O Brasil, assim como o Museu Nacional, vive um momento de dependência dos especialistas em apagar incêndios. Tomaz Silva/Agência Brasil
“Já
perdemos parte do acervo. Não podemos mais perder a nossa história.”
Apelo do diretor do Museu nacional, Alexandre Keller, para que o governo
federal libere recursos para a restauração do prédio incendiado.
Rio Grande do Sul
HADDAD
DESISTE DE VIR AO RIO GRANDE DO SUL
O candidato à vice na chapa
do PT que tem Lula como presidenciável, tinha agendado visita de dois dias ao
Rio Grande do Sul, ontem e hoje. O ex-prefeito de São Paulo desistiu da viagem
para ficar em Curitiba, recebendo determinações de Lula sobre o que fazer
contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que impediu a candidatura
do ex=presidente. Haddad, hoje, iria visitar o acampamento do MST em Nova Santa
Rita. Miguel Rossetto, candidato ao governo do Estado pelo PT, acompanhado da
deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) irá visitar o acampamento, (Gaúcha ZH)
O
DIA DOS CANDIDATOS AO PIRATINI
O candidato Eduardo Leite
(PSDB), dará entrevistas à Band News e a Zero Hora; José Ivo Sartori (MDB), ao
meio dia, participa de reunião-almoço do Sindilojas; Matheus Bandeira, do Novo,
no final da tarde estará na TV Pampa; Miguel Rossetto, além da visita ao MST na
Nova Santa Rita, terá reunião com a diretoria da FIERGS; Já Roberto Robaina, do
PSOL, tem encontro com o Sindicato dos Auditores Externos do Tribunal de Contas
do Estado (Gaúcha ZH)
RIO
GRANDE DO SUL TEM 31 CIDADES COM MAIS ELEITORES QUE POPULAÇÃO
De acordo com levantamento
da Confederação Nacional de Municípios (CNM), há 31 cidades no Rio Grande do
Sul com mais eleitores do que habitantes. O cálculo foi feito a partir de
estatísticas de eleitores produzidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e
da estimativa da população do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) para 2018, divulgado na semana passada. Na lista dos munícipios da
Região Sul com a maior diferença entre eleitores e habitantes, três são
gaúchos: Pinhal da Serra (410 eleitores a mais que habitantes; Monte Belo do
Sul (382) e Vespasiano Corrêa (340). No Brasil, 308 municípios estão nesta
situação. Segundo a CNM, isto é possível porque a flexibilidade do domicílio
eleitoral permite ao eleitor morar em uma cidade e votar em outra (J.do
Comércio)
Brasil
PT
VAI INSISTIR NA CANDIDATURA DE LULA
O PT vai insistir na
candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à presidência da
república. A defesa do petista vai entrar com dois recursos com pedidos de
liminar, no âmbito eleitoral e criminal, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ao
mesmo tempo o PT pretende “peticionar” à Organização das Nações Unidas (ONU)
que a entidade se manifeste sobre a decisão do Tribunal Superior Eleitoral
(TSE) que barrou a candidatura do petista por causa da Lei da Ficha Limpa
(Veja)
TSE
SUSPENDE PROGRAMAS ELEITORAIS E INSERÇÕES TELEVISIVAS DA COLIGAÇÃO PETISTA
O ministro Sérgio Banhos, do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE), suspendeu as inserções televisivas
veiculadas pela coligação “O Brasil Feliz de Novo” (PT, PCdoB e Prós)
estreladas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso e condenado a 12
anos e um mês de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Esta é a
terceira derrota que a coligação sofre no TSE desde que a Corte barrou a
candidatura de Lula ao Palácio do Planalto sob o argumento que Lula está
enquadrado na Lei da Ficha Limpa. O ministro alega que a propaganda induz o leitor
ao erro, já que Lula não é candidato. O ministro ainda determinou multa de R$
