quinta-feira, 13 de setembro de 2018






Intensa nas redes sociais, a propaganda eleitoral ainda não ganhou corpo nas ruas. Paulo França/Flickr







"No meu governo, militar não fala em política. Se fosse no meu governo, ele estaria demitido e provavelmente pagaria uma cana. Eu conheço bem o general Villas Bôas. Ele está fazendo isso para tentar calar as vozes das cadelas no cio que estão se animando, o lado fascista da sociedade brasileira". Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência da República, em sabatina promovida pelo jornal O Globo.











Rio Grande do Sul

HEINZE ABRE APOIO À BOLSONARO E APROFUNDA DIVISÃO DO PP

Luís Carlos Heinze, candidato ao Senado pelo PP, abriu o jogo, ontem à tarde, e disse que apoia Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Declaração aprofunda a divisão do PP, o maior partido do Rio Grande do Sul. O partido apoia oficialmente a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Palácio do Planalto e que tem a senadora gaúcha do PP, Ana Amélia, como candidata à vice de Alckmin. Na prática, esta atitude de Heinze coloca vários candidatos à deputado estadual e a deputado federal no Estado a terem em seus “santinhos” o nome e o número de Alckmin, mas trabalharem pela eleição de Bolsonaro no nível nacional. E no Rio Grande do Sul, o PP apoia Eduardo Leite (PSDB) para o governo do Estado. Entretanto, estes candidatos que apoiam Bolsonaro, fazem campanha para a reeleição de José Ivo Sartori (MDB). Luís Carlos Heinze não esconde seu descontentamento com a decisão de Ana Amélia em ser vice de Alckmin o que retirou sua chance de ser candidato ao governo do Estado. (Gaúcha ZH)
 
Brasil

BOLSONARO PASSA POR CIRURGIA DE EMERGÊNCIA EM HOSPITAL

O candidato do PSL à Presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro, foi submetido na noite desta quarta-feira, (12) por uma cirurgia de emergência. A nova intervenção durou pouco mais de uma hora e terminou pouco antes da meia noite. Segundo os médicos, o procedimento foi bem-sucedido e um novo boletim médico será divulgado por volta das 10 horas. Segundo boletim divulgado pelo Hospital Albert Einstein onde Bolsonaro está internado desde a última sexta-feira, a cirurgia foi feita após o presidenciável apresentar um quadro de distensão (inchaço) abdominal progressiva e náuseas ao longo do dia. Com esta segunda cirurgia e que não estava prevista, dificilmente Bolsonaro voltará a fazer campanha para o primeiro turno. Alguns aliados já dizem que ele não poderá também fazer campanha no segundo turno, caso ele chegue lá. (Estadão)

MANDATO DE PAI PARA FILHO: SOBRENOME AINDA DEVE CONTAR NESTAS ELEIÇÕES

Danielle Dytz Cunha, Flávio Bolsonaro, Marcelo Crivella Filho, João Campos, Fernando James Collor... Em comum, eles carregam sobrenomes conhecidos no mundo político e a ambição de seguir os passos dos pais. Contam, além disso, com a “sorte” de poder sonhar alto – dão seus primeiros passos nas urnas já tentando vagas na Câmara e no Senado. Centenas de filhos, maridos, esposas e netos de políticos registraram suas candidaturas na Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto – data limite. São muitos os estreantes. João Campos (PSB), 24 anos, filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo quando concorria à Presidência da República em 2014, vai encarar a primeira eleição como candidato à deputado federal. Danielle Dytz Cunha, filha do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, que está preso, também não “pensou pequeno” e estreia na política disputando vaga na Câmara Federal pelo MDB do Rio de Janeiro. Marcelo Crivella Filho conta com o apoio do pai, prefeito do Rio de Janeiro, para ser deputado federal. É a primeira eleição dele. Eduardo Bolsonaro, filho de Jair Bolsonaro (PSL), líder das pesquisas para à Presidência da República, quer se reeleger deputado federal. O irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, quer ir de deputado estadual do Rio de Janeiro direto para o Senado. Irajá Abreu, filho da senadora Katia Abreu e que é candidata à vice na chapa de Ciro Gomes (PDT) ao Palácio do Planalto, deputado federal hoje, quer ser senador. O senador Fernando Collor de Mello é candidato ao governo de Alagoas e trabalha também para que seu filho, Fernando James Collor se eleja deputado federal. (UOL)  

DILMA GASTA MAIS QUE OITO PRESIDENCIÁVEIS EM CORRIDA PELO SENADO

A ex-presidente da República, Dilma Rousseff (PT) apresenta a campanha mais cara entre os candidatos ao Senado no país até agora, “focada em denunciar o golpe”, como os petistas chamam o impeachment sofrido por Dilma. O total gasto até o momento, para a disputa por uma vaga em Minas Gerais, é de pouco mais de R$ 3 milhões. Os dados são referentes ao DivulgaCandContas do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O levantamento inclui todos os 357 candidatos ao Senado. Esse valor gasto supera despesas de candidatos ao Palácio do Planalto como Ciro Gomes (PDT), R$ 1,3 milhão; Guilherme Boulos (PSOL) R$2,4 milhões; Jair Bolsonaro do PSL, R$ 825 mil; João Amoêdo, do Novo, R$ 172 mil; João Goulart Filho do PPL R$ 320 mil; Marina Silva da Rede, R$ 1,8 milhão. Dilma sofreu impeachment em agosto de 2016, mas não perdeu os direitos políticos. Agora, a ex-presidente lidera a corrida pelo Senado de Minas Gerais com 26% das intenções de voto, segundo o Datafolha. (UOL)

DIAS TOFFOLI ASSUME HOJE A PRESIDÊNCIA DO STF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli assume hoje o cargo de presidente da Corte. A cerimônia de posse está marcada para às 17h no plenário do STF. O ministro ficará no cargo nos próximos dois anos. Ele irá suceder a Carmem Lúcia. Toffoli tem 50 anos e foi nomeado para o STF, em 2009, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Antes de chegar ao Supremo, o ministro foi advogado-geral da União e advogado de campanhas eleitorais do PT. (Correio do Povo) 






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