário, o candidato do PSL é apontado como o principal adversário na disputa pela segunda vaga. A campanha de Alckmin pretende usar boa parte das 12 inserções diárias a que ele tem direito no rádio e na TV para apontar contradições de Bolsonaro em sua trajetória. (UOL)

EM SEU PROGRAMA DE GOVERNO BOLSONARO DIZ QUE VAI CRIAR MINISTÉRIO DA ECONOMIA

O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, propôs em seu programa de governo, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral, a criação do Ministério da Economia. De acordo com o programa, a pasta “abraçará as funções hoje desempenhadas pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e Comércio”.

Para “reduzir homicídios, estupros, roubos e outros crimes”, Bolsonaro propõe redução da maioridade penal para 16 anos, fim de progressão de penas e saídas temporárias e proteção jurídica para policiais. Ainda no campo da segurança, Bolsonaro também prevê no programa, “tipificar como terrorismo as invasões de propriedades rurais e urbanas no território brasileiro”.

CIRO DEFENDE VETO A HADDAD EM DEBATES: "QUEM É O CANDIDATO DO PT?

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, defendeu nesta terça-feira (14) que Fernando Haddad (PT) não deve participar dos debates promovidos por veículos de comunicação e demais entidades com os pretendentes ao Palácio do Planalto.
"O PT é o meu adversário. Acho que não [tem de participar dos debates]. Repare em uma coisa: quem é o candidato à Presidência da República do PT? É o Lula. Por que que o Haddad vai para os debates? Compreende o que estou dizendo? Isso depende de mim? Então, o Bolsonaro pode ir tomando o general, né?", afirmou Ciro Gomes. (UOL)

ALCKMIN DIZ CONCORDAR COM A PRESENÇA DE HADDAD EM DEBATES

O candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, disse concordar com a presença de Fernando Haddad (PT) nos debates presenciais. O petista atualmente ocupa o posto de vice na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está preso. “Se ele for convidado pelas organizações do evento, não tem nenhum problema, não me oponho.” (Poder360)

PT DEVE REGISTRAR CANDIDATURA DE LULA COM CERTIDÃO DE SP, SEM ANTECEDENTES CRIMINAIS

A legislação eleitoral deixou uma brecha para o ex-presidente Lula não apresentar a certidão de antecedentes criminais com a condenação que sofreu no processo do tríplex do Guarujá, no momento do registro de sua candidatura no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que será oficializada até esta quarta-feira (15), com a entrega de um DVD. As certidões criminais são determinantes para saber se o candidato está inelegível - a Lei da Ficha Limpa diz que não pode ser eleito aquele que tiver condenação por órgão colegiado em 2ª grau.

Com isso, o petista, que está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, deve ganhar mais tempo na discussão sobre o registro de sua candidatura ao Palácio do Planalto pelo PT. A defesa pretende estender o debate no TSE enquanto entra com recursos com efeito suspensivo da inelegibilidade no Superior Tribunal de Justiça e, depois, no Supremo Tribunal Federal (na semana passada, a defesa retirou um recurso do STF, mas alegou que a medida cautelar pleiteada não discutia a inelegibilidade, somente a prisão).

De acordo com a Resolução número 23.548 do tribunal, editada no final de 2017, entre a documentação necessária para formalizar a candidatura, estão certidões criminais emitidas pela Justiça Federal de 1ª e 2ª instâncias, onde "o candidato tenha o seu domicílio eleitoral". Ocorre que Lula tem domicílio eleitoral em São Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, e a condenação que o coloca na mira da lei da Ficha Limpa é do Paraná, confirmada, depois, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Ambas, portanto, fora do seu domicílio eleitoral.

Os advogados avaliam que não são obrigados a entregar as certidões criminais emitidas pela Justiça Federal do Paraná e de Porto Alegre, nas quais Lula aparece como condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Vamos cumprir o que a lei exige. E não mais", disse um dos responsáveis pela defesa. Ao não juntar os documentos que comprovariam a inelegibilidade, a defesa, na prática, pode obrigar o tribunal a analisar provas oferecidas pelo Ministério Público Eleitoral e pelos adversários, que impugnarão a candidatura do petista, como o acórdão do TRF-4 com a condenação. Isso leva pelo menos sete dias e evita a “via rápida” no TSE, ou seja, a não concessão do registro da candidatura “de ofício” (quando o juiz decide sem ser provocado pelos adversários ou pelo Ministério Público). Os ministros Luiz Fux, que deixa hoje o tribunal, e Admar Gonzaga, já disseram ser favoráveis a essa saída.

