Políticos do PSL carioca confeccionaram e quebraram uma placa de rua com o nome da vereador assassinada Marielle Franco.
“Nunca
mais, nunca mais a escravatura, nunca mais a ditadura, nunca mais o fascismo e
o nazismo, nunca mais o comunismo, nunca mais o racismo, nunca mais a
discriminação”. Ministro Dias Toffoli, presidente do STF, na
sessão especial do Tribunal comemorativa dos 30 anos da Constituição Federal.
CONTAGEM
REGRESSIVA
Faltam 2 dias para a
realização do primeiro turno.
Rio Grande do Sul
EDUARDO
LEITE LIDERA PESQUISA
A pesquisa apresentada nesta
quinta-feira (4) pelo Instituto Methodus mostra Eduardo Leite, candidato do
PSDB ao Palácio Piratini, com 5,67% à frente de José Ivo Sartori (MDB),
candidato à reeleição. Em terceiro surge o candidato do PT, Miguel Rossetto, com
12,2%, seguido de Jairo Jorge (PDT) com 9,5% de intenções de voto. A pesquisa
foi realizada entre os dias 28 de setembro e 3 de outubro e ouviram 1 mil e 500
eleitores. Se as urnas confirmarem esta pesquisa, será a primeira vez que o PT
vai ficar da disputa do segundo turno desde a eleição de Tarso Genro que venceu
a eleição no primeiro turno, em 2010 (Gaúcha ZH)
TRE
FARÁ SORTEIO DE URNAS PARA VOTAÇÃO PARALELA
Na manhã deste sábado serão
sorteadas, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 12 urnas
eletrônicas entre todas as seções do Rio Grande do Sul. As quatro primeiras
urnas sorteadas serão submetidas a votação paralela e, destas, uma deverá ser
de Porto Alegre. As demais serão submetidas à auditoria, mediante verificação
de autenticidade e integridade dos sistemas nelas instalados. A votação
paralela ocorrerá no domingo da eleição, dia 7, no período das 8h às 17h, no
andar térreo do Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Em caso de
segundo turno, no dia 28 deste mês, o mesmo procedimento se repetirá, no mesmo
local e horário. (Jornal do Comércio)
TUCANO
É O QUE MAIS RECEBEU DOAÇÕES DE EMPRESÁRIOS
Entre os candidatos ao
Palácio Piratini, o ex-prefeito de Pelotas, Eduardo leite (PSDB) é o que
recebeu mais recursos para a campanha, até o momento. Ao todo, a arrecadação
ficou em R$ 3,9 milhões. Atrás dele aparece os candidatos Miguel Rossetto (PT),
com R$ 3,3 milhões e José Ivo Sartori (MDB) com R$ 2,5 milhões. Jairo Jorge
(PDT), declarou receita de R$ 2,3 milhões. A campanha do tucano obteve pelo
menos R$ 405 mil junto a pessoas físicas ligadas a grandes grupos empresariais.
Em segundo lugar aparece a campanha de Mateus Bandeira (Novo) com R$ 290 mil.
Já o governador Ivo Sartori recebeu R$ 250 mil de sócios de construtoras e do
setor de carvão. Jairo Jorge (PDT) obteve R$ 70 mil de pessoas jurídicas
ligadas a construtoras. (Correio do Povo)
Brasil
INSTITUTO PARANÁ: CRESCE
POSSIBILIDADE DE BOLSONARO VENCER NO PRIMEIRO TURNO
O Instituto Paraná acaba de
divulgar mais uma pesquisa ao Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro (PSL)
confirma o primeiro lugar com 34,9% das intenções de voto. Fernando Haddad,
candidato do PT, permanece em segundo com 21,8% das intenções de voto. O
levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de outubro com margem de erro de
2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Jair Bolsonaro tem 41% dos votos
válidos e, segundo analistas, cresce a possibilidade de Bolsonaro vencer no
primeiro turno. (Instituto Paraná)
DATAFOLHA
PARA PRESIDENTE: BOLSONARO TEM 39%, E HADDAD 25% DOS VOTOS VÁLIDOS
O candidato à Presidência da
República, Jair Bolsonaro (PSL), segue liderando na pesquisa Datafolha de
intenção de voto, divulgada na noite desta quinta-feira (4). Considerando os
votos válidos, o capitão da reserva tem 39%, contra 25% de Fernando Haddad (PT)
e 13% de Ciro Gomes (PDT). Geraldo Alckmin (PSDB), aparece em quarto lugar com
9% das intenções de voto. Foram ouvidos 10.178 eleitores em 389 municípios. A
margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. (G1)
NO
ÚLTIMO DEBATE, BOLSONARO E HADDAD VIRAM ALVO DE ATAQUES
No último debate entre os
presidenciáveis antes da votação do primeiro turno, na Rede Globo, o candidato
do PSL, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, foi alvo de
críticas contundentes dos participantes por ter se ausentado do encontro. Os
médicos que tratam do candidato o proibiram de participar do debate. No estúdio
da Globo, no Rio, o candidato do PT, Fernando Haddad, que está em segundo lugar
nas sondagens eleitorais, foi constantemente confrontado pelas denúncias de
corrupção durante as gestões de seu partido no Palácio do Planalto. Mais uma
vez, os candidatos que ocupam posições intermediárias nas pesquisas tentaram se
colocar como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Haddad. A ausência de