500 mil caso a propaganda não seja retirada do ar. (Gaúcha ZH)
PT
PEDE QUE CAMPANHAS ESTADUAIS USEM IMAGEM DE LULA ‘COM TODO CUIDADO E ZELO’
O PT começou a monitorar o
humor do eleitorado por meio de pesquisas diárias, os chamados “trackings”. A
equipe de marketing e o comando da campanha nacional do partido, enviou carta
aos comitês de campanhas estaduais para que “usem a imagem do ex-presidente com
zelo e cuidado”. O texto reafirma que todos devem manter a citação à Lula nos
25% permitido pela lei. O PT sustenta que todas as alterações necessárias para
se adaptar às exigências do TSE foram feitas na madrugada de sábado. Lula só
teria aparecido em TV e rádios como candidato porque “algumas emissoras
simplesmente não receberam o novo material e mantiveram as inserções antigas”,
disse Sérgio Gabrielli, coordenador geral da campanha do PT (Mônica Bergamo-
UOL)
CIRO
X ALCKMIN X PT
Sabatinado por SBT/Folha de
São Paulo, Ciro Gomes, presidenciável do PDT, criticou os ex-presidentes Lula,
Dilma e Fernando Henrique Cardoso e também o ex-governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin, adversário de Ciro na eleição presidencial. Sobre Alckmin,
Ciro disse que o candidato do PSDB “deixa roubar” ao falar sobre como o tucano
agiu no combate à corrupção e ao defender medidas de punição a eventuais casos
de corrupção no governo paulista. “Punição tem que valer para todo mundo”,
ressaltou o candidato do PDT. Ciro também afirmou que “como candidato transforma
a eleição, ao contrário de outros como FHC e Lula”. O ex-governador de São
Paulo, sobre a afirmação de Ciro, disse que “Ciro Gomes é um irresponsável. Age
como um aloprado fujão e presa um desserviço ao debate eleitoral (UOL)
Beto
Albuquerque: “Temos que lutar contra todos privilégios em todos os poderes”
Beto Albuquerque, candidato
ao Senado pelo PSB
Candidato ao Senado pelo PSB, nas eleições
2018, Beto Albuquerque, natural de Passo Fundo, elegeu-se deputado estadual,
pela primeira vez, em 1990. Foi reeleito e após conquistou quatro mandatos na
Câmara Federal. O candidato é filiado ao PSB desde 1986, quando tinha 23 anos e
presidia o Diretório Central de Estudantes. Nas últimas eleições, em razão da
morte do candidato à presidência da República pelo partido, Eduardo Campos,
compôs a chapa encabeçada por Marina Silva, como candidato a vice-presidente. No
governo Olívio Dutra (1999-2003) assumiu a secretaria dos Transportes. Em 2003, presidiu a Frente Parlamentar em
Defesa do Trânsito Seguro e, a convite do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, tornou-se vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados.
O candidato socialista
defende a realização de uma Constituinte exclusiva para revisar a Constituição.
O grande desafio dos constituintes, afirma, seria “reestruturar os limites e os
poderes do Estado, que hoje se sobrepõem”.
Defende a eleição de novas lideranças e que elas sejam escolhidas pelo
próximo presidente para intermediar as negociações entre os poderes Executivo e
Legislativo, dando fim ao conhecido “toma lá, dá cá”. Outra de suas propostas é
a simplificação do sistema tributário. “Sem reforma tributária tudo fica mais
difícil, mais caro e pouco competitivo.” Sobre os privilégios, diz que eles
devem ser atacados em todos os níveis e não apenas no Legislativo. “Você achar
que tem privilégio só no Legislativo e não olhar para o lado, no Judiciário ou
no Ministério Público, é um grande erro”, declara.
–
No Brasil, o Presidente da República precisa de maioria no Congresso para
aprovar seus projetos. Sem maioria, precisa “negociar” com os parlamentares. É
o famoso “toma lá, dá cá”. Como mudar esse quadro?
