Chegou o Dia D para saber se os holofotes petistas estarão focados em Lula ou Haddad. Ricardo Stuckert/Fotos Públicas
“Procuraram
minha mãe, caluniaram meu pai, reviraram minha infância e agora atacam uma
funcionária que além da sua função tirava uma renda extra, como qualquer
brasileiro humilde. A imprensa tenta me tornar criminoso, mas nem ela acredita,
senão estaria me bajulando até na cadeia”. Jair Bolsonaro,
candidato do PSL à presidência, em seu Twitter.
Rio Grande do Sul
COMEÇA
NA QUINTA-FEIRA OS DEBATES COM OS CANDIDATOS AO PIRATINI
Um dia após o encerramento
do prazo legal para a inscrição das candidaturas às eleições gerais os gaúchos
começam a assistir os debates radiofônicos e televisivos dos candidatos ao
governo do Estado. O primeiro será transmitido pela Rádio Gaúcha, com
acompanhamento paralelo pelo site GauchaZH. O início da transmissão será às
8h10 com término às 10 horas. A mediação do debate será feita pelo jornalista
Daniel Scola. O segundo debate do dia, que será mediado pelo jornalista Oziris
Marins, será transmitido pela Band TV a partir das 22 horas com encerramento
previsto para às 24 horas. A cobertura do debate, porém, terá início às 20
horas quando a Rádio Bandeirantes irá acompanhar os bastidores do debate, desde
sua chegada a emissora até suas primeiras declarações antes do início da
transmissão pela TV.
Brasil
ALCKMIN
QUER USAR INSERÇÕES NA TV PARA ATACAR BOLSONARO
Os estrategistas da campanha
do ex-governador Geraldo Alckmin, presidenciável do PSDB, decidiram poupar o
tucano e usar os seus comerciais de 30 segundos no horário eleitoral no rádio e
na TV para tentar "desconstruir" a candidatura de Jair Bolsonaro
(PSL). A ideia é utilizar locutores em off, entrevistas antigas e efeitos
gráficos nessa tarefa. Com isso, consideram, a imagem de Alckmin seria
preservada.
A avaliação no PSDB é de que
o candidato do PT estará no segundo turno. Nesse cenário, o candidato do PSL é
apontado como o principal adversário na disputa pela segunda vaga. A campanha
de Alckmin pretende usar boa parte das 12 inserções diárias a que ele tem
direito no rádio e na TV para apontar contradições de Bolsonaro em sua
trajetória. (UOL)
EM SEU PROGRAMA DE GOVERNO BOLSONARO DIZ QUE VAI
CRIAR MINISTÉRIO DA ECONOMIA
O
candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, propôs em seu programa de
governo, entregue ao Tribunal Superior Eleitoral, a criação do Ministério da
Economia. De acordo com o programa, a pasta “abraçará as funções hoje
desempenhadas pelos ministérios da Fazenda, Planejamento e Indústria e
Comércio”.
Para
“reduzir homicídios, estupros, roubos e outros crimes”, Bolsonaro propõe
redução da maioridade penal para 16 anos, fim de progressão de penas e saídas
temporárias e proteção jurídica para policiais. Ainda no campo da segurança,
Bolsonaro também prevê no programa, “tipificar como terrorismo as invasões de
propriedades rurais e urbanas no território brasileiro”.
CIRO DEFENDE VETO A HADDAD EM DEBATES: "QUEM É O CANDIDATO
DO PT?
O candidato à
Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, defendeu nesta terça-feira (14)
que Fernando Haddad (PT) não deve participar dos debates promovidos por
veículos de comunicação e demais entidades com os pretendentes ao Palácio do
Planalto.
