Bombeiro retira do lago o computador do operador financeiro do esquema de Sérgio Cabral. Twitter.
"Ou nós colocamos as coisas nos trilhos para sair dessa com
liberdade, com respeito, ou nós vamos muito mal. Se a imprensa não ajudar, essa
campanha não vai terminar bem. Não é assim que se ganha uma eleição. A democracia está em risco. Acordem". Fernando Haddad criticando o mau uso das redes sociais pelos adeptos da candidatura de Bolsonaro.
CONTAGEM
REGRESSIVA
Faltam 13 dias para o
segundo turno
Rio Grande do Sul
PDT
DECIDE HOJE SE APOIA SARTORI OU EDURADO LEITE
Quarta colocada na eleição
ao Palácio Piratini com pouco mais de 11% dos votos, legenda reúne hoje o
diretório estadual para definir o rumo. Jairo Jorge que foi o candidato do
partido, diz que “defenderá “apoio crítico” a um dos candidatos, embora não revele
publicamente sua preferência. O encontro do diretório está marcado para às 19h.
“Ainda que não vitorioso, o PDT saiu fortalecido. Não sou favorável a voto
branco ou nulo. Por isso, eu defendo que adotemos o apoio crítico, mantendo as
críticas, mas buscando a candidatura que tenha maior proximidade com os nossos
princípios. Vou externar meinha posição somente na reunião desta noite”, disse
Jairo. (Gaúcha ZH)
LICENÇA
PARA CAMPANHA
O governador José Ivo
Sartori, candidato à reeleição ao governo gaúcho, entra em licença a partir de
hoje. Autorizado pela mesa diretora da Assembleia Legislativa sem remuneração,
Sartori se licenciou para fazer campanha para o segundo turno. O vice José
Cairoli (PSD) assume o governo até o dia 28, data final da licença do governador
(Correio do Povo)
Brasil
PESQUISA
BTG PACTUAL MANTÉM BOLSONARO EM PRIMEIRO
Pesquisa do banco BTG
Pactual divulgada esta manhã mantém Jair Bolsonaro (PSL) em primeiro com 51%
das intenções de voto contra 35% de Fernando Haddad, do PT. Votos brancos e
nulos são 5% e não vão votar em nenhum dos dois é 6%. Considerando os votos
válidos, Bolsonaro aparece 59% das intenções de voto contra 41% de Fernando
Haddad.
PSL
TERÁ A MAIOR FATIA DO FUNDO PARTIDÁRIO A PARTIR DE 2019
O grande crescimento da
bancada do PSL na Câmara Federal garantirá ao partido do presidenciável Jair
Bolsonaro (PSL) a maior fatia do Fundo Partidário a partir do ano que vem.
Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a sigla receberá em torno
de R$ 110 milhões em recursos do fundo – abastecido com verbas públicas – ao
longo de 2019. O valor é mais de 17 vezes maior que o embolsado pela sigla em
2017, último ano com números mensais consolidados, quando recebeu R$ 6,2
milhões. Apesar de ter ficado com a melhor bancada na Casa para a próxima
legislatura, o PT ficará em segundo lugar na divisão do dinheiro. Isso ocorre
porque o critério para calcular o fundo é o número de votos válidos obtidos
pelos partidos, não o número de deputados eleitos (Jornal do Comércio)
FH
BATE À PORTA DE FHC
Fernando Haddad (PT) disse
estar disposto a “abrir a porta” para um “diálogo com o ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso (PSDB). O ex-presidente, em entrevista ao jornal O Estado de
São Paulo, disse estar “sendo coagido moralmente” a um apoio ao PT depois de anos
de ataques contra ele, vindos do partido. “Se depender de mim, essa porta será
aberta, em nome da democracia “, disse Haddad. Ao mesmo tempo, FHC sofre
pressão de parte do partido para não dar apoio ao ex-presidente da república
(Estadão)
HADDAD
ENSAIA AUTOCRÍTICA, MAS TEMA AINDA DIVIDE O PT
Ao citar a falta de controle
nas empresas públicas nos governos do PT, o presidenciável Fernando Haddad (PT)
tem adotado um tom que não reproduz posicionamento oficial do partido, segundo
avaliação de integrantes da campanha petista. Trata-se de opinião pessoa de
Fernando Haddad e de poucas lideranças que decidiram reconhecer falhas nos
governos petistas. Embora funcione como tentativa de antídoto aos ataques do
adversário, Jair Bolsonaro (PSL), a autocrítica sobre o combate à corrupção é
algo anterior ao segundo turno no caso de Haddad. “Faltou controle interno nas
estatais. Isso é claro. Diretores ficaram soltos para promover corrupção e
enriquecer pessoalmente”, disse Haddad neste final de semana. Haddad já havia se
posicionado fora do script partidário em relação a outro tema polêmico no PT,
quando disse que, se eleito, o ex-ministro José Dirceu não participará de seu
governo. (O Globo)
“ELE
É O CARA MAIS BAIXO QUE CONHECI NA VIDA PÚBLICA”
O candidato do PT à Presidência
da República, Fernando Haddad, definiu Jair Bolsonaro com esta frase: “dele não
esperava outra coisa. Ele é o cara mais baixo que conheci na vida pública. Não
é nem do baixo clero do Congresso, é do porão”. Esta definição Bolsonaro por
Fernando Haddad foi dada em entrevista ao jornal espanhol El País, no último
sábado, e publicada hoje. “Estamos vivendo a crise do neoliberalismo. Escrevi,
ainda em 1990, que quando viesse a crise financeira, o mundo desenvolvido
protegeria sua riqueza e deixaria a periferia à deriva e a base da violência.
