quinta-feira, 6 de setembro de 2018






Vontade política? Precisou incendiar o Museu Nacional para o governo federal reunir a classe empresarial para buscar uma solução para o abandono da instituição. Marcos Corrêa/PR








“Acho que o Brasil retrocederia. Iríamos para o caos. Eu farei o possível para impedir que isso aconteça”. Geraldo Alckmin (PSDB) sobre a possibilidade de vitória de Jair Bolsonaro. 











Rio Grande do Sul

AGENDA DOS CANDIDATOS AO PIRATINI

Todos os 6 principais candidatos ao governo do Estado começam o dia participando de um debate promovido pelo Grupo Sinos. Eduardo Leite (PSDB), vai a Camaquã e São Lourenço do Sul; Jairo Jorge (PDT) vai gravar programas eleitorais; José Sartori vai para o litoral norte visitando Capão da Canoa, Imbé, Tramandaí e Osório; Matheus Bandeira (Novo) passa o dia em Porto Alegre; Miguel Rossetto (PT) fará panfletagem na Unisinos, em São Leopoldo; E Roberto Robaina (PSOL), irá participar de um ato contra as demissões no Hospital Mãe de Deus. (Gaúcha ZH)

Brasil

FACHIN NEGA PEDIDO DE LULA PARA MANTER A CANDIDATURA

O ministro Edison Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou nesta manhã de quinta-feira (6) um pedido da defesa do ex-presidente Lula (PT) para que ele mantivesse sua candidatura a presidente da república. Fachin entendeu que a liminar do Comitê dos Direitos Humanos da ONU incide apenas na esfera eleitoral e não na esfera criminal, esfera na qual a defesa do ex-presidente o acionou para analisar o caso. A defesa deve recorrer da decisão de Fachin, que decidirá se pauta o recurso no Plenário ou na Segunda Turma do Supremo, onde as chances de Lula são maiores. Esse é um dos três pedidos apresentados em menos de 24 horas pela defesa do ex-presidente. Os outros dois estão relacionados e são questionamentos diretos à decisão do TSE de negar a candidatura (Veja) 

SEIS CANDIDATOS PARA DUAS VAGAS

Para os analistas da Arko Advice, depois da pesquisa divulgada ontem à noite, a disputa pelas duas vagas para o segundo turno à presidência da república vai “embolar” ainda mais. Segundos os analistas, Marina Silva (Rede), Ciro Gomes (PDT), Geraldo Alckmin (PSDB) e Fernando Haddad (PT) podem ficar mais próximos ainda nos próximos dias. Isto sem falar no crescimento de Amoêdo que pode embolar mais ainda o cenário da disputa do Palácio do Planalto (Antagonista)

PESQUISA IBOPE INDICA CENÁRIO EM ABERTO E FORTE DISPUTA NO SEGUNDO TURNO

A liderança de Jair Bolsonaro (PSL), com 22% das intenções de voto não é garantia de que estará no segundo turno, apesar de ser este o indicativo maior da pesquisa do Ibope, divulgada ontem à noite. Segundo a colunista Roseane de Oliveira, da Gaúcha ZH, o maior crescimento foi de Ciro Gomes (PDT) que tinha 9% da na pesquisa anterior e agora aparece com 9%. A tendência de crescimento do ex-governador do Ceará já havia sido revelada pela pesquisa do BTG/Pactual e que está deixando o “mercado financeiro em polvorosa”. João Amoêdo (Novo) cresceu de 1% para 3% e já ligou o sinal de alerta na campanha de Bolsonaro, porque é sonho dos liberais convictos. (Rosane de Oliveira- Gaúcha ZH)

MARINA EVITA COMEMORAR IBOPE E DIZ QUE TEM MUITO TRABALHO PELA FRENTE

A candidata da Rede à Presidência, Marina Silva, evitou comemorar o resultado da pesquisa eleitoral divulgada ontem à noite pelo Ibope, que a coloca numericamente empatada em segundo lugar junto com Ciro Gomes (PDT), e se limitou a dizer “que ainda tem muito trabalho pela frente até o segundo turno”. “A pesquisa é um retrato do momento. Ao longo dos últimos dias temos intensificado nossa campanha de rua, e o que sentimos é um carinho e uma acolhida enormes da população onde quer que andemos”, afirmou a candidata em nota. Na comparação com a pesquisa anterior Marina ficou estacionada nos 12% e Ciro Gomes (PDT) subiu de 9% para 12%. (Estado de Minas) 

OS EXTREMOS SE ATRAEM

O melhor do mundo é os extremos se enfrentarem no segundo turno da eleição presidencial. Tanto Jair Bolsonaro (PSL) quanto Fernando Haddad (PT) têm na disputa mano a mano a melhor chance de se eleger presidente da república. Esta é a análise de Vera Magalhães, colunista do Estado de São Paulo, na edição desta quinta-feira. Bolsonaro oscilou positivamente, na margem de erro, mas encontra dificuldade em expandir esse eleitorado. Comprovações disso são a rejeição recorde entre todos os postulantes e o fato de perder com relativa margem para quase todos os oponentes testados no segundo turno –exceção feita justamente à Haddad. (Vera Magalhães – Estadão)        