– Primeiro é a gente ter um
presidente que saiba congregar. O “toma lá, dá cá” quem dá o ritmo é o
presidente. E um novo presidente deve escolher dentro dos partidos quais serão
as novas lideranças e não pegar as velhas raposas da política, que são sempre
as mesmas, que já têm seus vícios. Como dizia o Eduardo Campos, “nós temos que
colocar algumas velhas figuras da política na oposição” e eleger dentro dos
partidos novas lideranças para fazer a intermediação da agenda e da pauta.
Temos que ter uma pauta comum onde o “toma lá, dá cá” não seja o principal
modus operandi.
– O senhor é a favor da realização de uma
Constituinte. Por quê?
– Há muitas pautas e
reformas que eu não acredito que o Congresso Nacional, cheio de interesses e
corporações, seja capaz de fazê-las. E, nesse caso, defendo uma constituinte
exclusiva e não congressual. Ou seja, o Brasil não precisa parar para revisar
nossa atual Constituição. Essas 120 pessoas, digamos, que seriam eleitas para
revisar a Constituição, trabalhariam em paralelo e não poderiam, depois de
concretizado o trabalho, concorrer a nenhum cargo político. O grande desafio da
revisão seria reestruturar os limites e os poderes do Estado, que hoje estão
uns sobrepondo-se aos outros. O Supremo Tribunal Federal legislando, o
Ministério Público mandando nas prefeituras, enfim, há um excesso de ambas as
partes. Uma constituição que tem 30 anos, que já foi emendada centenas de
vezes, precisa passar evidentemente por uma revisão. É a única chance que temos
de diminuir o tamanho do Congresso. Menos deputados. Menos senadores. Isso iria
diminuir as benesses e os favores em todos os três poderes, e só uma
constituinte independente não congressual seria capaz de fazer isso.
–
Ex-governantes e candidatos à presidência da República afirmam que o país
precisa passar por reformas. Qual a sua posição? Quais reformas o senhor
considera inadiáveis? Como aprová-las?
– Como eu disse, o processo
constituinte exclusivo e não congressual é o caminho para fazer as grandes e
principais reformas. Mas a reforma tributária deve ser uma das prioridades
nesse momento, exatamente porque nós temos uma carga tributária muito injusta
no Brasil. Nós temos segmentos não tributados; os mais pobres pagam muito em relação
aos mais ricos. E, acima de tudo, a guerra fiscal que se estabeleceu no Brasil
tem se mostrado um gol contra o desenvolvimento dos estados. Acho que o Brasil
precisa simplificar o sistema tributário. Hoje, empresários, agricultores –
sejam pequenos, médios ou grandes – precisam de uma estrutura para controlar
toda a relação com o poder público no que diz respeito a tributo. Eu acho que o
Brasil deveria tentar pensar num imposto de valor agregado, um tipo IVA,
estabelecendo uma transição para isso e apostando firmemente numa reforma. Sem
reforma tributária tudo fica mais difícil, mais caro e pouco competitivo. E a
reforma política, parte dela nós já vamos ter nesta eleição em razão da
cláusula de barreira. Acho que 10 a 12 partidos irão sucumbir porque não farão
1,5% dos votos nacionais em nove estados nem elegerão nove deputados
distribuídos em nove estados. E na próxima eleição municipal, começa uma outra
leva. Com o fim das coligações nas proporcionais, para muitos outros partidos
que, na realidade, sequer partidos são, e sim verdadeiros balcões de negócios
dos seus dirigentes ou familiares, ficará ainda mais difícil eleger
representantes. Mas nós precisamos ter uma reforma política e eu defendo uma
eleição de cinco em cinco anos de vereador a presidente, para que o Brasil
unifique e nacionalize o pensamento dos partidos. Hoje em dia você tem um
partido que está com o prefeito de um partido, governador do outro e presidente
do outro partido, exatamente porque as eleições não são juntas, são
fragmentadas. E se nós unificássemos as eleições poderíamos fazer de cinco em
cinco anos, sem direito à reeleição nos cargos majoritários, mas dando um tempo
significativo para você fazer muitas coisas no Executivo e igualmente no
Legislativo. Como aprovar? Se houver mobilização da sociedade a gente avança
nesse sentido. Agora, se o Congresso se demonstrar, como tem se demonstrado,
irresponsável e omisso sobre essas mudanças, o processo constituinte deve ser
uma pauta importante da sociedade brasileira. Exclusivo e não congressual, como
disse anteriormente.
