segunda-feira, 11 de junho de 2018












                                                                                  Chegada da seleção à Rússia  -  Arquivo pessoal/Neymar Jr.






PT DIVULGA JINGLE DA CAMPANHA DE LULA (ACESSE O VÍDEO PELO LINCK)



https://www.youtube.com/watch?v=2wT25iI6vMU









"Vivemos uma mudança de tempos e, neste tempo de mudanças, temos que nos disponibilizar para ser o melhor para nossos semelhantes, cada um em sua profissão". Ministra Cármen Lúcia, presidente do STF.











Discurso unificado, voto disperso.


Numa eleição atípica, onde os brasileiros irão às urnas portando, além do título eleitoral, uma pesada bagagem de desconfiança e de insatisfação com a classe política, o discurso, e principalmente os compromissos de campanha, terão uma importância diferenciada e decisiva em relação aos pleitos anteriores. Os percentuais elevados de votos nulos e branco, detectados pelas pesquisas, são apenas a parte visível dessa nova realidade.

Ocorre que essa transformação parece não estar sendo percebida pelos pré-candidatos, que insistem em copiar mesmices e fugir da pauta que interessa a população. É o que temos observado na pré-campanha nacional e estadual. No Rio Grande do Sul, tão cheio de problemas e tão depauperado economicamente, o discurso comum tem sido a reedição de fórmulas que não deram certo.

A principal delas, repetida pela maioria dos pré-candidatos, com exceção dos de esquerda, é a necessidade da continuidade do enxugamento administrativo, financeiro e patrimonial da máquina pública. Um remédio que começou a ser ministrado no governo Britto e que foi reeditado em vários governos que o sucederam sem que as finanças do Estado mostrassem recuperação. 

Mas a questão econômica, apesar de importante, não tem apelo eleitoral para o cidadão, que está mais preocupado é com aquilo que afeta o seu dia-a-dia. Como a queda na qualidade do ensino público; com o avanço da criminalidade que não difere mais grandes e pequenos municípios; com a conservação das estradas esburacadas; com a falta de saneamento que ameaça a saúde das famílias, especialmente as crianças; com o transporte escolar cada vez mais precário, e tantas outras. E é sobre isso que o eleitor quer ouvir dos candidatos.

Óbvio que para atender essas necessidades a questão financeira tem preferência. Sem dinheiro não se faz nada. Mas finanças é assunto para especialista e para formador de opinião. De minha parte, tenho convicção de que se um governante tiver um projeto de desenvolvimento que dê a importantància que o setor agropecuário necessita, o resultado será o crescimento econômico do PIB gaúcho. Isso já acontece quando ocorre uma supersafra. O mesmo vale para a importância do fisco, sempre colocado em segundo plano pelas administrações que passaram pelo Piratini. Também o enfrentamento com a união, mediante um encontro de contas duro e realista, poderá resultar numa redução do passivo, atualmente impagável.

São alguns exemplos de ações estruturantes que podem resultar em soluções eficazes e duradouras. Mas para isto é preciso ter coragem e ousadia. A criação da previdência complementar para os servidores estaduais é um exemplo do que é possível fazer quando se dá tratamento de Estado e não de governo a uma área problemática. Foi planejada no governo Tarso e implementada no governo Sartori. O futuro dirá do acerto da medida.

Mas não dá para buscar saída apenas no serviço público. É preciso envolver a iniciativa privada em programas de incentivo a produção industrial que possibilitem a recuperação de áreas onde o Rio Grande já foi destaque nacional, como o setor coureiro-calçadista, e outras que incrementem o empreendedorismo e o turismo, grandes fontes de geração de emprego e renda.

Mas tudo isso passa antecipadamente pela aclamação das urnas. E para isso o apoio popular é imprescindível. E para ter esse apoio é preciso empatia. Entre o candidato e seu discurso, e entre eles e o eleitor. É por isso que o discurso generalizado, da mesmice, é contraproducente e inútil, pois não destaca, não ilumina, e não difere candidatos. E candidatos homogêneos é tudo o que o eleitor não quer. E quando o eleitor não encontra representação para as suas necessidades não comparece às urnas, ou vai e vota em branco ou anula o voto. E isso não é bom para ninguém, muito menos para o Rio Grande. 










MARINA SILVA, ALTERNATIVA DE MOVIMENTO SUPRAPARTIDÁRIO


Lançado na semana passada, o movimento suprapartidário com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) busca viabilizar uma candidatura comprometida com as reformas estruturais avalia que Marina Silva (REDE) pode se consolidar como uma alternativa ao chamado “centro democrático” nas eleições de outubro. Os políticos que integram o movimento suprapartidário examinam três nomes: Geraldo Alckmin (PSDB), Álvaro Dias (Podemos) e Marina Silva (REDE). O objetivo desde movimento é criar uma alternativa entre Jair Bolsonaro e o candidato que represente a coalização de esquerda. Na pesquisa Data Folha revelada neste final de semana, dos três pré-candidatos, apenas Marina Silva aparece em segundo lugar com Jair Bolsonaro em primeiro. Além de bem posicionada na pesquisa, Marina leva vantagem por não estar contaminada com a política atual. (Estadão)

