sexta-feira, 5 de outubro de 2018








Políticos do PSL carioca confeccionaram e quebraram uma placa de rua com o nome da vereador assassinada Marielle Franco.







“Nunca mais, nunca mais a escravatura, nunca mais a ditadura, nunca mais o fascismo e o nazismo, nunca mais o comunismo, nunca mais o racismo, nunca mais a discriminação”. Ministro Dias Toffoli, presidente do STF, na sessão especial do Tribunal comemorativa dos 30 anos da Constituição Federal.












CONTAGEM REGRESSIVA
Faltam 2 dias para a realização do primeiro turno.

Rio Grande do Sul

EDUARDO LEITE LIDERA PESQUISA

A pesquisa apresentada nesta quinta-feira (4) pelo Instituto Methodus mostra Eduardo Leite, candidato do PSDB ao Palácio Piratini, com 5,67% à frente de José Ivo Sartori (MDB), candidato à reeleição. Em terceiro surge o candidato do PT, Miguel Rossetto, com 12,2%, seguido de Jairo Jorge (PDT) com 9,5% de intenções de voto. A pesquisa foi realizada entre os dias 28 de setembro e 3 de outubro e ouviram 1 mil e 500 eleitores. Se as urnas confirmarem esta pesquisa, será a primeira vez que o PT vai ficar da disputa do segundo turno desde a eleição de Tarso Genro que venceu a eleição no primeiro turno, em 2010 (Gaúcha ZH)

TRE FARÁ SORTEIO DE URNAS PARA VOTAÇÃO PARALELA

Na manhã deste sábado serão sorteadas, no plenário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), 12 urnas eletrônicas entre todas as seções do Rio Grande do Sul. As quatro primeiras urnas sorteadas serão submetidas a votação paralela e, destas, uma deverá ser de Porto Alegre. As demais serão submetidas à auditoria, mediante verificação de autenticidade e integridade dos sistemas nelas instalados. A votação paralela ocorrerá no domingo da eleição, dia 7, no período das 8h às 17h, no andar térreo do Prédio 50 da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Em caso de segundo turno, no dia 28 deste mês, o mesmo procedimento se repetirá, no mesmo local e horário. (Jornal do Comércio) 

TUCANO É O QUE MAIS RECEBEU DOAÇÕES DE EMPRESÁRIOS

Entre os candidatos ao Palácio Piratini, o ex-prefeito de Pelotas, Eduardo leite (PSDB) é o que recebeu mais recursos para a campanha, até o momento. Ao todo, a arrecadação ficou em R$ 3,9 milhões. Atrás dele aparece os candidatos Miguel Rossetto (PT), com R$ 3,3 milhões e José Ivo Sartori (MDB) com R$ 2,5 milhões. Jairo Jorge (PDT), declarou receita de R$ 2,3 milhões. A campanha do tucano obteve pelo menos R$ 405 mil junto a pessoas físicas ligadas a grandes grupos empresariais. Em segundo lugar aparece a campanha de Mateus Bandeira (Novo) com R$ 290 mil. Já o governador Ivo Sartori recebeu R$ 250 mil de sócios de construtoras e do setor de carvão. Jairo Jorge (PDT) obteve R$ 70 mil de pessoas jurídicas ligadas a construtoras. (Correio do Povo) 

Brasil

INSTITUTO PARANÁ: CRESCE POSSIBILIDADE DE BOLSONARO VENCER NO PRIMEIRO TURNO

O Instituto Paraná acaba de divulgar mais uma pesquisa ao Palácio do Planalto. Jair Bolsonaro (PSL) confirma o primeiro lugar com 34,9% das intenções de voto. Fernando Haddad, candidato do PT, permanece em segundo com 21,8% das intenções de voto. O levantamento foi realizado entre os dias 2 e 4 de outubro com margem de erro de 2 pontos percentuais para cima ou para baixo. Jair Bolsonaro tem 41% dos votos válidos e, segundo analistas, cresce a possibilidade de Bolsonaro vencer no primeiro turno. (Instituto Paraná)

DATAFOLHA PARA PRESIDENTE: BOLSONARO TEM 39%, E HADDAD 25% DOS VOTOS VÁLIDOS

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), segue liderando na pesquisa Datafolha de intenção de voto, divulgada na noite desta quinta-feira (4). Considerando os votos válidos, o capitão da reserva tem 39%, contra 25% de Fernando Haddad (PT) e 13% de Ciro Gomes (PDT). Geraldo Alckmin (PSDB), aparece em quarto lugar com 9% das intenções de voto. Foram ouvidos 10.178 eleitores em 389 municípios. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. (G1)

