Intensa nas redes sociais, a propaganda eleitoral ainda não ganhou corpo nas ruas. Paulo França/Flickr
"No
meu governo, militar não fala em política. Se fosse no meu governo, ele estaria
demitido e provavelmente pagaria uma cana. Eu conheço bem o general Villas
Bôas. Ele está fazendo isso para tentar calar as vozes das cadelas no cio que estão
se animando, o lado fascista da sociedade brasileira".
Ciro Gomes, candidato do PDT à presidência da República, em sabatina promovida
pelo jornal O Globo.
Rio Grande do Sul
HEINZE
ABRE APOIO À BOLSONARO E APROFUNDA DIVISÃO DO PP
Luís Carlos Heinze,
candidato ao Senado pelo PP, abriu o jogo, ontem à tarde, e disse que apoia
Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência da República. Declaração aprofunda a divisão
do PP, o maior partido do Rio Grande do Sul. O partido apoia oficialmente a candidatura
de Geraldo Alckmin (PSDB) ao Palácio do Planalto e que tem a senadora gaúcha do
PP, Ana Amélia, como candidata à vice de Alckmin. Na prática, esta atitude de
Heinze coloca vários candidatos à deputado estadual e a deputado federal no
Estado a terem em seus “santinhos” o nome e o número de Alckmin, mas
trabalharem pela eleição de Bolsonaro no nível nacional. E no Rio Grande do
Sul, o PP apoia Eduardo Leite (PSDB) para o governo do Estado. Entretanto,
estes candidatos que apoiam Bolsonaro, fazem campanha para a reeleição de José
Ivo Sartori (MDB). Luís Carlos Heinze não esconde seu descontentamento com a
decisão de Ana Amélia em ser vice de Alckmin o que retirou sua chance de ser
candidato ao governo do Estado. (Gaúcha ZH)
Brasil
BOLSONARO
PASSA POR CIRURGIA DE EMERGÊNCIA EM HOSPITAL
O candidato do PSL à
Presidência da República, deputado federal Jair Bolsonaro, foi submetido na
noite desta quarta-feira, (12) por uma cirurgia de emergência. A nova
intervenção durou pouco mais de uma hora e terminou pouco antes da meia noite.
Segundo os médicos, o procedimento foi bem-sucedido e um novo boletim médico
será divulgado por volta das 10 horas. Segundo boletim divulgado pelo Hospital
Albert Einstein onde Bolsonaro está internado desde a última sexta-feira, a
cirurgia foi feita após o presidenciável apresentar um quadro de distensão
(inchaço) abdominal progressiva e náuseas ao longo do dia. Com esta segunda
cirurgia e que não estava prevista, dificilmente Bolsonaro voltará a fazer
campanha para o primeiro turno. Alguns aliados já dizem que ele não poderá
também fazer campanha no segundo turno, caso ele chegue lá. (Estadão)
MANDATO
DE PAI PARA FILHO: SOBRENOME AINDA DEVE CONTAR NESTAS ELEIÇÕES
Danielle Dytz Cunha, Flávio
Bolsonaro, Marcelo Crivella Filho, João Campos, Fernando James Collor... Em
comum, eles carregam sobrenomes conhecidos no mundo político e a ambição de
seguir os passos dos pais. Contam, além disso, com a “sorte” de poder sonhar
alto – dão seus primeiros passos nas urnas já tentando vagas na Câmara e no
Senado. Centenas de filhos, maridos, esposas e netos de políticos registraram
suas candidaturas na Justiça Eleitoral até o dia 15 de agosto – data limite.
São muitos os estreantes. João Campos (PSB), 24 anos, filho do ex-governador de
Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo quando concorria à
Presidência da República em 2014, vai encarar a primeira eleição como candidato
à deputado federal. Danielle Dytz Cunha, filha do ex-presidente da Câmara
Eduardo Cunha, que está preso, também não “pensou pequeno” e estreia na
política disputando vaga na Câmara Federal pelo MDB do Rio de Janeiro. Marcelo
Crivella Filho conta com o apoio do pai, prefeito do Rio de Janeiro, para ser
deputado federal. É a primeira eleição dele. Eduardo Bolsonaro, filho de Jair
Bolsonaro (PSL), líder das pesquisas para à Presidência da República, quer se
reeleger deputado federal. O irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, quer ir de
deputado estadual do Rio de Janeiro direto para o Senado. Irajá Abreu, filho da
senadora Katia Abreu e que é candidata à vice na chapa de Ciro Gomes (PDT) ao
Palácio do Planalto, deputado federal hoje, quer ser senador. O senador
Fernando Collor de Mello é candidato ao governo de Alagoas e trabalha também
para que seu filho, Fernando James Collor se eleja deputado federal. (UOL)
DILMA
GASTA MAIS QUE OITO PRESIDENCIÁVEIS EM CORRIDA PELO SENADO
A ex-presidente da
República, Dilma Rousseff (PT) apresenta a campanha mais cara entre os
candidatos ao Senado no país até agora, “focada em denunciar o golpe”, como os
petistas chamam o impeachment sofrido por Dilma. O total gasto até o momento,
para a disputa por uma vaga em Minas Gerais, é de pouco mais de R$ 3 milhões.
Os dados são referentes ao DivulgaCandContas do portal do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). O levantamento inclui todos os 357 candidatos ao Senado. Esse
valor gasto supera despesas de candidatos ao Palácio do Planalto como Ciro
Gomes (PDT), R$ 1,3 milhão; Guilherme Boulos (PSOL) R$2,4 milhões; Jair
Bolsonaro do PSL, R$ 825 mil; João Amoêdo, do Novo, R$ 172 mil; João Goulart
Filho do PPL R$ 320 mil; Marina Silva da Rede, R$ 1,8 milhão. Dilma sofreu
impeachment em agosto de 2016, mas não perdeu os direitos políticos. Agora, a
ex-presidente lidera a corrida pelo Senado de Minas Gerais com 26% das
intenções de voto, segundo o Datafolha. (UOL)
DIAS
TOFFOLI ASSUME HOJE A PRESIDÊNCIA DO STF
O ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli assume hoje o cargo de presidente da Corte.
A cerimônia de posse está marcada para às 17h no plenário do STF. O ministro
ficará no cargo nos próximos dois anos. Ele irá suceder a Carmem Lúcia. Toffoli
tem 50 anos e foi nomeado para o STF, em 2009, pelo ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva. Antes de chegar ao Supremo, o ministro foi advogado-geral da
União e advogado de campanhas eleitorais do PT. (Correio do Povo)
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