segunda-feira, 15 de outubro de 2018






Bombeiro retira do lago o computador do operador financeiro do esquema de Sérgio Cabral. Twitter.







"Ou nós colocamos as coisas nos trilhos para sair dessa com liberdade, com respeito, ou nós vamos muito mal. Se a imprensa não ajudar, essa campanha não vai terminar bem. Não é assim que se ganha uma eleição. A democracia está em risco. Acordem". Fernando Haddad criticando o mau uso das redes sociais pelos adeptos da candidatura de Bolsonaro.










CONTAGEM REGRESSIVA
Faltam 13 dias para o segundo turno

Rio Grande do Sul

PDT DECIDE HOJE SE APOIA SARTORI OU EDURADO LEITE

Quarta colocada na eleição ao Palácio Piratini com pouco mais de 11% dos votos, legenda reúne hoje o diretório estadual para definir o rumo. Jairo Jorge que foi o candidato do partido, diz que “defenderá “apoio crítico” a um dos candidatos, embora não revele publicamente sua preferência. O encontro do diretório está marcado para às 19h. “Ainda que não vitorioso, o PDT saiu fortalecido. Não sou favorável a voto branco ou nulo. Por isso, eu defendo que adotemos o apoio crítico, mantendo as críticas, mas buscando a candidatura que tenha maior proximidade com os nossos princípios. Vou externar meinha posição somente na reunião desta noite”, disse Jairo. (Gaúcha ZH)

LICENÇA PARA CAMPANHA

O governador José Ivo Sartori, candidato à reeleição ao governo gaúcho, entra em licença a partir de hoje. Autorizado pela mesa diretora da Assembleia Legislativa sem remuneração, Sartori se licenciou para fazer campanha para o segundo turno. O vice José Cairoli (PSD) assume o governo até o dia 28, data final da licença do governador (Correio do Povo)

Brasil

PESQUISA BTG PACTUAL MANTÉM BOLSONARO EM PRIMEIRO

Pesquisa do banco BTG Pactual divulgada esta manhã mantém Jair Bolsonaro (PSL) em primeiro com 51% das intenções de voto contra 35% de Fernando Haddad, do PT. Votos brancos e nulos são 5% e não vão votar em nenhum dos dois é 6%. Considerando os votos válidos, Bolsonaro aparece 59% das intenções de voto contra 41% de Fernando Haddad. 

PSL TERÁ A MAIOR FATIA DO FUNDO PARTIDÁRIO A PARTIR DE 2019

O grande crescimento da bancada do PSL na Câmara Federal garantirá ao partido do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) a maior fatia do Fundo Partidário a partir do ano que vem. Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a sigla receberá em torno de R$ 110 milhões em recursos do fundo – abastecido com verbas públicas – ao longo de 2019. O valor é mais de 17 vezes maior que o embolsado pela sigla em 2017, último ano com números mensais consolidados, quando recebeu R$ 6,2 milhões. Apesar de ter ficado com a melhor bancada na Casa para a próxima legislatura, o PT ficará em segundo lugar na divisão do dinheiro. Isso ocorre porque o critério para calcular o fundo é o número de votos válidos obtidos pelos partidos, não o número de deputados eleitos (Jornal do Comércio)

FH BATE À PORTA DE FHC

Fernando Haddad (PT) disse estar disposto a “abrir a porta” para um “diálogo com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O ex-presidente, em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, disse estar “sendo coagido moralmente” a um apoio ao PT depois de anos de ataques contra ele, vindos do partido. “Se depender de mim, essa porta será aberta, em nome da democracia “, disse Haddad. Ao mesmo tempo, FHC sofre pressão de parte do partido para não dar apoio ao ex-presidente da república (Estadão)

HADDAD ENSAIA AUTOCRÍTICA, MAS TEMA AINDA DIVIDE O PT

Ao citar a falta de controle nas empresas públicas nos governos do PT, o presidenciável Fernando Haddad (PT) tem adotado um tom que não reproduz posicionamento oficial do partido, segundo avaliação de integrantes da campanha petista. Trata-se de opinião pessoa de Fernando Haddad e de poucas lideranças que decidiram reconhecer falhas nos governos petistas. Embora funcione como tentativa de antídoto aos ataques do adversário, Jair Bolsonaro (PSL), a autocrítica sobre o combate à corrupção é algo anterior ao segundo turno no caso de Haddad. “Faltou controle interno nas estatais. Isso é claro. Diretores ficaram soltos para promover corrupção e enriquecer pessoalmente”, disse Haddad neste final de semana. Haddad já havia se posicionado fora do script partidário em relação a outro tema polêmico no PT, quando disse que, se eleito, o ex-ministro José Dirceu não participará de seu governo. (O Globo)