Bolsonaro, que alegou recomendações médicas para não ir ao debate, mas concedeu
uma longa entrevista à TV Record, foi questionada pela maioria dos
participantes. Outra característica do debate, com um candidato escolhendo a
quem perguntar, foi a presença de “dobradinhas”. Na maioria das vezes, Boulos
(PSOL) questionou Haddad (PT) e o inverso também aconteceu7. (Gaúcha ZH)
UMA
CONSTATAÇÃO: NENHUM DEBATE ENTRE OS LÍDERES NAS PESQUISAS PARA O PLANALTO
A colunista Vera Magalhães,
do jornal O Estado de São Paulo, lembra que o eleitor vai às urnas no domingo,
7, sem ter assistido um único debate com a participação dos dois líderes das
pesquisas eleitorais. A saída de cena de Jair Bolsonaro em razão do atentado
que sofreu praticamente coincidiu com a entrada de Fernando Haddad na disputa,
no lugar de Lula. É ruim para o processo de escolha que não se tenha assistido
nenhum debate entre ambos, principalmente porque a polarização entre ele é o
que move o voto em 2018. Sem uma discussão direta, o embate entre aqueles mais
cotados para presidir o País nos próximos quatro anos ocorre por meios
indiretos – entrevistas, propagandas, postagens nas redes sociais – e, muitas
vezes, cheio de fake News, mistificação e simplificações grosseiras de ambos os
lados (Vera Magalhães/ Estadão)
Votar
é mais que fazer escolhas, é definir destinos.
Apenas 48 horas nos separam
das eleições do primeiro turno. Um período pequeno para uma grande esperança.
De recuperação de um quadriênio que se mostrou repleto de dificuldades e de
decepções, desde a última vez que os brasileiros foram às urnas para eleger
nosso presidente, nossos governadores, nossos senadores e nossos deputados
federais e estaduais.
Nesse curto espaço de tempo
descobrimos que vários deles traíram a nossa confiança. Por desonestidade,
falta de ética e apego as suas próprias causas e não as da população. Ou seja,
erramos na escolha. Talvez por ingenuidade, desleixo, desinteresse, sei lá. O
fato é que nos deixamos enganar.
Mas como a história nos
mostra que é na adversidade que evoluímos, o interesse pela política passou a fazer
parte das preocupações dos brasileiros. Antes tarde do que nunca. “A dor ensina
a gemer”, diz o ditado. No caso específico, tamanha é a decepção com a classe
política, dá para dizer que ensina a gritar. Ou digitar, se considerarmos a
transformação das redes sociais num palanque de opiniões críticas e muitas
vezes conflitantes.
E foi ai, no meu
entendimento, que exageramos na dose do remédio. Que nos fez passar da
credulidade singela para a desconfiança generalizada, travestida de vingança. E
tudo o que é feito com ódio, com raiva, já diz a sabedoria popular, cega. Deixamos
de lado os sentimentos castiços do coração e empoderamos o fígado e seus
sentimentos impuros.
Tivéssemos dado ao cérebro a
importância devida, certamente teríamos feito melhores escolhas e tomado
medidas mais produtivas. Mas para isso precisaríamos ter o discernimento
provocado pelo raciocínio cognitivo, próprio de quem teve acesso a uma educação
de qualidade, artigo este em falta no território nacional.
Mas mesmo isso não serve
como desculpa para nossos equívocos eleitorais. Nunca em tempo algum houve tanta
disponibilidade de acesso a informação. Bastaria uma breve consulta ao Google para
saber do histórico do candidato enquanto cidadão e homem público. Ou quem sabe
maior interesse pelos assuntos políticos divulgados pela imprensa.
Pois bem, cientes da
necessidade de apurar o processo decisório do voto, acabamos excedendo o limite
da razoabilidade. E foi ai que surgiram as Fake News. As notícias falsas. A
desinformação, caminho paralelo ao desinteresse anterior. E as motivações são
as mesmas. Iludir e induzir ao erro. Muitos já se deram conta disso, mas um
contingente expressivo de eleitores ainda não. E novamente estão servindo de
massa de manobra de interesses escusos.
Mas nunca é tarde para
corrigir rumos. Lembre-se que quando você estiver na solidão da cabine de
votação o único aconselhamento que terá será o da sua consciência. Ali, naquele
momento, você estará definindo qual será o seu destino, o destino da sua
família, do seu estado e do seu país, nos próximos quatro anos.
Por isso, antes de apertar
as teclas da urna eletrônica, esqueça os modismos, as tendências estereotipadas,
os compromissos com candidatos pouco confiáveis e seja você mesmo, com seus
sonhos, metas e aspirações. Ninguém conhece melhor os seus problemas do que você
e acredite, ninguém tem o poder de solucioná-los sem a sua participação. E
tudo começa pelo voto. Pense nisso.
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