PT E PDT DISPUTAM APOIO DE PSB E PCDOB

Ciro Gomes, PDT e Lula Inácio da Silva (PT) querem o apoio de PCdoB e PSB nas eleições de outubro para a presidência da república. No lançamento da pré-candidatura de Lula à presidência da república, no final de semana, em Contagem, Minas Gerais, os líderes do partido PT declararam sua preferência para coligar com estes dois partidos. Ciro Gomes já disse diversas vezes que este também é o seu desejo. Em visita a Argentina, neste final de semana, Ciro provocou um mal-estar ao dizer que uma aliança em torno de seu nome até pode ter o DEM e o PP. Desde que antes esteja fechado com PCdoB e PSB para “garantir a hegemonia moral e intelectual da chapa”. Os dirigentes dos partidos de centro ficaram irritados com Ciro Gomes. O pré-candidato do PDT diz que vai tentar, esta semana, conversar com os dirigentes dos dois partidos para desfazer o mal-entendido (Jornal do Comércio)  

PT SACRIFICA ACORDOS ESTADUAIS E DÁ PREFERÊNCIA À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

Com a ala mais à esquerda do partido votando contra, o PT definiu que vai priorizar os acordos e coligações para a presidência da república. Os acordos estaduais só serão realizados com a aprovação do diretório nacional. Com Lula lançado como pré-candidato à presidência da república, o partido busca alianças com PSB e com PCdoB mesmo que isto elimine candidatos com potencial de vitória nos estados. Exemplo desta decisão é Marilia Arraes, vereadora de Recife, bem colocada nas pesquisas para o governo do estado e que não deverá ter sua candidatura confirmada pelo PT se o partido coligar com o PSB na chapa à presidente da república. Neste caso, o PT apoiaria a candidatura de Paulo Câmara(PSB) à reeleição ao governo de Pernambuco. Em Minas acontecerá o contrário. O PSB apoiará Fernando Pimentel (PT) à reeleição ao governo de Minas Gerais. Nesta composição, Dilma Rousseff poderá ser candidata do partido ao Senado. (Folha de S. Paulo)

CONGRESSO TENTA DESTRAFAR PAUTAS ANTES DA COPA DO MUNDO

Com o início da Copa do Mundo na próxima quinta-feira, as festas juninas e a proximidade das eleições, a presença de deputados em Brasília tende a reduzir drasticamente. O primeiro item da pauta é a criação de novos municípios no país. A matéria entrou em pauta na Câmara em maio e tramita em regime de urgência. O projeto é controverso e tem resistência de alguns partidos. Em 2014 Dilma Rousseff vetou um projeto igual por considerar que “causaria desiquilíbrio de recursos dentro do estado e provocaria dificuldades financeiras para os municípios já existentes. O projeto de lei deverá ir a votação em plenário nesta terça-feira, antes mesmo de discutir os projetos que fizeram parte das negociações da greve dos caminhoneiros. (Congresso em Foco)

LULA CAI NOS VOTOS ESPONTÂNEOS

A Folha de São Paulo revelou nesta segunda-feira que o ex-presidente Lula cai na preferência do eleitorado quando o voto é espontâneo, ou seja, o eleitor não é estimulado com os nomes que estão em campanha. “Quando os eleitores expressam preferência espontaneamente, sem analisar a lista de candidatos, o petista só e mais lembrado que Jair Bolsonaro no Nordeste e pelos que tem menor renda e, mesmo assim, a menção ao nome do ex-presidente vem caindo desde abril” (Folha de S. Paulo)






Núbia Silveira


Rejeições



A pesquisa DataFolha, publicada ontem, 10, revela que os eleitores brasileiros estão mais para o “não”do que para o “sim”. Os índices de respostas negativas são inalcançáveis. O cenário pessimista começa com o número de eleitores que afirmam não saber em quem votar. Dependendo dos nomes apresentados aos entrevistados, o percentual varia de 21% a 34%. Seguem nesse caminho, as porcentagens de rejeição a candidatos indicados por Temer e dois ex-presidentes. 

Apesar de 30% confirmarem o voto em Lula se ele for candidato, 51% dizem rejeitar o indicado por ele, caso seu nome não possa constar na urna. A reprovação ao recomendado por Fernando Henrique Cardoso sobe para 65%. E aquele que tiver o desprazer de ser apontado por Michel Temer será malvisto por 92% dos eleitores. 

Há ainda outra taxa jamais atingida por um presidente da República: o governo de Temer é rejeitado por 82% dos brasileiros. O Palácio do Planalto não quis comentar a pesquisa. Fez bem. Não teria o que dizer.

A margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, não muda em nada esse quadro de negação eleitoral. Se as eleições fossem hoje, os marqueteiros teriam que fazer mais milagres do que já fizeram em anos passados para conquistar o eleitor, fazê-lo comparecer às urnas e, mais ainda, dar o seu voto a alguém. Não tenho bola de cristal, mas duvido que esse panorama mude até outubro.  

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