Catando a história. Aos poucos o quje restou do incêndio do Museu Nacional vai sendo retirado dos escombros. Tânia Rego/Agência Brasil
"É muito fácil defender o livre mercado e, na primeira
oportunidade, ir ao balcão do governo fazer determinado tipo de isenção. Isso
não é justo, e a sociedade brasileira está pagando um preço alto". Marina da Silva na sabatina promovida pelo UOL em parceria com
a Folha de SP e o SBT.
CONTAGEM
REGRESSIVA
Faltam
32 dias para as eleições em primeiro turno
Rio Grande do Sul
PRIMEIRA
AGENDA DE HADDAD CANDIDATO À PRESIDÊNCIA SERÁ NO ESTADO
O comitê eleitoral do
Partido dos Trabalhadores (PT) e o do PC do B planeja fazer a primeira agenda
conjunta da nova chapa à presidência da república no Rio Grande do Sul. É uma
maneira que o PT encontrou para agradecer a adesão de Manuela D’Ávila (PCdoB) à
chapa liderada pelo PT (Painel- FSP)
AGENDA
CANDIDATOS AO PIRATINI
Eduardo Leite (PSDB) estará
em Santa Antônio da Patrulha no começa da tarde; Jairo Jorge (PDT) passa a
manhã em Erechim e depois visita Passo Fundo; José Sartori estará em Estrela
hoje à noite; Mateus Bandeira (Novo) cumpre agenda em Porto Alegre; o mesmo
para Miguel Rossetto (PT) que ainda grava programa de TV para o horário
eleitoral; e Roberto Robania (PSOL) fará um ato na esquina democrática
(JC)
Brasil
IBOPE
SUSPENDE E DATAFOLHA CANCELA DIVULGAÇÃO DE PESQUISAS DE INTENÇÃO DE VOTO PARA
PRESIDENTE
A pesquisa Ibope de
intenções de voto para a presidência da república, que seria divulgada na noite
de ontem, está embargada. E o Datafolha cancelou a realização de uma sondagem
para esta semana devido a impugnação da candidatura do ex-presidente Lula. No registro
do levantamento, realizado dia 29 de agosto, o Ibope apresentou dois cenários:
um com o nome de Lula candidato pelo PT à presidência da república e o segundo
com Fernando Haddad, atual vice na chapa. Na sexta-feira (31), o Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) barrou oficialmente a candidatura de Lula, com base na
Lei da Ficha Limpa. Com Lula impedido, o Ibope realizou a pesquisa sem o nome
de Lula, como estava previamente informado no registro, e com Haddad no
questionário como número 1 da chapa. O Ibope solicitou o aval do TSE para
divulgar os números, mas não obteve retorno. Já o Datafolha cancelou pesquisa
que seria realizada entre os dias 6 e 7 porque continha o nome de Lula. (Gaúcha
ZH)
LULA
RECORRE AO STF PARA GARANTIR CANDIDATURA E CITA COMITÊ DA ONU
A defesa do ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou que pediu ao Supremo Tribunal Federal
(STF) o afastamento de qualquer impedimento à candidatura do petista, barrada
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na semana passada. O PT em até o dia 11
para inscrever um novo candidato, que deve ser Fernando Haddad, até agora vice
na chapa do partido. Lideranças do PT, no entanto, não falam publicamente em
substituição e afirma que vão entrar com recursos no Supremo para garantir a
candidatura de Lula. A defesa vai usar o parecer do comitê da ONU em que pede
que não se retire Lula da eleição até que todos os recursos sejam julgados.
(UOL)
PT
ESCOLHEU FACHIN COMO RELATOR
Ao questionar a decisão do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que barrou sua candidatura, Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) escolheu ter como relator o ministro Edson Fachin, do Superior
Tribunal Federal (STF) através de medida cautelar. Segundo a revista Veja, Lula
fez esta escolha ao anexar o pedido de revisão da TSE já existente no STF, cujo
relator é Edson Fachin. A Veja diz que se tivesse optado por um novo recurso,
Lula ficaria sujeito ao sorteio eletrônico que determina o relator para cada
processo e, neste caso, poderia ser sorteado um ministro contra os interesses
do ex-presidente. Fachin foi o único ministro que, no TSE, julgou a favor de
Lula (Veja)
PT
VAI TROCAR DE CANDIDATO EM CURITIBA
As conversas de Lula com
Fernando Haddad, segunda-feira, na carceragem da Polícia Federal onde o
ex-presidente cumpre pena de 12 anos e 1 mês de prisão, foram conclusivas. Vai
ser em Curitiba, no dia 11, a troca de candidato na chapa do PT ao Palácio do
Planalto. Entram Haddad e Manuela D’Ávila (PCdoB) e sai Lula. Segundo a coluna
“Painel” da Folha de São Paulo, o recurso do PT ao STF cumpre duas funções
simbólicas: mostrar à militância que o partido não desistiu do ex-presidente e
preenche requisito para que a ONU avalie o mérito do caso do petista. A unção
de Haddad será feita em Curitiba porque é onde Lula está preso e também cumpre
roteiro televiso já traçado. Petistas já começara a convocação para o ato na
capital do Paraná. Governadores e quadros do PT e do PCdoB já foram avisados.