“ELE É O CARA MAIS BAIXO QUE CONHECI NA VIDA PÚBLICA”

O candidato do PT à Presidência da República, Fernando Haddad, definiu Jair Bolsonaro com esta frase: “dele não esperava outra coisa. Ele é o cara mais baixo que conheci na vida pública. Não é nem do baixo clero do Congresso, é do porão”. Esta definição Bolsonaro por Fernando Haddad foi dada em entrevista ao jornal espanhol El País, no último sábado, e publicada hoje. “Estamos vivendo a crise do neoliberalismo. Escrevi, ainda em 1990, que quando viesse a crise financeira, o mundo desenvolvido protegeria sua riqueza e deixaria a periferia à deriva e a base da violência. Estamos vivendo este momento, de degradação pelo fim do neoliberalismo”, assim Haddad explica o crescimento da candidatura de Jair Bolsonaro. Na mesma entrevista, o candidato do PT diz que “a democracia corre risco no Brasil. Estamos há cinco em que as instituições não estão bem. E com uma figura como Bolsonaro à frente do Executivo corremos o risco de ele ser expelido pelo sistema. Nada disso está excluído”. (El País)

DE ATOR PORNÔ A HERDEIRO DA MONARQUIA, A ECLÉTICA BANCADA DE BOLSONARO NA CÂMARA


Militares, policiais, outsiders, ator que já gravou filme pornô, descendente da família real brasileira, ex- nadador olímpico, líderes de movimento pró- impeachment de Dilma Rousseff (PT), jornalista processada por plágio, candidatos à reeleição ou apenas concorrentes fracassados em outras disputas que colaram à imagem de Jair Bolsonaro. Assim é formada a eclética bancada que o partido do presidenciável, o PSL, fez na Câmara Federal nesse ano. Entre os 52 eleitos, a segunda maior bancada atrás apenas do PT, há 3 que se declaram negros, 14 pardos e 35 brancos. Nove são mulheres. A frente da bala é expressiva: ao menos 22 já trabalharam ou atuam em órgãos de segurança privada ou pública, como as Forças Armadas, empresas particulares, polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal. A média de idade é jovem, 45 anos. E quase a metade, 24, nunca havia disputado um mandato eletivo. Os dados foram retirados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em matéria publicada hoje pelo El País.    










Uma campanha para ser esquecida



O acirramento da campanha presidencial, que graças à Deus não é reproduzido, pelo menos até o momento, pela campanha estadual, ultrapassou todo e qualquer limite de civilidade. Virou guerra entre inimigos declarados e com exércitos fanatizados e impiedosos. Uma briga onde vale mentir, xingar, ameaçar e até agredir fisicamente. Algo nunca visto. E o pior, sob total domínio da irracionalidade e do ódio.

Exagero? Como explicar então a divulgação indiscriminada de notícias falsas, as chamadas fake news, publicadas e compartilhadas sem nenhuma preocupação com suas veracidades? Ou o rompimento de relações fraternas entre familiares, amigos e colegas, pelo simples fato de estarem apoiando candidatos diferentes?

Ou a agressão física gratuita, por alguém estar usando uma camiseta com as cores vermelha ou amarela? Isto sem falar no crescimento de práticas detestáveis e incivilizadas como o feminicídio, a homofobia e a misoginia, e na apologia pela volta da ditadura.

Coisas impensáveis em qualquer sociedade que se proponha ser minimamente desenvolvida. E pensar que até pouco tempo ecoava nas ruas clamores pelo combate à corrupção, pela melhoria da qualidade do ensino público e do atendimento à saúde, pela redução da criminalidade e tantas outras pautas importantes. Onde foram parar nossas prioridades?

Por que limitar o debate da campanha eleitoral, que irá definir quem conduzirá o destino do país nos próximos quatro anos, à discussão rasa e improdutiva do nós contra eles? Não seria mais lógico usar toda essa energia na comparação de propostas e planos de governo? Então por que não é dado espaço para tanto?


Onde pretendemos chegar com essa desunião? Com toda essa passionalidade predatória? Essa é a questão. Como um governo surgido da fragmentação política e social poderá encontrar condições de unir o país na busca da solução para os seus graves problemas? Na marra, na força, subjugando a democracia? Ou será que a intenção é essa mesma que estamos vendo, dividir o país? Nesse caso a pergunta final é: Que destino será dado a parte perdedora? Pensem nisso. 






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