terça-feira, 19 de junho de 2018







                                                              Foto Ministério das Relações Exteriores - Reunião da Cúpula do Mercosul










“Sistema prisional iníquo, que não recupera e encarcera mal é problema do país inteiro, e não apenas de alguns entre nós”. Raquel Dodge, procuradora-geral da República.







CPI DA LAVA JATO PROVOCA CRISE NA BANCADA GAÚCHA DA CÂMARA FEDERAL

Cento e 90 deputados assinaram um pedido de CPI para investigar as delações da Lava-Jato e em outras operações e a divulgação dos nomes provocou uma crise na bancada gaúcha. Idealizada pelo deputado Paulo Pimenta, do PT, a CPI é para investigar o juiz Sérgio Moro. Dezoito dos 35 deputados gaúchos assinaram o pedido da Comissão Parlamentar de Inquérito. Todos da bancada do PT – Paulo Pimenta, Maria do Rosário, Bohn Gass, Henrique Fontana, Pepe Vargas, Dionilso Marcon, Marco Maia – três do MDB – Alceu Moreira, Darcísio Perondi e Osmar Terra – quatro do PP – Covatti Filho, Jerônimo Goergen, Luiz Carlos Heinze e Renato Mollig – um do PDT (Pompeo de Matos), um do PSB (José Stédile), um do PR (Giovani Cherini), e um do PTB (Ronaldo Nogueira). O PT assinou a CPI porque afirma que o trabalho do juiz Sérgio Moro é seletivo, nos demais partidos a gritaria é geral. Ninguém assume que assinou um pedido de CPI que é contrário a operação Lava-Jato. Alguns deputados chegaram a pedir para que seus nomes fossem retirados, mas o prazo para isso já passou. (Rosane de Oliveira – Gaúcha ZH)

STF INICIA HOJE JULGAMENTO DA SENADORA GLEISI HOFFMANN

A Segunda Turma do Superior Tribunal Federal (STF) inicia hoje o julgamento da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em uma ação da Operação da Lava-Jato. A senadora e seu marido, o ex-ministro Paulo Bernardo, serão julgados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Ontem a Procuradoria Geral da República (PGR) reiterou o pedido de condenação da senadora, de seu marido e do empresário Ernesto Kugler Rodrigues. Este será o segundo julgamento da segunda turma do STF de um político envolvido com a Lava-Jato. O primeiro foi o deputado federal Nelson Meurer, do PP do Paraná, que foi condenado por unanimidade a 13 anos, 9 meses e dez dias de prisão. O deputado pode recorrer em liberdade e a Câmara Federal é que vai decidir se o parlamentar perde o mandato. Gleisi, Bernardo e Eduardo foram denunciados em 27 de setembro de 2016 de receberam R$ 1 milhão desviados da Petrobras. A denúncia que será julgada hoje foi aceita por todos os cinco ministros da segunda turma. O relator é o ministro Edson Fachin. (Estadão)

BOLSONARO PROMETE “PACOTÃO” DE MEDIDAS ECONÔMICAS

Pré-candidato à presidência da república, Jair Bolsonaro (PSL) tenta afastar-se da ideia de um militar sindicalista e sinaliza um pacote de medidas ultraliberais em seu governo é o que analisa o Estado de São Paulo. Mesmo liderando as pesquisas, Bolsonaro tem dito nos últimos dias que “em economia segue as orientações de Paulo Guedes que é a favor de um estado mínimo”. No entanto, Bolsonaro não admite a privatização da Petrobras, dos bancos federais e também é contra a reforma da Previdência. Como principal assessor econômico de Bolsonaro, o economista Paulo Guedes bate de frente com posicionamento do pré-candidato. No entanto, Bolsonaro diz que Guedes o escuta na política e ele, Bolsonaro, o ouve na parte econômica. (Estadão) 

MARINA SILVA QUER ROBERTO FREIRE COMO SEU VICE
A pré-candidata da Rede à presidência da república, Marina Silva, disse que o ex-ministro Roberto Freire seria o candidato ideal para ser seu vice. Ela negou, no entanto, que tenha feito convite formal ao presidente nacional do PPS. A ex-senadora avaliou que Freire tem o perfil ideal para assumir o cargo assim como Eduardo Bandeira de Mello, presidente do Flamengo. Marina disse que quer alguém que seja complementar neste momento histórico que o Brasil está vivendo no diálogo com partidos, no diálogo com a sociedade e no diálogo com o meu próprio partido, completou. Marina Silva disse que já conversou com Freire sobre programa de governo, sem um indicativo de aliança (UOL)

PP GAÚCHO IGNORA DIRETÓRIO NACIONAL

Maior partido do Rio Grande do Sul com 230 mil filiados, o PP caminha em direção contrário ao rumo escolhido pelo diretório nacional. Enquanto em Brasília o partido discute possível apoio ao pré-candidato do PDT, Ciro Gomes, aqui a sigla está dividida entre quatro candidatos à presidência da república: Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos), Flávio Rocha (PRB) e Jair Bolsonaro (PSL). A decisão sobre qual candidato a sigla vai apoiar oficialmente será definida em 4 de agosto durante a convenção partidária. O presidente estadual do PP, Celso Bernardi diz que a “maior parte da sigla está dividida entre Bolsonaro e Álvaro Dias”. Para Bernardi o principal é acertar alianças em torno do pré-candidato do partido ao governo do Estado, o deputado federal Luiz Carlos Heinze. O PP já acertou aliança com o DEM, PSL e Prós em apoio a Heinze. Este acordo proporcionou o dobro de tempo no rádio e TV para a campanha de Luiz Carlos que tinha um minuto. (Gaúcha ZH)   


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