Heinze: “Vou propor a revisão imediata do Estatuto do Desarmamento”






Luis Carlos Heinze, candidato ao Senado pelo PP - PP/Partido Progressista



A decisão da senadora Ana Amélia Lemos de concorrer a vice-presidente na chapa do tucano Geraldo Alckmin impactou no desejo do deputado progressista Luis Carlos Heinze, 68 anos, de disputar o governo do Estado. Na convenção do partido, em 5 de agosto, seu nome foi confirmado como candidato ao Senado. Em seu quinto mandato consecutivo na Câmara Federal pelo PP, Heinze defende o setor agropecuário. Natural de Candelária, conquistou seu primeiro cargo eletivo, em 1993, ao ser escolhido prefeito de São Borja pelo PDS, antiga sigla do Progressista. Promete, se eleito senador, “propor a revisão imediata do Estatuto do Desarmamento” e reunir governadores, deputados e senadores de estados que devem à União para pressionar o governo federal por uma solução. É a favor de parcerias público-privadas e do uso da meritocracia no serviço público. Defende que estados e municípios recebam mais recursos, oriundos dos impostos, para investir, por exemplo, em saúde e educação. 

– No Brasil, o presidente da República precisa de maioria no Congresso para aprovar seus projetos. Sem maioria, precisa “negociar” com os parlamentares. É o famoso “toma lá, dá cá”. Como mudar esse quadro?

– Conscientizar o eleitor a votar em candidatos com reconhecida autonomia, coragem e independência pode ser o primeiro passo. Sempre tive lado, votei com a minha consciência. Podem olhar a minha história. Nunca me curvei. Temos uma oportunidade histórica de mudar de verdade o Brasil.

– O senhor é a favor da realização de uma Constituinte? Por quê?

– A realização de uma nova constituição não é tão simples assim e não acredito que seja a melhor solução. Temos que mudar a atitude, varrer a praga da corrupção do país e aplicar com rigor o que já está na Constituição. Agora, não resta dúvidas de que precisamos rever questões fundamentais. Por exemplo, como senador, vou propor a revisão imediata do Estatuto do Desarmamento. O cidadão de bem, do campo e da cidade, se apto técnica e emocionalmente, tem que ter o direito à autodefesa. Outra mudança que se faz urgente é a distribuição de recursos oriunda da arrecadação de impostos. Os estados, mas, sobretudo os municípios, precisam ficar com mais recursos para investirem em saúde e educação, só para citar dois exemplos.

– Ex-governantes e candidatos à presidência da República afirmam que o país precisa passar por reformas. Qual a sua posição? Quais reformas o senhor considera inadiáveis? Como aprová-las?

– A reforma da Previdência de forma justa, sem prejudicar o trabalhador, a revisão do Estatuto do Desarmamento e uma reforma tributária são urgentes! Vamos aprovar porque, tenho certeza, o Brasil sairá mais forte desta eleição.

– Vivemos uma grande crise econômica, com milhões de desempregados, e o descrédito da população na classe política. Em meio a esse cenário, como o senhor interpreta a concessão de privilégios aos congressistas, como auxílio moradia, emendas parlamentares, aposentadoria integral e vitalícia, foro privilegiado e outros?

Minha posição é clara. Sou contra o foro privilegiado, pois não podemos permitir um sistema que proteja o infrator. Quanto aos privilégios, o Brasil exige austeridade. Boa parte do descrédito da política vem desta imagem de classe unida em benefício próprio. Ou damos o exemplo ou não mudamos o país. Eu quero mudar.

– Qual o seu projeto para ajudar o Estado a sair da crise?


– Tenho dito faz tempo: o Rio Grande perdeu espaço e dinheiro. Faltou liderança. Vou liderar um movimento nacional, reunindo governadores, deputados e senadores dos estados que devem para a União. Não é uma comitiva de um governador que vai resolver. É a pressão de mais da metade do país que vai resolver esse impasse. Só o que o Rio Grande tem a receber da Lei Kandir representa cerca de 80% do que devemos. Vamos pra cima e vamos conseguir. Mas também precisamos fazer o dever de casa, com parcerias público-privadas para infraestrutura, privatizar o que não é essencial e aplicar a gestão da meritocracia nos órgãos públicos. Eu já fiz isso como prefeito de São Borja lá nos anos 90. A primeira grande obra do Mercosul, a ponte internacional São Borja-Santo Tomé, foi realizada assim com a minha contribuição. Fizemos parcerias público-privadas quando nem se falava no assunto. Sozinho o estado nem consegue sair do atoleiro








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