quarta-feira, 20 de junho de 2018










Sob a elevada de São Paulo. Alan White/Fotos Públicas











“O WhatsApp será um problema enorme para as eleições de 2018”. Frederico Ceroy, promotor e presidente do Instituto Brasileiro de Direito Digital.













STF JULGA HABEAS DE LULA NA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA

O presidente da segunda turma do Superior Tribunal Federal (STF), ministro Ricardo Lewandowski, confirmou para a próxima terça-feira (26) o julgamento de um pedido de liberdade do ex-presidente Lula que está preso na Polícia Federal de Curitiba desde 7 de abril passado. O ex-presidente foi condenado em segunda instância pela Operação Lava Jato a 12 anos e 1 mês de prisão. A defesa pede um efeito suspensivo da pena para que Lula aguarde em liberdade os recursos as instâncias superiores. A defesa também quer que o STF suspenda a inelegibilidade gerada pela condenação em segunda instância. Segundo a colunista Mônica Bergamo, do UOL, dificilmente o tribunal irá reavaliar a prisão do ex-presidente. Segundo ela, os ministros acreditam que a negativa do plenário em dar habeas corpus ao petista esgotou todos os recursos. (UOL -G1)

GLEISI HOFFMANN FOI INOCENTADA PELO STF

A segunda turma do Supremo Tribunal Federal (STF), absolveu por 5 votos a zero, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e seu marido, o ex- ministro Paulo Bernardo da acusação de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, formuladas pela Procuradoria Geral da República (PGR). O relator do processo, ministro Edson Fachin, e o ministro revisor, Celso de Mello, ainda enquadraram a senadora no crime de caixa 2, mas foram vencidos pelos outros três ministros. Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski votaram pela absolvição total dos acusados (Veja)

INDIGESTÃO

A parceira com o pré-candidato à presidência da república pelo PDT, Ciro Gomes, estava bem encaminhada na cúpula do DEM até que a última polêmica envolvendo o ex-governador do Ceará provocou uma revisão dos caciques do DEM. O partido já fala na abertura de conversas com o senador Álvaro Dias (Podemos-PR) pré-candidato do partido a substituir Michel Temer. Na avaliação dos políticos do DEM, o paranaense tem chances de crescer caso os cinco partidos do Centro se unam em torno dele. A união destes partidos aumentaria consideravelmente o tempo de TV e rádio de Dias (Estadão).

DEPUTADOS RETIRAM APOIO A CPI CONTRA A LAVA-JATO

Dos 190 deputados que assinaram o requerimento pedindo a abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a operação Lava-Jato 40 pediram para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) que devolva o requerimento ao deputado gaúcho Paulo Pimenta (PT).  Eles alegam que houve “imprecisão de objeto”. Na bancada gaúcha, nove dos dezoito que assinaram o requerimento solicitaram a retirada de seus nomes. Os deputados alegam que foram enganados por Paulo Pimenta. No documento, alegam os deputados que não querem a CPI, que o deputado gaúcho incluiu um parágrafo destinado às suspeitas levantadas pelo advogado Rodrigo Tecla Duran contra o juiz Sérgio Moro. Duran está na Espanha para onde migrou quando o juiz Sérgio Moro mandou prendê-lo. (Rosane de Oliveira)

TSE ASSINA ACORDO COM MARQUETEIROS PARA COMBATER AS FAKE NEWS

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) acaba de assinar um acordo com o Clube Associativo dos Profissionais de Marketing (Camp) para tentar evitar a disseminação de notícias falsas, as chamadas Fake News, nas eleições de outubro. Os marqueteiros se comprometeram a usar a sua experiência para “identificar e apontar notícias falsas através de um canal direto com o tribunal. A informação é de Matheus Leitão, colunista do G1.

MINISTRA ROSA WEBER É A NOVA PRESIDENTE DO TSE

A ministra gaúcha Rosa Weber foi eleita, nesta terça-feira (19), presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela irá dirigir as eleições gerais de outubro. Ela disse que sabe da “enorme responsabilidade de dirigir o TSE em um período em que a disputa está acirrada e o país dividido”. Rosa Weber assume no dia 14 de agosto e seguirá no posto até maio de 2020 quando deixará o tribunal. Rosa Weber assume a presidência justamente quando a corte começará a examinar os pedidos de registro das candidaturas. Atual vice-presidente, Rosa Weber e sua equipe já tratam da transição há algum tempo com a equipe de Luiz Fux, atual presidente. A ministra ressaltou a honra de ser eleita presidente da corte que “leva o nome de tribunal da democracia”. (Estadão)

PRÉ-CANDIDATOS PROMETEM MUDAR TRIBUTOS E UM NOVO PACTO FEDERATIVO

Em evento realizado por prefeitos e vereadores do municípios mineiros, cinco pré-candidatos à presidência da república disseram que são a favor de um novo pacto federativo que melhore a distribuição de recursos para os municípios e proporcione a simplificação tributária. Os prefeitos presentes ao 35º Congresso de Municípios Mineiros consideraram os discursos muito "vagos“.  Participaram do encontro os pré-candidatos Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meireles (MDB), Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos) e Paulo Rabello de Castro (PSC). (UOL).
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A esperteza de Vargas








No livro Minha Razão de Viver – Memórias de um Repórter, Samuel Wainer relata o encontro ocorrido entre Getúlio Vargas e Ademar de Barros, na estância de Itu, ao final do qual seria firmado o Pacto da Frente Popular Brasileira, definindo o apoio de Ademar, do PSP, à candidatura do gaúcho à presidência da República, em 1950, e o de Getúlio ao paulista, em 1955. Da reunião participaram também Danton Coelho, futuro ministro do Trabalho, e o general Estillac Leal, que assumiria o Ministério da Guerra. Ao final da longa reunião, Ademar, ao passar por Wagner, que também estava na estância, afirmou:
- Teu amigo me corneou. É um filho da puta, mas não há alternativa: teremos que sair juntos.
Só mais tarde o dono do jornal Última Hora soube o que acontecera. “Ao longo das discussões – relata Wagner –, decidiu-se que o vice-presidente seria indicado pelo Partido Social Progressista, o PSP, controlado por Ademar de Barros.” E que os o PTB e PSP estariam juntos também na campanha de 1955. Segundo o autor, “terminadas as conversas, manifestou-se o estilo de Vargas. Depois de assinar o documento que continha os termos do acordo, o governador de São Paulo passou a caneta a Getúlio. Então, Getúlio ponderou que, em função dos esforços que desenvolvera para a consumação do acordo, Danton Coelho merecia assinar o documento em nome do candidato. Ademar ficou atônito, mas Vargas tratou de passar a caneta a Danton. Depois, todos os presentes assinaram o documento histórico. Entre os signatários, faltava um único nome: Getúlio Vargas”.

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