As duas legendas estudam oficializar o chamado para o ato de Curitiba, no dia
10, durante programação com artistas e intelectuais no Tuca, em São Paulo.
(Painel- Folha de São Paulo)
Casa
do Bará
Casa do Bará - Wikipedia
Numa das eleições para
governador, um dos candidatos esteve na Vila Tamanca, em Porto Alegre. Foi de
casa em casa, em busca de votos. Falou com os moradores, com as lideranças.
Sempre atento a uma oportunidade de conquistar novos eleitores, viu em frente a
uma das moradias da Vila, uma casinha vermelha, com luz vermelha. Achou
interessante e resolveu puxar conversa com a dona da casa.
- Que interessante a casinha
do seu cachorro. Com essa luz vermelha, ele deve achar que está numa boate,
disse todo sorridente.
- Essa não é a casinha do
cachorro, disse a ex-futura leitora, enfurecida. É do Bará.
Paulo
Paim: “A reforma trabalhista é um crime contra os trabalhadores”
Paulo Paim, candidato ao
Senado pelo PT. Divulgação.
O senador petista Paulo Renato Paim, natural
de Caxias do Sul, 68 anos, tenta pela segunda vez a reeleição ao Senado, onde
conquistou uma vaga em 2003. Antes foi deputado federal por quatro mandatos
seguidos (1987-2003). Metalúrgico de profissão, presidiu o Sindicato dos
Metalúrgicos de Canoas. No biênio 2003-2004 foi vice-presidente do Senado. Em
2017 e 2018, participou como titular de oito comissões, entre elas as de
Constituição, Justiça e Cidadania, de Direitos Humanos e Participação
Legislativa e de Educação, Cultura e Esporte. Dedica-se à defesa dos idosos,
sendo autor das Leis dos Estatutos do Idoso, da Igualdade Racial e da Pessoa
com Deficiência. Foi autor da fórmula 85/95, uma alternativa ao Fator
Previdenciário, permitindo a aposentadoria integral às mulheres que somavam 85
e aos homens que somavam 95 entre idade e tempo de contribuição ao INSS.
Coordena as Frentes Parlamentares Mistas que lutam contra as reformas
Trabalhista e Previdenciária.
Paulo Paim defende o
cumprimento da Ficha Limpa, como uma premissa para acabar com a “compra” de
parlamentares pelo Executivo, quando deseja aprovar projetos. Foi a favor de
uma constituinte exclusiva há dois anos, “num momento pontual, de crise”. Mas
alerta: “Há de se deixar bem claro que as conquistas sociais da Constituição
Cidadã de 88 e as clausulas pétreas não seriam tocadas”. O Brasil, afirma,
precisa de reformas: tributária, política, eleitoral e partidária. Trabalha
pela revogação da Emenda Constitucional 95, a do teto dos gastos, e da Reforma
Trabalhista. Essa, alerta, “é um crime contra os trabalhadores”. É a favor de
uma reforma de gestão na Previdência, “cobrando os sonegadores e devedores”.
Também é contra os privilégios parlamentares. É favorável ao fim do auxílio
moradia, da aposentadoria integral vitalícia e do foro privilegiado.
–
No Brasil, o presidente da República precisa de maioria no Congresso para
aprovar seus projetos. Sem essa maioria, ele precisa “negociar” com os
parlamentares. É o famoso “toma lá dá cá”. Como mudar esse quadro?
– Qualquer governo que não
tiver uma base de apoio consistente e com representatividade acaba ficando no
meio do caminho e refém dos interesses econômicos, corporativos, partidários e
pessoais. O que temos presenciado é a disputa do poder pelo poder. Esse Congresso
que está aí não tem nenhum compromisso com os anseios da população. Não se
pensa e não se age para desenvolver o país e avançar nas questões sociais e na
infraestrutura necessária para o crescimento. A população tem que se empoderar
da sua arma que é o voto, escolhendo candidatos comprometidos com as reais
necessidades da nossa gente. É preciso fortalecer e ampliar a fiscalização
sobre o Congresso e possibilitar mais transparência das ações dos
congressistas. Tudo tem que ser às claras. É fundamental que a lei da ficha
limpa seja cumprida. Temos que entender que a estrutura democrática funciona
como uma engrenagem, só trabalha em conjunto, com a devida independência de
cada um dos poderes. Se o governo for forte, com base consolidada, a tendência
é que as barganhas diminuam. Ela não será extinta totalmente, mas será o
primeiro passo para uma nova realidade.
–
O senhor é a favor da realização de uma Constituinte? Por quê?
– A Constituição Cidadã de
1988 é uma das cartas sociais mais avançadas do mundo e que eu tive o
privilégio de assinar junto com o PT. Temos é que cumprir a que já existe.