– Vivemos uma grande crise econômica, com
milhões de desempregados, e o descrédito da população na classe política. Em
meio a esse cenário, como o senhor interpreta a concessão de privilégios aos
congressistas, como auxílio moradia, emendas parlamentares, aposentadoria
integral e vitalícia, foro privilegiado e outros?
– Primeiro, nós temos que fazer uma luta contra
todos os privilégios no âmbito de todos os poderes, não só do Congresso
Nacional. Há privilégios no Judiciário, no Ministério Público, há privilégios
de aposentadorias precoces no âmbito das mais variadas instâncias da federação.
Aposentar-se aos 45 anos é um privilégio e tem que ser enfrentado esse tipo de
coisa. Sou contra o foro privilegiado. Acho que há uma série de outras
vantagens que podem ser subtraídas, ou diminuídas, mas no âmbito de todos os
poderes. Você achar que tem privilégio só no Legislativo e não olhar para o
lado, no Judiciário ou no Ministério Público, é um grande erro. Então o lance mesmo
é a gente enfrentar todos os privilégios. Termos normas, reformas,
aposentadorias iguais para todos, seria o mais justo, evidentemente, para o
Brasil.
–
Qual o seu projeto para ajudar o Estado a sair da crise?
– Eu acho que o Senado do Rio Grande do Sul é
muito omisso em relação aos interesses do Estado. O senador tem a tarefa de
representar o seu Estado nas suas dificuldades, nas suas virtudes e também nas
suas vitórias. O senador é quem tem que lutar pela renegociação da dívida, pelo
ressarcimento da Lei Kandir, ao qual temos direito, e tem que estar presente
nas crises, sejam elas na saúde, na construção civil, na indústria, no pólo
naval de Rio Grande, nas obras paradas. Essas são agendas que o senador, que é
o representante do Estado, e que, portanto, não pode colocar o seu partido, a
sua ideologia na frente dos interesses políticos dos gaúchos e das gaúchas,
deve agir. Primeira coisa é ter essa compreensão. A segunda é que nós
precisamos renegociar essa dívida, que leva R$ 3 bilhões todos os anos aqui do
Rio Grande do Sul.
O acordo fiscal proposto não
é o ideal, mas é necessário para o RS ter pelo menos seis ou sete anos de
fôlego. Claro, desde que não tenha a ideia de gastar mais, mas sim de ajustar
mais. O Estado sofre a pior crise de sua história justamente porque perdeu o
crédito e está insolvente, não podendo fazer financiamentos nem sequer pagar
todos os seus servidores em dia. Quer dizer, vivemos uma dificuldade estrutural
de um Estado que, durante 40 anos, decidiu gastar mais do que arrecadava,
empurrar com a barriga os problemas, buscar financiamentos para pagar outros
financiamentos e que hoje chegou no fundo do poço. Eu estarei ao lado do Estado
seja quem for o Governador, de que partido for. Vou defender a nossa gente
gaúcha e vou exercer plenamente o dever constitucional de um senador, que é
estar ao lado do Rio Grande do Sul, dos gaúchos e das gaúchas. As reformas e
muitas medidas de ajustes precisam continuar sendo feitas no Rio Grande do Sul.
Nós precisamos receber o que é do nosso direito e fazermos o tema de casa, que
está sendo feito, com todas as dificuldades também, pelo governador Sartori.
Amanhã:
Paulo Paim, candidato do PT ao Senado.
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