"O PT é o
meu adversário. Acho que não [tem de participar dos debates]. Repare em uma
coisa: quem é o candidato à Presidência da República do PT? É o Lula. Por que
que o Haddad vai para os debates? Compreende o que estou dizendo? Isso depende
de mim? Então, o Bolsonaro pode ir tomando o general, né?", afirmou Ciro
Gomes. (UOL)
ALCKMIN DIZ CONCORDAR COM A PRESENÇA DE HADDAD EM DEBATES
O candidato do
PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, disse concordar com a presença de Fernando
Haddad (PT) nos debates presenciais. O petista atualmente ocupa o posto de vice
na chapa encabeçada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que está
preso. “Se ele for convidado pelas organizações do evento, não tem nenhum
problema, não me oponho.” (Poder360)
PT
DEVE REGISTRAR CANDIDATURA DE LULA COM CERTIDÃO DE SP, SEM ANTECEDENTES
CRIMINAIS
A legislação eleitoral
deixou uma brecha para o ex-presidente Lula não apresentar a certidão de
antecedentes criminais com a condenação que sofreu no processo do tríplex do
Guarujá, no momento do registro de sua candidatura no Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), que será oficializada até esta quarta-feira (15), com a
entrega de um DVD. As certidões criminais são determinantes para saber se o
candidato está inelegível - a Lei da Ficha Limpa diz que não pode ser eleito
aquele que tiver condenação por órgão colegiado em 2ª grau.
Com isso, o petista, que
está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, deve ganhar mais
tempo na discussão sobre o registro de sua candidatura ao Palácio do Planalto
pelo PT. A defesa pretende estender o debate no TSE enquanto entra com recursos
com efeito suspensivo da inelegibilidade no Superior Tribunal de Justiça e,
depois, no Supremo Tribunal Federal (na semana passada, a defesa retirou um
recurso do STF, mas alegou que a medida cautelar pleiteada não discutia a
inelegibilidade, somente a prisão).
De acordo com a Resolução
número 23.548 do tribunal, editada no final de 2017, entre a documentação
necessária para formalizar a candidatura, estão certidões criminais emitidas
pela Justiça Federal de 1ª e 2ª instâncias, onde "o candidato tenha o seu
domicílio eleitoral". Ocorre que Lula tem domicílio eleitoral em São
Bernardo do Campo, no Estado de São Paulo, e a condenação que o coloca na mira
da lei da Ficha Limpa é do Paraná, confirmada, depois, pelo Tribunal Regional
Federal da 4ª Região, em Porto Alegre. Ambas, portanto, fora do seu domicílio
eleitoral.
Os advogados avaliam que não
são obrigados a entregar as certidões criminais emitidas pela Justiça Federal
do Paraná e de Porto Alegre, nas quais Lula aparece como condenado por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. "Vamos cumprir o que a lei exige.
E não mais", disse um dos responsáveis pela defesa. Ao não juntar os
documentos que comprovariam a inelegibilidade, a defesa, na prática, pode
obrigar o tribunal a analisar provas oferecidas pelo Ministério Público
Eleitoral e pelos adversários, que impugnarão a candidatura do petista, como o
acórdão do TRF-4 com a condenação. Isso leva pelo menos sete dias e evita a
“via rápida” no TSE, ou seja, a não concessão do registro da candidatura “de
ofício” (quando o juiz decide sem ser provocado pelos adversários ou pelo
Ministério Público). Os ministros Luiz Fux, que deixa hoje o tribunal, e Admar
Gonzaga, já disseram ser favoráveis a essa saída.
MARINA DEFENDERÁ EM PROGRAMA LEI PARA GARANTIR
CASAMENTO GAY
A
candidata da Rede, Marina Silva, defenderá em seu programa de governo que o
direito ao casamento homoafetivo deve ser protegido por lei. Este é um dos
pontos listados em suas diretrizes programáticas, que foram protocoladas nesta
ontem (14) no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A candidata também defende a
adoção de crianças por casais homoafetivos.