Quero lembrar que, há dois anos, quando o Brasil atravessou uma crise, eu
defendi a realização de uma constituinte para tratar exclusivamente sobre mudanças
no sistema político, partidário e eleitoral. Os membros dessa assembleia seriam
eleitos pelo voto direto e teriam que ser ficha limpa. Eles não poderiam
concorrer a outro cargo público após a conclusão dos trabalhos. Após a
definição do novo modelo partidário, político e eleitoral, eles voltariam para
suas atividades originais. O atual congresso não participaria destas eleições
nem da assembleia exclusiva. Para não ocorrer confusão, há de se deixar bem
claro que as conquistas sociais da Constituição Cidadã de 88 e as clausulas
pétreas não seriam tocadas. Mas, isso foi há dois anos, num momento pontual, de
profunda crise.
–
Ex-governadores e candidatos à presidência da República afirmam que o país
precisa passar por reformas. Qual a sua posição? Quais reformas o senhor
considera inadiáveis? Como aprová-las?
– O país precisa de uma
reforma tributária. Entendo que é preciso desburocratizar, simplificar,
aumentar a transparência e a fiscalização do sistema. A estrutura tributária
deve ser progressiva e com justiça social. Que os pobres paguem menos. Temos
que ter uma tributação menor sobre a produção e o consumo, e uma tributação
maior sobre a renda e o patrimônio. Também precisamos de uma reforma política,
eleitoral e partidária. A Emenda Constitucional 95, conhecida como teto dos
gastos, que congelou os investimentos públicos por 20 anos em saúde, educação,
segurança, entre outros, tem que ser revogada. A reforma trabalhista que está
aí é um crime contra os trabalhadores. Também temos que revogá-la. Por isso apresentei o Estatuto do Trabalho, a
nova CLT. O objetivo é resgatar e avançar nos direitos dos trabalhadores do
campo e da cidade. Já a reforma da Previdência do governo Temer tem por
objetivo acabar com o direito da aposentadoria e privatizar o sistema. A CPI da
Previdência mostrou que a Previdência é superavitária e que o problema é de
gestão. Portanto, reforma na Previdência, só de gestão, cobrando os sonegadores
e devedores.
–
Vivemos uma grande crise econômica, com milhões de desempregados, e o
descrédito da população na classe política. Em meio a esse cenário, como o
senhor interpreta a concessão de privilégios aos congressistas, como auxílio
moradia, emendas parlamentares, aposentadoria integral e vitalícia, foro
privilegiado e outros?
– Eu sou um dos primeiros
signatários da proposta de emenda à Constituição de autoria do senador Randolfe
Rodrigues que acaba com o auxilio moradia. Também sou favorável ao fim da
aposentadoria integral e vitalícia e do foro privilegiado. A minha aposentadoria
será igual ao sistema que defendo para todo cidadão. Eu contribuí por mais de
30 anos. Com relação às emendas parlamentares, eu criei um sistema de
distribuição democrático, republicano e transparente. Todos os 497 municípios
gaúchos, independentemente de partido político, já receberam uma emenda de
minha autoria. Muitos já estão recebendo pela segunda vez. Já a minha emenda de
bancada é direcionada, todos os anos, para a educação. Ela ajuda em muito o
funcionamento da UERGS. Creio que esse sistema que eu adotei poderia ser
utilizado pelos congressistas.
–
Qual o seu projeto para ajudar o Estado a sair da crise?
– A defesa dos interesses do
RS sempre foi uma forte característica do meu mandato. Lembro as questões dos
setores vitivinicultor, carvoeiro e moveleiro; a implantação do pólo naval, de
universidades, escolas técnicas, entre outros. Uma solução para a dívida do
Estado é prioridade no meu mandato. Do
total de R$ 104,2 bi da dívida, o RS ainda deve R$ 60 bi por uma dívida
iniciada em 1998, no valor de R$ 9,5 bi. O estado já pagou R$ 30 bi. O projeto
de lei nº 561 de 2015, de minha autoria, é uma solução viável ao readequar as
condições de financiamento, atualizando pelo INPC. Ou seja, faz uma repactuação
da dívida. E vai além ao sanar as dificuldades com o pagamento dos salários dos
servidores e retomar a capacidade de desenvolvimento e crescimento do estado,
gerando emprego e renda. Estou também
batalhando para regulamentar o anexo da Lei Kandir. Aliás, com essa lei o RS já
perdeu R$ 50 bi. O PLP 511 de 2018 precisa ser votado o quanto antes. Assim
caberá ao RS cerca de R$ 4 bilhões por ano.
Amanhã
é a vez do candidato do PP ao Senado, Luiz Carlos Heinze.
Um sujeito que desde 1987 está na política (eleito e cumprindo cargo ) não pode dizer de sã consciência que é metalúrgico; é político profissional, como tantos outros. Por isso sou adepto da campanha pela não reeleição. De ninguém, inclusive do distinto aí.
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