Foto Ministério das Relações Exteriores - Reunião da Cúpula do Mercosul
“Sistema
prisional iníquo, que não recupera e encarcera mal é problema do país inteiro,
e não apenas de alguns entre nós”. Raquel Dodge, procuradora-geral da
República.
CPI DA LAVA JATO PROVOCA CRISE NA
BANCADA GAÚCHA DA CÂMARA FEDERAL
Cento
e 90 deputados assinaram um pedido de CPI para investigar as delações da
Lava-Jato e em outras operações e a divulgação dos nomes provocou uma crise na
bancada gaúcha. Idealizada pelo deputado Paulo Pimenta, do PT, a CPI é para
investigar o juiz Sérgio Moro. Dezoito dos 35 deputados gaúchos assinaram o
pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito. Todos da bancada do PT – Paulo
Pimenta, Maria do Rosário, Bohn Gass, Henrique Fontana, Pepe Vargas, Dionilso
Marcon, Marco Maia – três do MDB – Alceu Moreira, Darcísio Perondi e Osmar
Terra – quatro do PP – Covatti Filho, Jerônimo Goergen, Luiz Carlos Heinze e
Renato Mollig – um do PDT (Pompeo de Matos), um do PSB (José Stédile), um do PR
(Giovani Cherini), e um do PTB (Ronaldo Nogueira). O PT assinou a CPI porque
afirma que o trabalho do juiz Sérgio Moro é seletivo, nos demais partidos a
gritaria é geral. Ninguém assume que assinou um pedido de CPI que é contrário a
operação Lava-Jato. Alguns deputados chegaram a pedir para que seus nomes
fossem retirados, mas o prazo para isso já passou. (Rosane de Oliveira – Gaúcha
ZH)
STF INICIA HOJE JULGAMENTO DA SENADORA
GLEISI HOFFMANN
A
Segunda Turma do Superior Tribunal Federal (STF) inicia hoje o julgamento da
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em uma ação da Operação da Lava-Jato. A
senadora e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, serão julgados por
corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ontem a Procuradoria Geral da
República (PGR) reiterou o pedido de condenação da senadora, de seu marido e do
empresário Ernesto Kugler Rodrigues. Este será o segundo julgamento da segunda
turma do STF de um político envolvido com a Lava-Jato. O primeiro foi o
deputado federal Nelson Meurer, do PP do Paraná, que foi condenado por
unanimidade a 13 anos, 9 meses e dez dias de prisão. O deputado pode recorrer
em liberdade e a Câmara Federal é que vai decidir se o parlamentar perde o
mandato. Gleisi, Bernardo e Eduardo foram denunciados em 27 de setembro de 2016
de receberam R$ 1 milhão desviados da Petrobras. A denúncia que será julgada
hoje foi aceita por todos os cinco ministros da segunda turma. O relator é o
ministro Edson Fachin. (Estadão)
BOLSONARO PROMETE “PACOTÃO” DE MEDIDAS
ECONÔMICAS
Pré-candidato
à presidência da república, Jair Bolsonaro (PSL) tenta afastar-se da ideia de
um militar sindicalista e sinaliza um pacote de medidas ultraliberais em seu
governo é o que analisa o Estado de São Paulo. Mesmo liderando as pesquisas,
Bolsonaro tem dito nos últimos dias que “em economia segue as orientações de
Paulo Guedes que é a favor de um estado mínimo”. No entanto, Bolsonaro não
admite a privatização da Petrobras, dos bancos federais e também é contra a
reforma da Previdência. Como principal assessor econômico de Bolsonaro, o
economista Paulo Guedes bate de frente com posicionamento do pré-candidato. No
entanto, Bolsonaro diz que Guedes o escuta na política e ele, Bolsonaro, o ouve
na parte econômica. (Estadão)
MARINA SILVA QUER ROBERTO FREIRE COMO
SEU VICE
A
pré-candidata da Rede à presidência da república, Marina Silva, disse que o
ex-ministro Roberto Freire seria o candidato ideal para ser seu vice. Ela
negou, no entanto, que tenha feito convite formal ao presidente nacional do
PPS. A ex-senadora avaliou que Freire tem o perfil ideal para assumir o cargo
assim como Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo. Marina disse que
quer alguém que seja complementar neste momento histórico que o Brasil está
vivendo no diálogo com partidos, no diálogo com a sociedade e no diálogo com o
meu próprio partido, completou. Marina Silva disse que já conversou com Freire
sobre programa de governo, sem um indicativo de aliança (UOL)
PP GAÚCHO IGNORA DIRETÓRIO NACIONAL
Maior
partido do Rio Grande do Sul com 230 mil filiados, o PP caminha em direção
contrário ao rumo escolhido pelo diretório nacional. Enquanto em Brasília o
partido discute possível apoio ao pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aqui a
sigla está dividida entre quatro candidatos à presidência da república: Geraldo
Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos), Flávio Rocha (PRB) e Jair Bolsonaro
(PSL). A decisão sobre qual candidato a sigla vai apoiar oficialmente será
definida em 4 de agosto durante a convenção partidária. O presidente estadual
do PP, Celso Bernardi diz que a “maior parte da sigla está dividida entre
Bolsonaro e Álvaro Dias”. Para Bernardi o principal é acertar alianças em torno
do pré-candidato do partido ao governo do Estado, o deputado federal Luiz
Carlos Heinze. O PP já acertou aliança com o DEM, PSL e Prós em apoio a Heinze.
Este acordo proporcionou o dobro de tempo no rádio e TV para a campanha de Luiz
Carlos que tinha um minuto. (Gaúcha ZH)
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