Estamos vivendo este momento, de degradação pelo fim do neoliberalismo”, assim
Haddad explica o crescimento da candidatura de Jair Bolsonaro. Na mesma
entrevista, o candidato do PT diz que “a democracia corre risco no Brasil.
Estamos há cinco em que as instituições não estão bem. E com uma figura como
Bolsonaro à frente do Executivo corremos o risco de ele ser expelido pelo
sistema. Nada disso está excluído”. (El País)
DE
ATOR PORNÔ A HERDEIRO DA MONARQUIA, A ECLÉTICA BANCADA DE BOLSONARO NA CÂMARA
Militares, policiais,
outsiders, ator que já gravou filme pornô, descendente da família real
brasileira, ex- nadador olímpico, líderes de movimento pró- impeachment de
Dilma Rousseff (PT), jornalista processada por plágio, candidatos à reeleição
ou apenas concorrentes fracassados em outras disputas que colaram à imagem de
Jair Bolsonaro. Assim é formada a eclética bancada que o partido do
presidenciável, o PSL, fez na Câmara Federal nesse ano. Entre os 52 eleitos, a
segunda maior bancada atrás apenas do PT, há 3 que se declaram negros, 14
pardos e 35 brancos. Nove são mulheres. A frente da bala é expressiva: ao menos
22 já trabalharam ou atuam em órgãos de segurança privada ou pública, como as
Forças Armadas, empresas particulares, polícias Civil, Militar e Rodoviária
Federal. A média de idade é jovem, 45 anos. E quase a metade, 24, nunca havia
disputado um mandato eletivo. Os dados foram retirados do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) em matéria publicada hoje pelo El País.
Uma
campanha para ser esquecida
O acirramento da campanha
presidencial, que graças à Deus não é reproduzido, pelo menos até o momento,
pela campanha estadual, ultrapassou todo e qualquer limite de civilidade. Virou
guerra entre inimigos declarados e com exércitos fanatizados e impiedosos. Uma
briga onde vale mentir, xingar, ameaçar e até agredir fisicamente. Algo nunca
visto. E o pior, sob total domínio da irracionalidade e do ódio.
Exagero? Como explicar então
a divulgação indiscriminada de notícias falsas, as chamadas fake news, publicadas
e compartilhadas sem nenhuma preocupação com suas veracidades? Ou o rompimento
de relações fraternas entre familiares, amigos e colegas, pelo simples fato de
estarem apoiando candidatos diferentes?
Ou a agressão física gratuita,
por alguém estar usando uma camiseta com as cores vermelha ou
amarela? Isto sem falar no crescimento de práticas detestáveis e incivilizadas
como o feminicídio, a homofobia e a misoginia, e na apologia pela volta da
ditadura.
Coisas impensáveis em
qualquer sociedade que se proponha ser minimamente desenvolvida. E pensar que
até pouco tempo ecoava nas ruas clamores pelo combate à corrupção, pela
melhoria da qualidade do ensino público e do atendimento à saúde, pela redução
da criminalidade e tantas outras pautas importantes. Onde foram parar nossas
prioridades?
Por que limitar o debate da
campanha eleitoral, que irá definir quem conduzirá o destino do país nos
próximos quatro anos, à discussão rasa e improdutiva do nós contra eles? Não
seria mais lógico usar toda essa energia na comparação de propostas e planos de
governo? Então por que não é dado espaço para tanto?
Onde pretendemos chegar com
essa desunião? Com toda essa passionalidade predatória? Essa é a questão. Como um
governo surgido da fragmentação política e social poderá encontrar condições de
unir o país na busca da solução para os seus graves problemas? Na marra, na força,
subjugando a democracia? Ou será que a intenção é essa mesma que estamos vendo,
dividir o país? Nesse caso a pergunta final é: Que destino será dado a parte
perdedora? Pensem nisso.
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