ROSA
PEDE RESPEITO A REGRAS ELEITORAIS: "TSE CUMPRIRÁ MISSÃO COM FIRMEZA"
A ministra Rosa Weber tomou
posse nesta terça-feira (14) como presidente do TSE (Tribunal Superior
Eleitoral), para mandato que se encerra em 2020 e abrange a realização das
eleições presidenciais de outubro. Rosa é a primeira mulher a comandar o TSE
durante eleições gerais --a ministra Cármen Lúcia, que também presidiu a Corte,
a liderou durante as eleições municipais de 2012.
Em seu
discurso, Rosa pediu respeito às regras eleitorais e disse que a corrupção não
pode obscurecer o poder do voto. "A certeza que tenho é de que o TSE
cumprirá a sua missão, com firmeza."
Tanto mais
sólida a nossa democracia quanto maiores os esforços nos sentidos da
estabilidade, da segurança, lisura e transparência do processo eleitoral, com
respeito às regras estabelecidas", defendeu ela. (UOL)
Uruguai
MUJICA
RENUNCIA AO CARGO DE SENADOR NO URUGUAI
O ex-presidente uruguaio
José Mujica apresentou nesta terça-feira a sua carta de renúncia ao Senado. O
político de 83 anos alegou “motivos pessoais” para o pedido, dizendo-se
“cansado da longa viagem”. O ex-ministro Andrés Berterreche assume sua vaga na
casa legislativa.
Cotado mesmo para concorrer
à presidência na próxima eleição, Mujica garantiu que permanece no debate
político: “Enquanto minha mente funcione, não posso renunciar à solidariedade e
à luta de ideias”, escreveu, em carta lida pela presidente da Câmara de
Senadores e sua esposa, Lucía Topolansky.
Susto e vexame
Um dos candidatos ao governo do Rio Grande do Sul, nas
eleições de 1994, levou um susto inesquecível e pagou o maior vexame da
campanha. Ao chegar ao município de Getúlio Vargas para um grande comício,
sentiu que o ambiente não era dos melhores. Foi alertado pelos companheiros que
os ânimos entre os dois grandes partidos do Estado naquela ocasião não estavam
nada bons. Os eleitores já haviam se confrontado nas eleições municipais. E o
quadro se repetia na estadual. A radicalização dos dois grupos indicava perigo
de novos confrontos na cidade. O candidato resolveu cuidar de sua segurança,
buscando formas de escapar rapidamente do local, se começasse um tiroteio. Mas
as coisas só pareciam piorar. O palanque fora instalado numa rua sem saída,
onde a única iluminação era um bico de luz. Escapar dali não seria fácil.
O candidato começou o discurso e foi se entusiasmado cada
vez mais com aquela pequena multidão que o aplaudia. Estava no auge da fala,
quando sentiu que algo o atingira. Levou a mão ao pescoço e sentiu uma espécie
de gosma escorrendo por ali, que logo identificou como sangue. Não teve
dúvidas. Passou a gritar para seus correligionários: “Fui baleado, fui
baleado”. Todos que estavam no palanque correram para atendê-lo. Verificaram,
sem dificuldade alguma, que o sangue era na verdade a gema e a clara de um ovo
que havia sido jogado por algum engraçadinho. “Que vergonha”, exclamaram,
referindo-se à gritaria do candidato. O comício acabou ali.
JOÃO AMOÊDO
João Amoêdo - Twitter
Estreante na disputa ao Planalto, João Dionísio Barreto
Amoêdo, mais conhecido como João Amoêdo, 55 anos, carioca, engenheiro e
administrador de empresas, fez carreira no setor bancário. Foi vice-presidente
do Unibanco, diretor executivo do BBA e integrou o conselho de administração do
Itaú.
Em 2011 fundou o NOVO, partido que tem como práticas não usar
recursos do fundo partidário e selecionar seus filiados. Com apenas cinco
segundos de tempo de propaganda de TV e rádio e uma inserção a cada cinco dias,
tem ao seu lado o executivo Christian Lohbauer (NOVO).
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