quinta-feira, 7 de junho de 2018







                                                                                                          Uma Porto Alegre dourada. Sergio Araujo/NS²










“No meu tempo de moleque, chamavam você de gordinho, quatro olhos, não tinha problema. O gordinho, geralmente, quando ia para a pelada, você chamava de gordo, ele saia na pancada. Hoje o gordinho virou mariquinha. Vamos acabar com essa frescura.” Jair Bolsonaro na sabatina realizada pelo Correio Braziliense.

“A diarreia verbal de Bolsonaro pode desidrata-lo eleitoralmente”. O antagonista (site)







SEM SABER SE SERÁ CANDIDATO, LULA LANÇA SITE PARA ARRECADAR FUNDOS


Mesmo preso na sede da Polícia Federal de Curitiba, o ex-presidente Lula lançou nesta quarta-feira (6), um site para arrecadar doações para sua campanha à presidência da república. No entanto, ele terá que devolver os valores, individualmente a dada doador se o Superior Tribunal Eleitoral (STE) barrar sua candidatura. O ex-presidente cumpre pena de 12 anos e 1 mês, condenado em segunda instância em processo da Operação Lava Jato. Hoje, Lula está incluído na Lei da Ficha Limpa que impede sua candidatura. Poucas horas após lançar o site 157 pessoas tinham feito doações, totalizando R$ 14.125,00. Direção do PT diz que vai cumprir a lei sobre a destinação do dinheiro. (Congresso em Foco).

PT ADIA DECISSÃO SOBRE CANDIDATOS EM BUSCA DE ALIANÇAS

A executiva nacional do Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu adiar a decisão de lançar candidatos nos estados e também a nível nacional. A estratégia defendida pela presidente do partido, senadora Gleisi Hoffmann, tem dois grandes objetivos: coligar com o PSB no mínimo em 11 estados (PE, MG, BA, CE, AP, AM, PB, AC, PI, ES e RO) e, assim, enfraquecer o apoio ao candidato do PDT, Ciro Gomes. Pernambuco e Minas Gerais são os estados-chave para a confirmação das coligações. Em Pernambuco, por exemplo, a executiva estadual tinha agendado para este domingo a definição de apoio ao governador Paulo Câmara(PSB) que busca a reeleição ou a vereadora Marília Arraes (PT). Nas últimas pesquisas Câmara e Arraes estão empatados tecnicamente. De acordo com informações da executiva nacional, o ex-presidente Lula teria autorizado Gleisi Hoffmann a fechar o acordo com o governador de Pernambuco e assim descartar a candidatura de Arraes. Em Minas Gerais, o PSB tem no ex-prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda um candidato forte enquanto o PT quer a reeleição de Fernando Pimentel. Para o PSB apoiar Pimentel em Minas só acontece se o PT apoiar a reeleição de Paulo Câmara (PSB). Com o adiamento do seu calendário eleitoral, o PT quer ganhar tempo para fazer estas articulações (Estadão).

MANUELA DESCARTA BLOCO DE ESQUERDA

Depois de se mostrar disposta a abrir mão de sua candidatura à presidência da república, a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila disse não haverá uma candidatura única da esquerda nas eleições de outubro. Pré-candidata do PCdoB à presidência da república, Manuela afirmou na semana passada que abriria mão de sua candidatura para que o “campo da esquerda se unisse e apoiasse um nome para a sucessão de Michel Temer”. Mas, nesta quarta-feira Manuela disse que seu partido fez todos os esforços para a unificação, não teve sucesso, que a esquerda terá quatro candidatos em outubro. Além do seu próprio nome, D’Ávila mencionou o ex-presidente Lula (PT), Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL) como os pré-candidatos de esquerda.(Correio do Povo).