MARINA DEFENDERÁ EM PROGRAMA LEI PARA GARANTIR CASAMENTO GAY

A candidata da Rede, Marina Silva, defenderá em seu programa de governo que o direito ao casamento homoafetivo deve ser protegido por lei. Este é um dos pontos listados em suas diretrizes programáticas, que foram protocoladas nesta ontem (14) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A candidata também defende a adoção de crianças por casais homoafetivos.

ROSA PEDE RESPEITO A REGRAS ELEITORAIS: "TSE CUMPRIRÁ MISSÃO COM FIRMEZA"

A ministra Rosa Weber tomou posse nesta terça-feira (14) como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), para mandato que se encerra em 2020 e abrange a realização das eleições presidenciais de outubro. Rosa é a primeira mulher a comandar o TSE durante eleições gerais --a ministra Cármen Lúcia, que também presidiu a Corte, a liderou durante as eleições municipais de 2012.
Em seu discurso, Rosa pediu respeito às regras eleitorais e disse que a corrupção não pode obscurecer o poder do voto. "A certeza que tenho é de que o TSE cumprirá a sua missão, com firmeza."
Tanto mais sólida a nossa democracia quanto maiores os esforços nos sentidos da estabilidade, da segurança, lisura e transparência do processo eleitoral, com respeito às regras estabelecidas", defendeu ela. (UOL)

Uruguai

MUJICA RENUNCIA AO CARGO DE SENADOR NO URUGUAI

O ex-presidente uruguaio José Mujica apresentou nesta terça-feira a sua carta de renúncia ao Senado. O político de 83 anos alegou “motivos pessoais” para o pedido, dizendo-se “cansado da longa viagem”. O ex-ministro Andrés Berterreche assume sua vaga na casa legislativa.
Cotado mesmo para concorrer à presidência na próxima eleição, Mujica garantiu que permanece no debate político: “Enquanto minha mente funcione, não posso renunciar à solidariedade e à luta de ideias”, escreveu, em carta lida pela presidente da Câmara de Senadores e sua esposa, Lucía Topolansky.











Susto e vexame






Um dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, nas eleições de 1994, levou um susto inesquecível e pagou o maior vexame da campanha. Ao chegar ao município de Getúlio Vargas para um grande comício, sentiu que o ambiente não era dos melhores. Foi alertado pelos companheiros que os ânimos entre os dois grandes partidos do Estado naquela ocasião não estavam nada bons. Os eleitores já haviam se confrontado nas eleições municipais. E o quadro se repetia na estadual. A radicalização dos dois grupos indicava perigo de novos confrontos na cidade. O candidato resolveu cuidar de sua segurança, buscando formas de escapar rapidamente do local, se começasse um tiroteio. Mas as coisas só pareciam piorar. O palanque fora instalado numa rua sem saída, onde a única iluminação era um bico de luz. Escapar dali não seria fácil.


O candidato começou o discurso e foi se entusiasmado cada vez mais com aquela pequena multidão que o aplaudia. Estava no auge da fala, quando sentiu que algo o atingira. Levou a mão ao pescoço e sentiu uma espécie de gosma escorrendo por ali, que logo identificou como sangue. Não teve dúvidas. Passou a gritar para seus correligionários: “Fui baleado, fui baleado”. Todos que estavam no palanque correram para atendê-lo. Verificaram, sem dificuldade alguma, que o sangue era na verdade a gema e a clara de um ovo que havia sido jogado por algum engraçadinho. “Que vergonha”, exclamaram, referindo-se à gritaria do candidato. O comício acabou ali. 







JOÃO AMOÊDO





João Amoêdo - Twitter




Estreante na disputa ao Planalto, João Dionísio Barreto Amoêdo, mais conhecido como João Amoêdo, 55 anos, carioca, engenheiro e administrador de empresas, fez carreira no setor bancário. Foi vice-presidente do Unibanco, diretor executivo do BBA e integrou o conselho de administração do Itaú.
Em 2011 fundou o NOVO, partido que tem como práticas não usar recursos do fundo partidário e selecionar seus filiados. Com apenas cinco segundos de tempo de propaganda de TV e rádio e uma inserção a cada cinco dias, tem ao seu lado o executivo Christian Lohbauer (NOVO).






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