Votação do primeiro turno confirmou tendência de guinada à direta do eleitorado brasileiro. Marcelo Camargo/Agência Brasil
“O
nordestino é tão brasileiro como outro qualquer. No segundo turno, ampliaremos
essa vantagem. Restam apenas dois caminhos: o da prosperidade, liberdade,
família, o de estar ao lado de Deus (...) ou o caminho da Venezuela”.
Jair Bolsonaro.
"A
eleição de 2018 coloca muita coisa em jogo e muita coisa em risco".
Fernando Haddad.
“Quero um segundo turno sem vitimismos”. José Ivo Sartori.
“Vamos conversar com os partidos que estiveram no primeiro turno”.
Eduardo Leite.
CAMPANHA
ELEITORAL PARA O SEGUNDO TURNO COMEÇA DIA 12
A propaganda eleitoral
gratuita no rádio e TV para o segundo turno começa na próxima sexta-feira, dia
12, e termina no dia 26, dois dias antes da realização do segundo turno. Serão
dois blocos diários de 20 minutos, com 10 minutos para os candidatos à
Presidência da República e outros 10 minutos para os candidatos ao governo do
Estado. Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) que disputam o Palácio do
Planalto terão cinco minutos em cada bloco. O mesmo tempo para Eduardo Leite
(PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) para a disputa do governo gaúcho. (TSE)
LEITE
E SARTORI DISPUTARÃO O SEGUNDO TURNO
Os candidatos Eduardo Leite
(PSDB) e José Ivo Sartori (MDB) disputarão o segundo turno das eleições para o
governo do Rio Grande do Sul. O ex-prefeito de Pelotas fez 35% dos votos contra
31% do atual governador. O segundo turno será realizado no dia 28 de outubro.
Esta é a primeira eleição desde 1994 em que o PT não foi para o segundo turno
no Rio Grande do Sul. O candidato petista, Miguel Rossetto, ficou em terceiro
lugar, com 17% dos votos. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral TSE), o
candidato do PDT, Jairo Jorge, ficou em quarto lugar com 11% dos votos. Mateus
Bandeira (Novo) foi o quinto colocado 3% e Roberto Robaina, do PSOL, o sexto
com 0,6% dos votos. Com 33 anos, Eduardo Leite é o mais jovem aspirante ao
Palácio Piratini. É advogado e ex-prefeito de Pelotas. (Gaúcha ZH)
EDUARDO
LEITE QUER CONVERSAR COM OS PARTIDOS QUE DISPUTARAM A ELEIÇÃO NO PRIMEIRO TURNO
Em rápida entrevista em
Pelotas, logo após o final da apuração, Eduardo Leite (PSDB) que foi o primeiro
colocado no primeiro turno, sinalizou que deseja fazer alianças. Leite lembrou
que quase 70% dos eleitores gaúchos não votaram em José Ivo Sartori (MDB).
Disse que a população sinalizou que deseja um novo caminho, “quer mais, quer
uma evolução”. Nestes dias que antecedem o começo da campanha no rádio e na TV,
Eduardo Leite vai buscar formalizar alianças. Ao mesmo tempo, se mostrou
preocupado com o futuro do seu partido que, com Alckmin ficou em quarto lugar
na disputa presidencial (Gaúcha ZH)
“SARTORI:
QUERO UM SEGUNDO TURNO SEM VITIMISMO”
José Ivo Sartori (MDB)
disputa a reeleição ao Palácio Piratini contra Eduardo Leite (PSDB),
ex-prefeito de Pelotas. Sartori agradeceu ao apoio dos eleitores e afirmou que
“deseja um segundo turno sem vitimísmo”. Com 31,6% dos votos válidos no
primeiro turno, o emedebista declarou que “nunca viu uma eleição como essa”.