NO ÚLTIMO DEBATE, BOLSONARO E HADDAD VIRAM ALVO DE ATAQUES

No último debate entre os presidenciáveis antes da votação do primeiro turno, na Rede Globo, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, líder nas pesquisas de intenção de voto, foi alvo de críticas contundentes dos participantes por ter se ausentado do encontro. Os médicos que tratam do candidato o proibiram de participar do debate. No estúdio da Globo, no Rio, o candidato do PT, Fernando Haddad, que está em segundo lugar nas sondagens eleitorais, foi constantemente confrontado pelas denúncias de corrupção durante as gestões de seu partido no Palácio do Planalto. Mais uma vez, os candidatos que ocupam posições intermediárias nas pesquisas tentaram se colocar como alternativas à polarização entre Bolsonaro e Haddad. A ausência de Bolsonaro, que alegou recomendações médicas para não ir ao debate, mas concedeu uma longa entrevista à TV Record, foi questionada pela maioria dos participantes. Outra característica do debate, com um candidato escolhendo a quem perguntar, foi a presença de “dobradinhas”. Na maioria das vezes, Boulos (PSOL) questionou Haddad (PT) e o inverso também aconteceu7. (Gaúcha ZH) 

UMA CONSTATAÇÃO: NENHUM DEBATE ENTRE OS LÍDERES NAS PESQUISAS PARA O PLANALTO


A colunista Vera Magalhães, do jornal O Estado de São Paulo, lembra que o eleitor vai às urnas no domingo, 7, sem ter assistido um único debate com a participação dos dois líderes das pesquisas eleitorais. A saída de cena de Jair Bolsonaro em razão do atentado que sofreu praticamente coincidiu com a entrada de Fernando Haddad na disputa, no lugar de Lula. É ruim para o processo de escolha que não se tenha assistido nenhum debate entre ambos, principalmente porque a polarização entre ele é o que move o voto em 2018. Sem uma discussão direta, o embate entre aqueles mais cotados para presidir o País nos próximos quatro anos ocorre por meios indiretos – entrevistas, propagandas, postagens nas redes sociais – e, muitas vezes, cheio de fake News, mistificação e simplificações grosseiras de ambos os lados (Vera Magalhães/ Estadão)












Votar é mais que fazer escolhas, é definir destinos.




Apenas 48 horas nos separam das eleições do primeiro turno. Um período pequeno para uma grande esperança. De recuperação de um quadriênio que se mostrou repleto de dificuldades e de decepções, desde a última vez que os brasileiros foram às urnas para eleger nosso presidente, nossos governadores, nossos senadores e nossos deputados federais e estaduais.

Nesse curto espaço de tempo descobrimos que vários deles traíram a nossa confiança. Por desonestidade, falta de ética e apego as suas próprias causas e não as da população. Ou seja, erramos na escolha. Talvez por ingenuidade, desleixo, desinteresse, sei lá. O fato é que nos deixamos enganar.

Mas como a história nos mostra que é na adversidade que evoluímos, o interesse pela política passou a fazer parte das preocupações dos brasileiros. Antes tarde do que nunca. “A dor ensina a gemer”, diz o ditado. No caso específico, tamanha é a decepção com a classe política, dá para dizer que ensina a gritar. Ou digitar, se considerarmos a transformação das redes sociais num palanque de opiniões críticas e muitas vezes conflitantes.

E foi ai, no meu entendimento, que exageramos na dose do remédio. Que nos fez passar da credulidade singela para a desconfiança generalizada, travestida de vingança. E tudo o que é feito com ódio, com raiva, já diz a sabedoria popular, cega. Deixamos de lado os sentimentos castiços do coração e empoderamos o fígado e seus sentimentos impuros.

Tivéssemos dado ao cérebro a importância devida, certamente teríamos feito melhores escolhas e tomado medidas mais produtivas. Mas para isso precisaríamos ter o discernimento provocado pelo raciocínio cognitivo, próprio de quem teve acesso a uma educação de qualidade, artigo este em falta no território nacional.

Mas mesmo isso não serve como desculpa para nossos equívocos eleitorais. Nunca em tempo algum houve tanta disponibilidade de acesso a informação. Bastaria uma breve consulta ao Google para saber do histórico do candidato enquanto cidadão e homem público. Ou quem sabe maior interesse pelos assuntos políticos divulgados pela imprensa.

Pois bem, cientes da necessidade de apurar o processo decisório do voto, acabamos excedendo o limite da razoabilidade. E foi ai que surgiram as Fake News. As notícias falsas. A desinformação, caminho paralelo ao desinteresse anterior. E as motivações são as mesmas. Iludir e induzir ao erro. Muitos já se deram conta disso, mas um contingente expressivo de eleitores ainda não. E novamente estão servindo de massa de manobra de interesses escusos.

Mas nunca é tarde para corrigir rumos. Lembre-se que quando você estiver na solidão da cabine de votação o único aconselhamento que terá será o da sua consciência. Ali, naquele momento, você estará definindo qual será o seu destino, o destino da sua família, do seu estado e do seu país, nos próximos quatro anos.


Por isso, antes de apertar as teclas da urna eletrônica, esqueça os modismos, as tendências estereotipadas, os compromissos com candidatos pouco confiáveis e seja você mesmo, com seus sonhos, metas e aspirações. Ninguém conhece melhor os seus problemas do que você e acredite, ninguém tem o poder de solucioná-los sem a sua participação. E tudo começa pelo voto. Pense nisso.  







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