RENEGOCIAÇÃO DA DÍVIDA COM A UNIÃO SÓ EM 2019

O vice-governador do Estado, José Cairoli (PSD) disse ontem, depois de reunião em Brasília, que a adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) só deverá acontecer em 2019. A negativa da Assembleia Legislativa em realizar o plebiscito para a privatização da CEEE, da SULGÁS e da CRM motivou o adiamento do acordo porque a União exige privatizações para aceitar participação no RRF. O que deverá ser assinado ainda neste ano é o pré-acordo do RRF. Cairoli diz que este pré-acordo prevê a privatização de uma estatal e, por isso, “não vamos desistir do plebiscito.” Mas este também é item pouco provável porque, em ano eleitoral, a consulta popular tem que ser realizada junto com a votação. O que o governo Sartori trabalha é deixar tudo pronto para ser assinado logo no começo de 2019. (Jornal do Comércio)  



         
FIQUE DE OLHO EM QUEM NÃO SE COMPROMETEU COM O COMBATE ÀS FAKE NEWS   

                                                                  Núbia Silveira



                                10 partidos assinaram acordo proposto pelo TSE    -   Crédito: TSE





Ao assumir a presidência do TSE, o ministro Luiz Fux afirmou que entre suas maiores preocupações está o combate das fake news (notícias falsas), para evitar que se repita nas eleições de 2018 a postura que os maiores partidos adotaram em 2014: agiram mais no sentido de desconstruir a imagem do adversário (visto como inimigo) do que de construir a sua própria. Para isso, usaram de todos os artifícios que puderam. O ministro vem trabalhando por uma campanha mais verdadeira. Chamou a sociedade para debater a questão. E na quarta-feira, 6 de junho, conseguiu reunir dez partidos no TSE – Tribunal Superior Eleitoral, que firmaram um termo se comprometendo “a manter o ambiente de higidez informacional, de sorte a reprovar qualquer prática ou expediente referente à utilização de conteúdo falso no próximo pleito”. 


Ao mesmo tempo em que se deve ressaltar a boa intenção do ministro e louvar as suas ações é preciso ressaltar que menos de um terço dos partidos registrados no TSE compareceram ao encontro promovido por Fux e se comprometeram em não criar e muito menos divulgar informações que nada tenham a ver com a realidade. Lá estiveram e colocaram suas assinaturas no documento: DEM (Democratas), PCdoB (Partido Comunista do Brasil), PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), PDT (Partido Democrático Trabalhista), PRB (Partido Republicano Brasileiro), PSC (Partido Social Cristão), PSD (Partido Social Democrático), PSL (Partido Social Liberal), PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e REDE (Rede Sustentabilidade). 

Outros 25 faltaram à reunião. Não acharam importante se engajar no combate às fake news, tão presentes no Brasil, em 2014, e nos Estados Unidos, em 2016. Lembrando os faltosos: MDB (Movimento Democrático Brasileiro), PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), PT (Partido dos Trabalhadores), PSB (Partido Socialista Brasileiro), PTC (Partido Trabalhista Cristão), PMN (Partido da Mobilização Nacional), PRP (Partido Republicano Progressista), PPS (Partido Popular Socialista), PV (Partido Verde), AVANTE, PP (Progressistas), PSTU (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado), PCB (Partido Comunista Brasileiro), PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), PHS (Partido Humanista da Solidariedade), DC (Democracia Cristã), PCO (Partido da Causa Operária), PODE (Podemos), PR (Partido da República), PPL (Partido Pátria Livre), PATRI (Patriota), PROS (Partido Republicano da Ordem Social), SD (Solidariedade), Novo (Partido Novo) e PMB (Partido da Mulher Brasileira).

É preciso ficar de olho nos ausentes. É verdade que eles podem ir ao TSE e assinar o documento até o dia 21 de junho. Quantos farão isso? Não interessa o tamanho do partido. Todos têm responsabilidade com o eleitor, com o país e com a nação brasileira. A nenhum deles é permitido fugir de um acordo tão importante para a lisura do pleito como esse proposto pelo TSE.

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