Para Sartori, a garantia de estar no segundo turno, em segundo lugar, demonstra
a “força política” e o “reconhecimento popular” de seu governo. “É uma
demonstração da nossa força, mesmo com todas as atitudes que tomamos e da forma
como implementamos nosso projeto no Estado” – afirmou o governador. (Gaúcha
ZH)
VAN
HATTEN, DEPUTADO FEDERAL MAIS VOTADO DO RS
Marcelo Van Hattem, do Novo,
é o deputado federal mais votado na eleição realizada neste domingo. Com 32
anos, formado em Relações Internacionais e com mestrado em Ciências Políticas,
Van Hattem foi eleito com mais de 345 mil votos. Natural de Dois Irmãos, foi
eleito vereador com 18 anos, em 2004. Concorreu a deputado estadual em 2014 e
foi o primeiro suplente do PP, exercendo o mandato de fevereiro de 2015 a março
de 2018. Saiu do PP para filiar-se ao Novo. É o único deputado federal eleito
pelo Novo. A bancada gaúcha na Câmara Federal tem 31 cadeiras. (Gaúcha ZH)
GAÚCHOS
REELEGEM 19 DOS SEUS 31 DEPUTADOS FEDERAIS
Dos atuais 31 deputados
federais gaúchos, 19 conseguiram se reeleger o que representa uma renovação de
38%. O PT, que elegeu 8 deputados em 2014, viu sua bancada encolher para 5
deputados nesta eleição. Ainda assim, continua como a maior bancada entre os
deputados federais do Rio Grande do Sul, seguido pelo MDB e pelo PP, com quatro
cadeiras cada um. Os dois partidos que tinham uma bancada com 5 deputados,
perderam um cada. Um nome simbólico é do Emídio Perondi, do MDB. Em 2014, foi
eleito para o sexto mandato com 109 mil votos. Ontem, fez apenas 38 mil,
ficando fora da Câmara Federal. O PDT manteve suas 3 cadeiras e o PTB que tinha
três deputados, elegeu dois. Uma novidade na bancada gaúcha a partir de 2019
será Fernanda Melchionna, vereadora em Porto Alegre pelo PSOL. Já o PSL,
partido de Jair Bolsonaro, terá 3 deputados federais e o Novo, em sua primeira
eleição para a Câmara Federal, terá um deputado. (Correio do Povo)
SENADO: UMA CONFIRMAÇÃO E UMA SURPRESA
Os senadores eleitos pelo
Rio Grande do Sul são Luiz Carlos Heinze, do (PP) e Paulo Paim, do PT. Heinze
que queria ser candidato ao governo do Estado, surpreendeu ao se eleger com 2,3
milhões de votos quando as pesquisas indicavam que ele ficaria atrás de Paulo
Paim e José Fogaça. Com 68 anos, Heinze é engenheiro agrônomo natural de
Candelária. Em 2014 ele foi eleito deputado federal mais votado pelo PP. Foi um
dos primeiros integrantes do PP que declarou apoio a Jair Bolsonaro (PSL) mesmo
que o seu partido tenha coligado com o PSDB de Geraldo Alckmin. Metalúrgico e
sindicalista atuante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Paulo Paim, 68
anos, é senador desde 2002 e se elegeu pela terceira vez consecutiva para o
Senado. Paim nunca perdeu uma eleição. (Gaúcha ZH)
RENOVAÇÃO
NA ASSEMBLEIA DO RS CHEGA A 54%
O PSL, partido do
presidenciável Jair Bolsonaro, estreia na Assembleia Legislativa do RS com 4
deputados, dois deles os mais votados, o tenente coronel Zucco e Ruy Irigaray.
Além do PSL, Novo, DEM, Solidariedade e Podemos entraram na nova composição da
Assembleia. Por outro lado, PCdoB, PPL e PV perderam as cadeiras conquistadas
em 2014. A partir de 2019, 17 partidos terão representantes na Assembleia, dois
a mais que na atual legislatura. A renovação chega a 54%. O PT e o MDB terão as
duas maiores bancadas, com oito deputados cada um. (Correio do Povo)
DE
DILMA A EDUARDO SUPLECY: OS GRANDES PERDEDORES DA DISPUTA AO SENADO
Marcada pela polarização, a
eleição de 2018 registrou surpresas na disputa ao Senado porque muitos nomes
conhecidos da política não conseguiram uma vaga. O caso que mais chamou atenção
foi o de Dilma Rousseff (PT) em Minas Gerais, que acabou ficando em quarto
lugar. Em São Paulo, o nome que estava liderando todas as pesquisas, Eduardo
Suplicy (PT) também não se elegeu, ficando em terceiro lugar. Já no Rio de
Janeiro, outro petista, Lindbergh Farias, ficou em quarto lugar. No Paraná,
Roberto Requião (MDB) e o ex-governador Beto Richa (PSDB) também não
conseguiram se eleger. Cristovam Buarque, no Distrito Federal, também não
manteve seu mandato registrando apenas 12% dos votos. Em Pernambuco, Mendonça
Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) também ficaram fora do Senado. Outro candidato
à reeleição que chamou a atenção foi Magno Malta (PR), que chegou a ser
cogitado para ser vice de Bolsonaro, não foi reeleito no Espírito Santo. No
Maranhão, Edison Lobão (MDB) e Sarney Filho (PV) igualmente ficaram sem vaga no
Senado. No Amazonas, a atual senadora
Vanessa Grazziotin (PCdoB) perdeu a vaga no Senado e o mesmo aconteceu no Ceará
com Eunicio de Oliveira (MDB), atual presidente do Senado. E em Roraima, Romero
Jucá (MDB), também não conseguiu se manter no Senado por mais 8 anos. Líder de
vários governos, figura conhecida nacionalmente, Jucá ficou fora por ser contra
a Operação Lava Jato e também por ser contra os refugiados venezuelanos. (UOL)
MAIA
PEDIRÁ BENÇÃO DE BOLSONARO
Um dos primeiros a aderir a
Jair Bolsonaro no segundo turno deverá ser o presidente da Câmara Federal,
deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), cuja reeleição ao cargo ficou ameaçada diante
do tsunami que se abateu sobre a composição da Casa. A aliança que construiu com o Centrão já não
é suficiente para lhe garantir a permanência, pois o PSL de Bolsonaro passa a
ser o novo eixo em torno do qual se aglutinará a maioria em caso de vitória do
capitão no segundo turno. (Estadão)
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