Sob a elevada de São Paulo. Alan White/Fotos Públicas
“O
WhatsApp será um problema enorme para as eleições de 2018”. Frederico Ceroy,
promotor e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Digital.
STF JULGA HABEAS DE LULA NA PRÓXIMA
TERÇA-FEIRA
O
presidente da segunda turma do Superior Tribunal Federal (STF), ministro
Ricardo Lewandowski, confirmou para a próxima terça-feira (26) o julgamento de
um pedido de liberdade do ex-presidente Lula que está preso na Polícia Federal
de Curitiba desde 7 de abril passado. O ex-presidente foi condenado em segunda
instância pela Operação Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão. A defesa pede um
efeito suspensivo da pena para que Lula aguarde em liberdade os recursos as
instâncias superiores. A defesa também quer que o STF suspenda a
inelegibilidade gerada pela condenação em segunda instância. Segundo a colunista
Mônica Bergamo, do UOL, dificilmente o tribunal irá reavaliar a prisão do
ex-presidente. Segundo ela, os ministros acreditam que a negativa do plenário
em dar habeas corpus ao petista esgotou todos os recursos. (UOL -G1)
GLEISI HOFFMANN FOI INOCENTADA PELO STF
A
segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu por 5 votos a zero, a
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex- ministro Paulo Bernardo da
acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, formuladas pela Procuradoria
Geral da República (PGR). O relator do processo, ministro Edson Fachin, e o
ministro revisor, Celso de Mello, ainda enquadraram a senadora no crime de
caixa 2, mas foram vencidos pelos outros três ministros. Dias Toffoli, Gilmar
Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela absolvição total dos acusados (Veja)
INDIGESTÃO
A
parceira com o pré-candidato à presidência da república pelo PDT, Ciro Gomes,
estava bem encaminhada na cúpula do DEM até que a última polêmica envolvendo o
ex-governador do Ceará provocou uma revisão dos caciques do DEM. O partido já
fala na abertura de conversas com o senador Álvaro Dias (Podemos-PR)
pré-candidato do partido a substituir Michel Temer. Na avaliação dos políticos
do DEM, o paranaense tem chances de crescer caso os cinco partidos do Centro se
unam em torno dele. A união destes partidos aumentaria consideravelmente o
tempo de TV e rádio de Dias (Estadão).
DEPUTADOS RETIRAM APOIO A CPI CONTRA A
LAVA-JATO
Dos
190 deputados que assinaram o requerimento pedindo a abertura da Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a operação Lava-Jato 40 pediram para o
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que devolva o requerimento ao
deputado gaúcho Paulo Pimenta (PT). Eles
alegam que houve “imprecisão de objeto”. Na bancada gaúcha, nove dos dezoito
que assinaram o requerimento solicitaram a retirada de seus nomes. Os deputados
alegam que foram enganados por Paulo Pimenta. No documento, alegam os deputados
que não querem a CPI, que o deputado gaúcho incluiu um parágrafo destinado às
suspeitas levantadas pelo advogado Rodrigo Tecla Duran contra o juiz Sérgio
Moro. Duran está na Espanha para onde migrou quando o juiz Sérgio Moro mandou
prendê-lo. (Rosane de Oliveira)
TSE ASSINA ACORDO COM MARQUETEIROS PARA
COMBATER AS FAKE NEWS
O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de assinar um acordo com o Clube
Associativo dos Profissionais de Marketing (Camp) para tentar evitar a
disseminação de notícias falsas, as chamadas Fake News, nas eleições de
outubro. Os marqueteiros se comprometeram a usar a sua experiência para
“identificar e apontar notícias falsas através de um canal direto com o
tribunal. A informação é de Matheus Leitão, colunista do G1.
MINISTRA ROSA WEBER É A NOVA PRESIDENTE
DO TSE
A
ministra gaúcha Rosa Weber foi eleita, nesta terça-feira (19), presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela irá dirigir as eleições gerais de
outubro. Ela disse que sabe da “enorme responsabilidade de dirigir o TSE em um
período em que a disputa está acirrada e o país dividido”. Rosa Weber assume no
dia 14 de agosto e seguirá no posto até maio de 2020 quando deixará o tribunal.
Rosa Weber assume a presidência justamente quando a corte começará a examinar
os pedidos de registro das candidaturas. Atual vice-presidente, Rosa Weber e
sua equipe já tratam da transição há algum tempo com a equipe de Luiz Fux,
atual presidente. A ministra ressaltou a honra de ser eleita presidente da
corte que “leva o nome de tribunal da democracia”. (Estadão)
PRÉ-CANDIDATOS PROMETEM MUDAR TRIBUTOS E
UM NOVO PACTO FEDERATIVO
Em
evento realizado por prefeitos e vereadores do municípios mineiros, cinco
pré-candidatos à presidência da república disseram que são a favor de um novo
pacto federativo que melhore a distribuição de recursos para os municípios e
proporcione a simplificação tributária. Os prefeitos presentes ao 35º Congresso
de Municípios Mineiros consideraram os discursos muito "vagos“. Participaram do encontro os pré-candidatos
Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meireles (MDB), Geraldo Alckmin
(PSDB), Álvaro Dias (Podemos) e Paulo Rabello de Castro (PSC). (UOL).
.
A
esperteza de Vargas
No
livro Minha Razão de Viver – Memórias de um Repórter, Samuel Wainer relata o
encontro ocorrido entre Getúlio Vargas e Ademar de Barros, na estância de Itu,
ao final do qual seria firmado o Pacto da Frente Popular Brasileira, definindo
o apoio de Ademar, do PSP, à candidatura do gaúcho à presidência da República,
em 1950, e o de Getúlio ao paulista, em 1955. Da reunião participaram também
Danton Coelho, futuro ministro do Trabalho, e o general Estillac Leal, que
assumiria o Ministério da Guerra. Ao final da longa reunião, Ademar, ao passar
por Wagner, que também estava na estância, afirmou:
-
Teu amigo me corneou. É um filho da puta, mas não há alternativa: teremos que
sair juntos.
Só
mais tarde o dono do jornal Última Hora soube o que acontecera. “Ao longo das
discussões – relata Wagner –, decidiu-se que o vice-presidente seria indicado
pelo Partido Social Progressista, o PSP, controlado por Ademar de Barros.” E
que os o PTB e PSP estariam juntos também na campanha de 1955. Segundo o autor,
“terminadas as conversas, manifestou-se o estilo de Vargas. Depois de assinar o
documento que continha os termos do acordo, o governador de São Paulo passou a
caneta a Getúlio. Então, Getúlio ponderou que, em função dos esforços que
desenvolvera para a consumação do acordo, Danton Coelho merecia assinar o
documento em nome do candidato. Ademar ficou atônito, mas Vargas tratou de
passar a caneta a Danton. Depois, todos os presentes assinaram o documento
histórico. Entre os signatários, faltava um único nome: Getúlio Vargas”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário